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segunda-feira, 5 de novembro de 2012

OPINIÃO DE UM LEITOR: "o profissional que executa os ganchos"

Parece que uma plêiade de espertalhões à falta de estratégia governativa, quer colocar a população em peso, a trabalhar para eles como cobradores de impostos sem lhes dar nada em troca.
Ou melhor, trabalham de borla e ainda pagam para os mentores do sistema.
Ora vejamos: Um cidadão tem problemas com o esquentador. Mais tarde com o frigorífíco. Como uma desgraça nunca vem só, os canos da casa de banho rebentam. Como os tempos são de pouco trabalho devido à crise, o profissional que executa estes "ganchos" mesmo que passe factura, nunca conseguirá ir além de um ordenado mínimo, depois de deduzidas as despesas tais como:Segurança Social, seguro,deslocações, custo do material aplicado etc..
Logo,   
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"nem aquenta nem arrefenta"o facto de passar factura.
Quanto àquele que pede factura,terá de pagar o trabalho do profissional, do material aplicado e ainda +23% do IVA sobre o valor da factura (a menos que o profissional esteja abrangido pelo artigo 43º do CIVA), que vai direitinho e sem espinhas para aqueles que esbanjam os recursos públicos provenientes dos nossos impostos,da forma que todos conhecemos.
Como é já do conhecimento geral: "... o contribuinte “receberá mais informação acerca dos benefícios fiscais (até 250 euros) que serão proporcionados a quem exige factura”, não referindo porém que os mesmos só serão aplicados a despesas mensais superiores a 2200 euros ou anuais superiores a 26.700euros."
No final, quem ficou beneficiado com o "esquema"?
Quem ficou prejudicado?
Não é preciso pensar muito ou ter uma licenciatura da Universidade Lusófona, para concluir.
Os beneficiados e os prejudicados, são sempre os mesmos.
Por: Francisco Mariano 
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3 comentários:

Anónimo disse...

"Nem aquenta nem arrefenta" é um provérbio bem português, usado até por alguns clássicos.
De qualquer modo, obrigado pela tradução.

Cumprimentos

Francisco Mariano

Anónimo disse...

Evidentemente que a fuga ao fisco começa com a não passagem de factura. Mas como pequeno industrial já fiz trabalhos para funcionários das finanças e eles próprios me dizem "não preciso da factura para nada" o que eu não quero é pagar o IVA.

Repare-se que o iva são 23% ou se é praticamente 1/4 da factura.

Se eu quiser factura de uma pequena obra de 1000 euros terei de pagar 1230, ou seja em dinheiro antigo em vez de 200 contos tenho de pagar 246.

Vejamos, quem ganha o ordenado minimo tem de trabalhar metade do mês só para o IVA.

Não admira pois que o biscate e a economia paralela floresça e cresça exponencialmente...

Anónimo disse...

Também me parece uma forma de arranjar mainatos para extorquir ainda mais dinheiro a todos aqueles que trabalham. É mais do que certo que pouca gente irá alinhar nisso. Principalmente no que respeita aos biscates. Quem é que está para se prejudicar a si próprio, como diz o comentarista das 19:16?
Só se for maluco! - como diz o outro.