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domingo, 29 de maio de 2011

Alpiarça continua “pobre” ou uma “desgraça” em termos culturais

Podemos dizer que as actividades sócio-culturais levadas a efeito em Alpiarça não têm tido os resultados esperados, quer por parte  dos responsáveis querem pela afluência de público.
Talvez por serem de “fraca qualidade” ou a “mensagem não passar” para a população ou ainda por outras razões, politicas, quem sabe,  o certo é que  a cultura local não atravessa bons momento.
 O certo é que não há afluência de público e quando este comparece é «sempre o mesmo». Os poucos realizados  tem contado com uma fraca mobilização das pessoas o que demonstra que existe  carência de articulação entre quem  faz e quem deve participar ou assistir.
No entanto merece algum realce o relativo interesse e preocupação da autarquia para com os objectivos que tem presenteado a população, salientando-se o último evento “Semanas Italianas” mas que não foi o desejado e muito menos o esperado.
Deve existir uma falta de descoordenação por parte do “Pelouro da Cultura” que não consegue «mobilizar as pessoas» ou então em termos culturais Alpiarça «está em franca crise».
Basta para o efeito e segundo o relato e testemunho de alguns leitores o «fracasso que foi a projecção de um dos filmes onde praticamente não apareceram quase munícipes nenhuns» e onde a ausência de participantes foi um «desastre» para algumas pessoas considerarem um “fiasco” e «uma monumental vergonha»
Depois de toda esta descoordenação ou inaptidão de alguém não se compreende que a “ex-líbris” de Alpiarça não tenha uma modesta “ilustração para ser vendida ou oferecida a quem visita a “Casa Museu dos Patudos” ( “INACREDITÁVEL E CARICATO” MAS É A VERDADE! O MUSEU DOS PATUDOS NEM UMA REVISTA TEM PARA VENDER AOS VISITANTES).
Ainda recentemente a Autarquia admitiu um conservador (que merece a confiança politica do executivo) para “zelar” pelo património da Casa Museu dos Patudos.
“Conservador” este que é o principal, para não dizer o único, que tem a responsabilidade de tomar e levar a efeito medidas para que a “Casa Museu” funcione da melhor forma onde não deve faltar qualquer tipo de informação
(publicidade) a quem a visita o museu porque possibilita uma “má”  imagem que levam apenas serve para denegrir ou criticar no “negativo” a nossa “ex-líbris” como se pode ler na parte final de: http://choosearoyal.blogspot.com/2011/05/snapshots-da-casa-dos-patudos.html, onde deixa bem vincado que não existe para venda (ou oferecer) qualquer “publicação que  ilustre” que publicite o interior do Museu.
Se um “licenciado” foi nomeado para ser “conservador” de um dos melhores museus do país e permite situações como esta, o melhor que há a fazer é ser substituído mesmo que faça parte ou seja militante do “partido dos eleitos”.
Como disse um grande político: «Primeiro o país (neste caso Alpiarça/Museu) e só depois o partido».
Todas estes “pequenos acontecimentos” acabam por se tornar em “grandes tormentos” quando não há necessidade para o contrário acabar num “fiasco”.
Basta o responsável do “Pelouro da Cultura” rodear-se de pessoas competentes e conhecedoras ou colocar em actividade a “Comissão da Cultura”.
Para apoiar e desenvolver a cultura é a sua razão legal de existir.
Caso não pretendam assim, que convidem pessoas que já tivessem demonstrado “trabalho” e com alguma sensibilidade cultural, que reconhecemos não ser fácil.
Sem nos queremos armar em “conselheiros culturais” lembramo-nos neste momento da ex-vereadora Gabriela Coutinho, uma grande admiradora do actual presidente da Câmara que talvez estivesse disposta a colaborar com a “Cultura Alpiarcense”.
Quando Vereadora, deixou bem presente a sua marca.
Não é “vergonha” alguma convidar-se pessoas competentes para colaborar no que for preciso para bem de Alpiarça., mesmo que não seja de «confiança do partido».
“Vergonha” é haver responsáveis pelo museu e acontecerem situações como as mencionadas.
Foto de:

5 comentários:

Anónimo disse...

Falando politicamente correcto é:
Se existe panfletos não existe festarolas
E quem manda opta por festarolas e assim sempre consome alguma coisita agora com panfletos ... nada feito

Polaroid disse...

Não ponho em causa a veracidade deste post, mas penso que a falta de ilustrações para venda e a falta de espectadores aos eventos não pode ser assacada ao conservador actual que está lá há um mês ou dois e a meio tempo. Portanto o mal vem muito de trás.
Penso que o azar do dia do cinema foi coincidir com a procissão das velas. Mas também quando os da «cor» não aparecem que esperar dos outros?
Talvez a autarquia tenha de repensar a forma de convocação das pessoas para os eventos culturais e desportivos, mas também ninguém se pode queixar da autarquia alpiarcense não promover este tipo de eventos, basta estar atento ao que tem sido noticiado.
Infelizmente por Alpiarça as pessoas queixam-se é de BARRIGA CHEIA. Não sei se haverá concelho do tamanho do nosso que tenha tanta escolha em termos de instalações Culturais, de Desporto e Lazer.
Parece incrível.
Quando se sabe que háp pessoas que nascem e morrem cá em Alpiarça sem visitarem um dos melhores museus particulares do país - A Casa dos Patudos, Museu de Alpiarça e na sua terra, que dizer?

Anónimo disse...

Não concordo minimamente com este post, considero que esta iniciativa desenvolvida na Casa dos Patudos foi verdadeiramente uma iniciativa cultural como há muito não se via.
Ora vejamos:
Uma Exposição de Pintura, demontração de produtos à restauração local, projecção de um filme italiano premiado cuja apresentação foi feita pelo programador da Festa do Cinema Italiano (http://festadocinemaitaliano.blogspot.com/2009/04/cerca-de-5000-pessoas-participaram-na.html)
e conferências sobre a República, não estivessemos nós ainda a comemorar o Centenário da República Portuguesa.
Se o público não aderiu... talvez devessemos reflectir porque razão.
falta de qualidade do evento não me parece que tenha sido.
Talvez estejamos a pagar a factura de vários anos sem qualquer investimento em educação cultural da nossa sociedade.

Anónimo disse...

a saudosa Gabriela Coutinho. A melhor autarca pós-Armindo Pinhao. Que saudades.

Anónimo disse...

Há qualquer coisa que não bate certo: o conservador actual que está lá há um mês ou dois e a meio tempo? Já não é a primeira vez que leio uma referencia sobre o meio tempo do conservador.
Se é a meio tempo qual é o tipo de contrato? Não foi por concurso publico certamente, que esta ocupação temporária não se enquadra nas modalidades de contrato de trabalho existentes naquela figura, penso eu.
Sendo assim, não houve concurso público!
Mas é ou não é uma função pública?
Será que há alguma alma caridosa que possa esclarecer como é que este senhor conservador foi parar ao museu, a meio tempo?