O uso
destes químicos começou com a revolução industrial (séculos XVIII e XIX) mas
sofreu um grande impulso no pós-II Guerra Mundial quando os produtos de síntese
utilizados no fabrico de munições e na luta química foram transformados em
fertilizantes e inseticidas poderosos.
Estes
desenvolvimentos conduziram à vulgarização do uso dos fertilizantes e dos
pesticidas na agricultura, a par da generalização da irrigação a grande-escala.
Foi em resposta estas alterações das práticas tradicionais que surgiu a Agricultura
Biológica cujo objetivo é restaurar o equilíbrio perdido como resultado do
rápido desenvolvimento tecnológico, que teve custos ambientais.
Em
contraste com os métodos agrícolas mais modernos, a Agricultura Biológica
apresenta-se uma alternativa “naturalista” que se baseia no uso da rotação de
culturas, de estrume e composto como adubo e do recurso a métodos biológicos,
culturais e físicos de controlo de pragas, rejeitando o recurso a químicos de
síntese com efeitos nocivos para o Ambiente.
A
notoriedade da Agricultura Biológica foi crescendo timidamente nas décadas que
se seguiram aos seu aparecimento, tendo em 1972 sido fundada a Federação
Internacional dos Movimentos de Agricultura Biológica (International Federation
of Organix Agriculture Movements – IFOAM) que foi a responsável pela criação
dos padrões pelos quais se regem as práticas de Agricultura Biológica a nível
mundial.
Mas foi
a partir da década de 1990 que a Agricultura Biológica começou a ganhar mais
notoriedade, acompanhando a crescente consciencialização da sociedade no que
diz respeito aos impactos da Agricultura convencional no Ambiente, e
simultaneamente o crescente desejo de uma reaproximação da Natureza, que
conduziu ao aumento da procura de produtos mais “naturais”.
«Ambiente»
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