OPINIÃO: "À mulher de César não basta ser séria, também tem de o parecer"

Se a Fundação acha que a Câmara lhe deve dinheiro e a Câmara acha que os Legados dão é prejuízo e não tem nada a transferir para a Fundação, só há uma maneira de resolver isso, é em Tribunal 

Todos sabemos que há elementos da oposição que não têm ética, nem moral, nem personalidade para criticar quem quer que seja, porém isso não é desculpa para o Presidente Mário Pereira continuar a cometer os erros que comete. Acredito que ele está assessorado por pessoas que não têm conhecimentos à altura de desempenharem os cargos que ocupam, porque apenas foram nomeadas por questões de interesse partidário. Não percebem nada de gestão, nem de economia, nem de liderança. Pagam é um bom dízimo ao partido (os que pagam) e os outros tapam-se com a capa dos pais ou de outros familiares.
Eu votei no Prof. Mário Pereira e acreditei na sua honestidade, neste momento continuo a acreditar na honestidade, mas já deu para perceber que sofre dos mesmos pecadilhos do Rosa do Céu, tenta esconder o que deve ser completamente posto às claras.
Se a câmara herdou 13 milhões de euros de dívidas e sabemos que "só" 6 milhões eram a fornecedores, também deveríamos de ser informados dos valores que devem à câmara, doa a quem doer.

Se a Agroalpiarça tem 300.000 euros de dívidas isso é recuperável e pode-se fazer um acordo para que as rendas em atraso comecem a ser pagas.

Se a Fundação acha que a Câmara lhe deve dinheiro e a Câmara acha que os Legados dão é prejuízo e não tem nada a transferir para a Fundação, só há uma maneira de resolver isso, é em Tribunal.
Eu sou dos que acredito que o Legado Relvas dá prejuízo, as receitas do Legado (quer da parte agrícola quer das entradas no Museu) não chegam nem de perto para manter a antiga Casa do Relvas e fazer as obras necessárias, quanto mais para transferir dinheiro para o "asilo e jardim de infância".
Também acredito que os prédios da Amadora e da Av.ª de Berna à idade que têm irão precisar de obras que a câmara não tem capacidade de fazer, porque não tem dinheiro para isso. Se não pode alienar esse património como fazer? Recorre-se a uma ideia antiga: quando se puderem despejar todos os inquilinos de dentro dos prédios vende-se os prédios e com esse dinheiro ampliam-se as instalações do lar da Terceira Idade, já que Portugal envelhece de dia para dia.
Ninguém pode obrigar seja quem for a ficar eternamente com património que em vez de lucro já está a dar prejuízo. 

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