Mesmo
que a ‘Águas do Ribatejo’ seja gerida só por “autarquias com consciência social”
como afirmou Francisco Oliveira no último ‘Esclarecimento à População’ levada a
efeito em Alpiarça, não isenta que tenha o monopólio no abastecimento da água. Mas vale mais o monopólio ser das
autarquias que do privado, como desejaram, já vai para duas décadas, o PSD, PS e CDS.
Se
fosse privado o abastecimento da água os lucros apurados pela empresa seriam distribuídos
pelos accionistas e consequentemente todos os investimentos a fazer seriam
imputados ao consumidor o que tornaria o preço do precioso liquido mais caro (é
assim que faz por exemplo a EDP).
Estando
no ‘público/autárquico’ ficará mais barato ao consumidor deixando de haver o
objectivo da distribuição do lucro já que as câmaras associadas fazem questão que o mesmo seja aplicado em investimentos na região o que não aconteceria no
privado.
Partindo
do princípio, conforme o desejo de alguns eleitos locais e residentes, se o
abastecimento da água passasse para o privado o mais que poderia acontecer era
surgirem consequências imprevisíveis para com o consumidor com saliência para
aqueles de menores recursos.
O
privado não tem sensibilidade social mas sim a ganância do lucro. Vejamos o monopólio da
EDP ou da PT que aumentam a seu belo prazer os critérios dos serviços que
prestam sem dar satisfações a quem quer que seja e muito menos aos seus
clientes.
Isto
no que toca ao preçário, porque quanto à qualidade, se fosse o privado a
explorar haveria muitas duvidas se teríamos
a mesma qualidade de água mesmo sabendo-se que que os terrenos estão contaminados
com nitratos, sobretudo arsénio e manganês por causa da intensiva prática agrícola
na nossa região.
Sendo
assim, que possamos ficar como estamos porque o contrário éramos ficar pior e
pagarmos muito mais por aquilo que pagamos actualmente.
1 comentário:
Bom, o panorama que é aqui traçado por este leitor, já todos o conhecemos por ter sido já largamente esgrimido. Mas mais importante que o que se pensa e diz,são os factos. Nos próximos tempos vamos ter oportunidade de analisar ao pormenor as tais empresas privadas e públicas que nos fornecem esse bem precioso e fundamental que é a água. Uma coisa parece certa, não é líquido que todas as empresas públicas tenham uma prática como aquela romanticamente aqui descrita. Mas, vamos dar o benefício da dúvida e fazer contas para ver se é mesmo assim como dizem.
Enviar um comentário