Por: Anabela Melão |
O
"controlo" tentado pelo Governo parece não estar a surtir efeito.
Investigadores da PJ desanimados e revoltados com a prática das miseráveis
politicas governamentais, consubstanciada nos cortes do seu vencimento. Uma
"reforma" que atingiu já quase 60% do vencimento, entre IRS, CGA,
ADSE e cortes remuneratórios (este ano mais 4 a 9%). As associações
socioprofissionais da GNR, por seu lado, também já alertaram para a crescente
indignação sentida pelos militares, devido aos novos cortes nos vencimentos, e avisam
que pode estar em perigo a sua ação como garantia da ordem e do cumprimento das
leis. Em causa, ainda, "a forma despudorada como a tutela tem vindo a
desrespeitar e colocar em causa a condição do militar da GNR". Para além
dos "ataques às compensações subjacentes à permanente disponibilidade,
penosidade, salubridade e perigosidade da missão desenvolvida. Relativamente às
propostas de aumento das contribuições para o subsistema de saúde, as
associações manifestam a sua "indignação face à forma ilegítima, pouco
séria e imoral, como o Governo se prepara para colmatar o chumbo do Tribunal
Constitucional, com recurso à penalização do subsistema de saúde dos militares
da Guarda. Para 27 de fevereiro já está agendada uma manifestação nacional em
Lisboa, convocada pela APG/GNR, contra os novos cortes nos vencimentos e o
aumento da carga horária e dos descontos para o subsistema de saúde.
Entretanto,
as medidas de austeridade aplicadas na Administração Pública desde 2010 já
levaram a cortes nos salários líquidos dos funcionários que, nos casos de
rendimentos de 3.000 € brutos, atingem 18,9%. A justificar esta redução está o
corte salarial que entrou em vigor em 2011 e que foi agravado no âmbito do
Orçamento do Estado para 2014, prevendo-se agora um corte salarial entre 2,5% e
12% para salários superiores a 675 €.
Já não se trata de resistir, mas de como resistir! Sem pretender ficar de fora dos sacrifícios, estes profissionais consideram que foi ultrapassado o limite do sustentável e que os estão a obrigar a passar de sacrificados a indignos insolventes! E a revolta paira no ar! Quando civis e militares se juntam em uníssono na indignação "sinais de fumo" já se percebem ... e pode não ser de "fumo branco"!
Já não se trata de resistir, mas de como resistir! Sem pretender ficar de fora dos sacrifícios, estes profissionais consideram que foi ultrapassado o limite do sustentável e que os estão a obrigar a passar de sacrificados a indignos insolventes! E a revolta paira no ar! Quando civis e militares se juntam em uníssono na indignação "sinais de fumo" já se percebem ... e pode não ser de "fumo branco"!
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