"A teoria do empate é falsa. Ao PS convém dizer que ainda pode ganhar, quando está longe disse e ao PSD convém falar do empate para forçar o voto de quem não iria votar. Não estou aqui para fazer fretes aos outros", resumiu Paulo Portas que se escusou a comentar as sondagens que colocam o CDS/PP próximo dos 10% nas intenções de voto para as próximas legislativas.
Considerando "falta de humildade" as certezas políticas antes do voto dos portugueses, Portas evitou o tema sobre eventual coligação pós-eleitoral com o PSD, mas deixou claro que esteve "disponível para uma coligação pré-eleitoral". "Tive uma experiência de coligação em que um partido tinha 40% e outro 8%. Sei quais as limitações e sei que não é possível influenciar o rumo do país", concluiu.
Sobre um eventual acordo com o Partido Socialista, Portas foi mais claro. "Acredita nas previsões do Dr. Marcelo?", questionou arrancando sorrisos entre a assistência. "Não vejo qualquer partido interessado em coligar-se com o PS. A verdade é que José Sócrates não tem qualquer solução maioritária para apresentar ao Presidente da República
«DE»
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