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terça-feira, 31 de maio de 2011

UMA CENTENA DE CRIANÇAS DO MUNICÍPIO DE ALMEIRIM APRENDEM PROCESSO DE TRATAMENTO DE “ESGOTOS”


Alunos do Pré-Escolar de Paços dos Negros, Raposa, Fazendas de Almeirim e Marianos, visitam ETAR ALMEIRIM/ALPIARÇA

A ETAR DE ALMEIRIM/ALPIARÇA recebeu esta manhã uma centena de crianças das escolas do Pré-Escolar de Paços dos Negros, Raposa, Fazendas de Almeirim e Marianos. Os alunos, com idades entre os 3 e os 6 anos, tiveram oportunidade de conhecer a estação que foi reabilitada recentemente e onde estão a ser tratadas as águas residuais dos locais onde vivem e de outros dos concelhos de Almeirim e Alpiarça. A curiosidade foi mais do que muita perante as explicações da técnica da ÁGUAS DO RIBATEJO que acompanhou a visita.
Na ETAR, que funciona com uma sistema de lagoas descobertas, existem várias espécies de aves que se têm reproduzido nos últimos meses conferindo uma maior biodiversidade ao espaço de 18 hectares inserido próximo do Paul da Goucha, uma das jóias paisagísticas da região.
Estas visitas inserem-se no plano de sensibilização ambiental que a ÁGUAS DO RIBATEJO desenvolve em parceria com os municípios, agrupamentos de escolas e Associação Ambientalista Quercus.
As crianças demonstram interesse em conhecer percurso dos “esgotos” desde que saem das suas casas ou escolas até serem canalizados para o rio.
“Não sabia que quando faço aquilo na sanita, bem parar aqui”, referiu André, um dos participantes na visita. “Podemos tomar banho naquela praia?”, questionou Joana, apontando para uma das “enormes” lagoas da ETAR.
As obras do sistema intermunicipal ALMEIRIM/ALPIARÇA custaram mais de 4,2 milhões de euros (68 % financiado pela União Europeia) e foram realizadas durante um ano. O Sistema Intermunicipal entrou em funcionamento de forma progressiva ao longo do primeiro trimestre de 2011. Com a entrada em funcionamento deste sistema, as águas residuais são tratadas, sendo encaminhadas posteriormente para o rio, livres de fontes poluentes.
O passo seguinte é a sensibilização de todas as indústrias, explorações agrícolas e outras actividades que não têm tratamento de águas residuais para procederem às ligações à rede de saneamento. A Administração Hidrográfica do Tejo (ARH-TEJO) será rigorosa na fiscalização de eventuais incumprimentos.





Alpiarça deu mais força à CDU


«A vossa presença e determinação dá-nos esperança num forte reforço da CDU com a eleição de um segundo deputado pelo distrito de Santarém», afirmou Jerónimo de Sousa no fim de um almoço, em Alpiarça, onde cerca de mil apoiantes fizeram deste convívio, o «mais participado almoço da CDU, no distrito, dos últimos anos». Saudando o trabalho voluntário de apoiantes que garantiram o sucesso da iniciativa, Jerónimo de Sousa considerou que «o que prevalece nesta campanha é o que não foi ainda dito pelo PS, o PSD e o CDS, o que pretendem realmente fazer ao País se forem eleitos».
Reclamando a esses partidos que «deixem de ser hipócritas, e assumam o que assinaram com a “troika” da UE, FMI, Banco Mundial, em vez de discutirem a distribuição de pastas», o Secretário-Geral do PCP acusou aqueles partidos de estarem a prometer o contrário do que já acordaram com as instâncias internacionais. Jerónimo de Sousa lembrou que o empréstimo «nada resolverá dos problemas estruturais do País, estando a verba toda reservada à banca e ao sector financeiro, e nada para potenciar a produção nacional, criar emprego ou melhorar os rendimentos de quem trabalha ou vive da reforma».Lembrando que naquele acordo constam congelamentos de salários até 2013 e de reformas, Jerónimo de Sousa avisou que sem um reforço na CDU, «o resultado será mais pobreza, mais desemprego e mais perda de soberania nacional».
As medidas de contracção salarial, «em nada contribuem para melhorar o défice das contas públicas, salientou, recordando que elas reflectem o «capitalismo, que aproveita para acentuar ainda mais a degradação das condições de vida e de trabalho das populações», com o argumento da crise mundial e nacional.
O cabeça de lista e deputado pelo distrito, António Filipe lamentou que nestas eleições não tenha havido qualquer debate na imprensa entre os vários candidatos por Santarém, porque «seria essencial sabermos o que cada partido fez realmente e se propõe fazer», acusando os deputados do PS, do PSD e do CDS, de «prometerem fazer uma coisa, aqui no distrito e depois votam ao contrário na Assembleia da República».
Recordou exemplos, como os das portagens na A23 e a destruição de serviços de saúde e de educação. Em todos eles, o PS rejeitou propostas do PCP e da CDU que eliminavam as portagens e salvaguardavam os serviços mas, na Assembleia da República,PS, PSD e CDS rejeitaram-nas, salientou.
Durante os 18 meses da legislatura cessante, a CDU apresentou, na Assembleia da Republica, com apenas um deputado, 70 propostas anuais subordinadas a todas as áreas da vida económica e social do distrito, lembrou o deputado, desafiando os outros partidos a demonstrarem o que fizeram ou não com muitos mais deputados. Por esse motivo, a CDU considera que, para bem do povo ribatejano, «é hora de elegermos mais deputados».
Com quem trabalha
«Sempre a CDU esteve com os trabalhadores e as populações», lembrou o deputado e candidato, recordando a luta na IFM/Platex, a construção das barreiras, em Santarém, a luta pela reabertura da ponte de Constança e muitas outras lutas pelos direitos à saúde e a serviços públicos com qualidade e contra portagens, com os utentes e as populações.
«A vossa presença e determinação dá-nos esperança num forte reforço da CDU com a eleição de um segundo deputado pelo distrito de Santarém», afirmou Jerónimo de Sousa no fim de um almoço, em Alpiarça, onde cerca de mil apoiantes fizeram deste convívio, o «mais participado almoço da CDU, no distrito, dos últimos anos».
Saudando o trabalho voluntário de apoiantes que garantiram o sucesso da iniciativa, Jerónimo de Sousa considerou que «o que prevalece nesta campanha é o que não foi ainda dito pelo PS, o PSD e o CDS, o que pretendem realmente fazer ao País se forem eleitos».
Reclamando a esses partidos que «deixem de ser hipócritas, e assumam o que assinaram com a “troika” da UE, FMI, Banco Mundial, em vez de discutirem a distribuição de pastas», o Secretário-Geral do PCP acusou aqueles partidos de estarem a prometer o contrário do que já acordaram com as instâncias internacionais. Jerónimo de Sousa lembrou que o empréstimo «nada resolverá dos problemas estruturais do País, estando a verba toda reservada à banca e ao sector financeiro, e nada para potenciar a produção nacional, criar emprego ou melhorar os rendimentos de quem trabalha ou vive da reforma».Lembrando que naquele acordo constam congelamentos de salários até 2013 e de reformas, Jerónimo de Sousa avisou que sem um reforço na CDU, «o resultado será mais pobreza, mais desemprego e mais perda de soberania nacional».
As medidas de contracção salarial, «em nada contribuem para melhorar o défice das contas públicas, salientou, recordando que elas reflectem o «capitalismo, que aproveita para acentuar ainda mais a degradação das condições de vida e de trabalho das populações», com o argumento da crise mundial e nacional.
O cabeça de lista e deputado pelo distrito, António Filipe lamentou que nestas eleições não tenha havido qualquer debate na imprensa entre os vários candidatos por Santarém, porque «seria essencial sabermos o que cada partido fez realmente e se propõe fazer», acusando os deputados do PS, do PSD e do CDS, de «prometerem fazer uma coisa, aqui no distrito e depois votam ao contrário na Assembleia da República».
Recordou exemplos, como os das portagens na A23 e a destruição de serviços de saúde e de educação. Em todos eles, o PS rejeitou propostas do PCP e da CDU que eliminavam as portagens e salvaguardavam os serviços mas, na Assembleia da República,PS, PSD e CDS rejeitaram-nas, salientou.
Durante os 18 meses da legislatura cessante, a CDU apresentou, na Assembleia da Republica, com apenas um deputado, 70 propostas anuais subordinadas a todas as áreas da vida económica e social do distrito, lembrou o deputado, desafiando os outros partidos a demonstrarem o que fizeram ou não com muitos mais deputados. Por esse motivo, a CDU considera que, para bem do povo ribatejano, «é hora de elegermos mais deputados
De:

Dia Mundial da Criança

Comemorações do Dia Mundial da Criança em Alpiarça


Algumas críticas aqui publicadas ( no JA) só demonstram que alguns leitores não acompanham a larga visão que a CDU tem para o futuro do concelho

No seu programa eleitoral a CDU tinha como objectivo dinamizar o turismo como factor de desenvolvimento, ora aí está a concretização desse item: o golfe numa nova versão a aquática!

Como o governo deste país quando justificou uma taxa reduzida de IVA para este desporto por se tratar de algo para ricos a Câmara de Alpiarça viu logo uma forma de os atrair para o concelho para deixarem cá o seu dinheiro nos belos hotéis e restaurantes que possuímos.

Que a vala agora esteja suja e malcheirosa é uma verdade mas tudo isso foi pensado para que os turistas ricos possam sentir o verdadeiro aroma do campo.

Que por vezes se possam ver animais mortos a boiar nas suas águas também isso estava pensado para que os turistas possam assistir ao vivo e a cores a putrefacção animal.

Que os agricultores não respeitem as distâncias nas margens também isso foi pensado para demonstrar a agricultura intensiva que se pratica em Alpiarça onde tudo se cultiva para que os portugueses tenham produtos agrícolas nacionais para consumir como diz o camarada Jerónimo de Sousa tendo uma atitude patriótica.

Que aqueles que tenham lutado contra esta situação tenham enfrentado toda a espécie de entraves é perfeitamente compreensível uma vez que com essa atitude não defendem os interesses nacionais e concelhios uma vez que a vala de Alpiarça é uma das alavancas na posse da câmara para o desenvolvimento do concelho.

Só falta virem dizer que se tem privatizar a vala de Alpiarça mas isso nunca! Só por cima dos nossos cadáveres deitados nas suas águas!

As troikas capitalistas nacionais e estrangeiras querem acabar com o concelho de Alpiarça pois que venham e verão os golfistas ricos levantarem-se todos no interior dos seus barcos e de taco em punho a gritar «Alpiarça só há uma esta e mais nenhuma» e se acabarem com ela iremos gastar o nosso dinheiro para a Somália, Líbia e afins e Portugal e Alpiarça é que ficam a perder pois estamos dispostos a pagar o empréstimo que a Câmara agora contraiu e avalizarmos os futuros que venha a contrair.

Viva Alpiarça golfista aquática viva!

De um Comentarista

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A “Vala de Alpiarça” o rio da minha terra

Algumas pequenas, mas abismais, diferenças entre “almeirantes” e “alpiarcenses”


Muitos alpiarcenses ainda se devem lembrar de há muitos anos atrás os proprietários dos restaurantes de Almeirim deslocarem-se a Alpiarça para comprar o “enchido alpiarcense” para ser utilizado na famosa “Sopa de Pedra” de Almeirim.

Aos sábados podíamos ver os “almeirantes” nos talhos do Mercado Municipal (quando o mercado estava sempre cheio) a levarem “sacadas de enchido” para depois irmos à vizinha Vila (hoje cidade) de Almeirim comer uma “Sopa de Pedra” cujos visitantes, vindos em excursões desconheciam que o enchido que comiam era de Alpiarça.

Hoje Almeirim já não precisa do “enchido de Alpiarça” (que já não existe) porque tem o seu próprio enchido: por acaso até já se encontra certificado;

Hoje Almeirim tem Adegas Cooperativas todas bem implantadas no mercado onde o seu vinho até pode ser encontrado nos “quatro cantos do mundo” e até consegue ter uma adega localizada no Concelho de Alpiarça (Gouxa) mas apoiada pela Câmara de Almeirim;

Hoje Almeirim tem um impressionante “Nó Rodoviário” e Alpiarça continua com as estradas cheias de buracos ou tapados com “pingos de Alcatrão”;

Hoje Almeirim tem a sua “Sopa de Pedra” e o seu “Enchido de Almeirim”, para continuar com um sólido desenvolvimento quer sócio-culturais quer em termos de desenvolvimento industrial e comercial;

Hoje Almeirim, também é conhecida pela terra do “Melão de Almeirim”, mesmo não o produzindo e a “terra talhada para o melão” nem certificado tem o “Melão de Alpiarça”;

Hoje Almeirim continua a receber diariamente centenas de alpiarcenses onde gastam o seu dinheiro no comércio local e onde dezenas de alpiarcenses têm o seu emprego garantido;

Hoje Almeirim está em vias de ser uma das “Sete Maravilhas da Gastronomia de Portugal” por causa da sua “Sopa de Pedra”;

Hoje Almeirim tem muitas coisas boas e algumas más porque ninguém consegue construir uma sociedade justa;

E hoje a “Cidade de Almeirim” continua a ser a “Cidade de Almeirim” para a vizinha Alpiarça continuar a ser o “Bastião do Comunismo”.

A dúvida que continua a existir é: saber se há justificação para se hipotecar o futuro de Alpiarça e da sua juventude por causa do marasmo em que se encontra ou por ser o “bastião do comunismo”.

Finalmente, talvez o problema esteja nos alpiarcenses que continuam por não conseguir encontrar a pessoa certa para o lugar certo.

Mário Castelhano na mira de Salazar


Mário Castelhano foi um dos mais destacados opositores assassinados pela ditadura de Salazar, a par do general Humberto Delgado e do secretário-geral do PCP, Bento Gonçalves.
Jovem líder da principal organização da classe trabalhadora à época, a central sindical CGT, Mário Castelhano esteve na linha da frente em várias revoltas armadas contra a instauração do regime fascista liderado por Salazar: na primeira, em Fevereiro de 1927, na revolta da Madeira em 1931, na greve de 18 de Janeiro de 1934. Perseguido, preso, deportado, torturado, já não saiu vivo do Campo de Concentração do Tarrafal.
Em 1920, Mário Castelhano era, aos 24 anos de idade, um dedicado escriturário na CP, em Lisboa, onde tinha sido promovido a empregado de 1ª Classe. Mas foi despedido por ter participado numa greve.
Passou então a trabalhar na direcção da federação nacional de trabalhadores ferroviários e na redacção do respectivo jornal.
Em 1926, foi eleito secretário-geral da CGT (Confederação Geral dos Trabalhadores), de tendência anarquista, e director do seu jornal, intitulado A Batalha – que chegou a ser, por volta de 1920, um dos jornais diários de maior circulação em Portugal.
Mas em 1926 é o ano em que se dá o golpe militar que instaurou a ditadura. A partir do ano seguinte, Mário Castelhano viveu sempre clandestino, deportado, ou preso. Até ser assassinado em 1940. Porque, como diria o historiador alemão Wolfang Abendroth, a ditadura militar, transformada em 1933 no chamado regime do Estado Novo, sob a chefia de Salazar, «não permitiria nenhuma manifestação democrática constitucional das vontades da classe trabalhadores» nem das camadas sociais mais pobres.
Luís Carvalho


A “Vala de Alpiarça” o rio da minha terra

As suas águas que deveriam ser cristalinas e já o não são há largos anos, fazem-me ficar muitas vezes triste e magoado com quem o vai poluindo de tempos a tempos, esperando muitas vezes pelas primeiras chuvas de Outono e pelas cheias no inverno, para depositarem nele as imundícies e os resíduos que não têm a coragem de encaminhar para as estações de tratamento.
Recordo-o como era antigamente, com os seus chorões, os choupos e os seus salgueiros, com as suas águas límpidas e cristalinas, onde nos apetecia tomar banho no “Pego do Carril”.
Poderá ser pequeno o meu rio, o rio da minha terra, mas para mim a “Vala de Alpiarça” será sempre o rio mais bonito do mundo.

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Executivo da CDU já iniciou o processo de certificaçao do melão ou foi mais um (processo) para a gaveta?

A noticia que se segue foi-nos enviada por um leitor e já foi publicada em: 21-07-2010 (Alpiarça: Festival vai promover melão produzido no concelho) que pode ser lida em:

A Câmara Municipal e a Junta de Freguesia de Alpiarça realizam, no próximo fim-de-semana, o I Festival do Melão para valorizar e promover um produto que reivindicam como originário do concelho.
“Alpiarça Terra do Melão” são as palavras inscritas no autocolante que, sábado, vai ser colocado na fruta e que os autarcas querem que passe a identificar o melão produzido no concelho nos mercados em que este é vendido.
Em declarações à agência Lusa o presidente da Câmara de Alpiarça, Mário Pereira, disse que a falta de promoção do melão e da melancia produzidos no concelho foi uma das necessidades identificadas durante a campanha eleitoral para as últimas autárquicas.
«Queremos que a produção de melão seja associada cada vez mais a Alpiarça», concelho onde nas últimas décadas «se tem produzido mais melão» sem que se tenham colhido «os benefícios desse trabalho e labor da população», disse.
Também Joana Serrano, presidente da junta de freguesia de Alpiarça, reivindica para o seu concelho «a verdadeira origem do melão», também reclamada pelo concelho vizinho de Almeirim, que quer que passe a ser conhecida por quem consome este fruto.
O festival decorre sábado e domingo no Parque do Carril, junto ao mercado da fruta, onde diariamente, em Julho e Agosto, os produtores põem à venda os melões, melancias e meloas que produzem, aproveitando a presença dos produtores.
Assim, os visitantes serão convidados a provar gratuitamente estes frutos, estando ainda prevista a realização de mostras gastronómicas com melão, que incluem desde os doces, aos bolos, sumos, saladas e sopas, todos confeccionados com melão, disse Joana Serrano à Lusa.
Domingo, será servida uma sardinhada à hora do almoço para quem visite o certame, com convite a um passeio de barco na Vala Real de Alpiarça.
Sábado à tarde realiza-se uma palestra sobre a qualidade do melão “Manuel António”, uma variedade desenvolvida por um produtor do concelho e que o agricultor Celestino Brasileiro define como «muito apaladado, muito alinhavado, muito bonito».
Celestino Brasileiro realçou a importância de se procurar criar mercado para esta variedade, que teve expressão há algumas décadas e que só voltará a ser produzida em quantidade se alguma empresa de produção se sementes se interessar.
Segundo este produtor, apesar de algum atraso nas sementeiras, devido às condições climatéricas, a colheita já se iniciou, sendo os resultados «satisfatórios», com melão de boa qualidade e a preços «com que se pode trabalhar».
Joana Serrano disse à Lusa que o festival que se realiza no próximo fim-de-semana será a primeira de várias iniciativas que visam a promoção do melão de Alpiarça, estando em perspectivo a exportação deste fruto duas cidades francesas e polacas, geminadas com o município.
Por outro lado, espera conseguir mobilizar os produtores para se iniciar o processo de certificação do melão de Alpiarça.
Celestino Brasileiro sublinhou que estas iniciativas servem igualmente para «os produtores adquirirem uma maior organização, de forma a valorizar mais um produto de grande qualidade».

Fonte: Lusa

A República: Será que com o modelo esgotado faz sentido comemorar?

O problema destas iniciativas é que são tão avançadas, tão avançadas que perdem o pelotão (povo)
É a mesma razão porque se gastam milhões de euros com cinema português que ninguém vê. Ora quantas pessoas percebem de pintura?
Meia-dúzia, e provavelmente desses, cinco é por simpatia.
A República. Será que com o modelo esgotado faz sentido comemorar?
Cada vez há mais vozes que reclamam o retorno à monarquia. Ao menos essa tem figuras muito mais interessantes que um Dr. Cavaco Silva presidente e a Sr.ª Dª Maria Silva a postarem no Facebook enquanto o País se desmantela.
Perdoem-me o pragmatismo, mas iniciativas do género, sem ser para fazer o "jeito" nunca terão mais de 20 pessoas.
Continuo a pensar o mesmo destas iniciativas que do "Plano Nacional de Leitura".
Na era da multimédia e da Internet, obrigar um jovem a ler um livro só pode ter uma resposta poética. "Ai que prazer, ter um livro para ler, e não o fazer!"
De um comentarista
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Caminhada pelas Searas

Caminhada pelas Searas - Domingo 19 de Junho - 10 horas - Partida do Parque de Merendas do Carril

"Sopa da Pedra" - Uma das 7 Maravilhas da Gastronomia de Portugal

Exemplares dos cartões que a Câmara e a Confraria estão a editar para serem distribuídos nos restaurantes e comercio em geral e nos eventos, quer locais quer fora de Almeirim, com o apelo ao VOTO na “SOPA DA PEDRA”. Nesta primeira edição vão ser 100 mil exemplares.



Se o público não aderiu... talvez devêssemos reflectir porque razão

Não concordo minimamente com este post( Alpiarça continua “pobre” ou uma “desgraça” em ter... considero que esta iniciativa desenvolvida na Casa dos Patudos foi verdadeiramente uma iniciativa cultural como há muito não se via.
Ora vejamos:
Uma Exposição de Pintura, demonstração de produtos à restauração local, projecção de um filme italiano premiado cuja apresentação foi feita pelo programador da Festa do Cinema Italiano(http://festadocinemaitaliano.blogspot.com/2009/04/cerca-de-5000-pessoas-participaram-na.html) e conferências sobre a República, não estivéssemos nós ainda a comemorar o Centenário da República Portuguesa.
Se o público não aderiu... talvez devêssemos reflectir porque razão.
Falta de qualidade do evento não me parece que tenha sido.
Talvez estejamos a pagar a factura de vários anos sem qualquer investimento em educação cultural da nossa sociedade.
De um comentarista

Aluguer de espaço para um estabelecimento de bebidas nos Parque do Carril

A Câmara abriu um concurso para a concessão de um espaço no Parque do Carril, junto ao acesso ao Rio Alpiarçoilo, destinado a instalação de um estabelecimento de bebidas.
O espaço destina-se a nele ser instalado um “Quiosque-Bar”, para servir de apoio aos utilizadores daquele espaço, sendo o mesmo cedido de livre de qualquer estrutura ou equipamento.
As propostas devem ser entregues pessoalmente ou enviadas pelo correio devendo dar entrada no Balcão da Secção de Taxas Licenças e Tarifas da Câmara, até às 17h30 do dia 7 de Junho de 2011

Baterias apontadas para os governos civis e algumas para Sónia Sanfona


Segundo declarações de Sónia Sanfona ao Semanário “O Ribatejo”, a «questão para serve um governo civil não surge tanto da população, mas de uma certa elite politica e económica que agora, numa tentativa desenfreada de diminuir custos, aponta as baterias aos governos civis».
Baterias estas, que uma delas está bem apontada por Moita Flores ao edifício onde Sónia Sanfona representa o Governo.
Este edil por pertencer à tal «elite politica» e porque faz parte da sua essência pessoal estar contra algumas situações, se pudesse, o Governo Civil de Santarém já há muito que tinha encerrado as portas porque as instalações davam um «jeitão à Câmara de Santarém.

Legislativas 2011 - A lei do mais apto

Por: Paulo Duarte
Sardinheiro
OPINIÃO
O Professor Marcelo Rebelo de Sousa acabou de fazer a sua rábula semanal. Alguns puxões de orelhas como é de costume e o último foi para o facto dos três principais partidos não abordarem em campanha o documento que assinaram com a TROIKA. Ou seja, até parece que o que aí vem são favas contadas e que não vamos todos sofrer na pele o verdadeiro programa eleitoral.
Mas também colocou o dedo na ferida e foi directo!
Por outras palavras confirmou que quem está melhor preparado para implementar o dito programa troikiano é quem está no governo. Não porque a dita experiência não se adquira mas porque temos o tempo a correr contra nós e Portugal não pode estar seis meses à espera que um novo governo se situe para começar a implementar as medidas. O próximo verão vai ser de trabalho árduo com medidas a implementar já em Junho!
Apontou os dois defeitos do PS: o primeiro é Sócrates e o segundo é do PS não ter possibilidade de fazer alianças com outros partidos dado a sua recusa.
Apontou um outro supostamente grande defeito que é a imagem desgastada perante o exterior, que a mim pareceu-me apenas um argumento para ficar bem na fotografia social-democrata, já que tinha sido tão transparente ao afirmar que a melhor solução para o país está na escolha da pessoa/corpo governativo com maior capacidade para implementar JÁ o plano da Troika.
Ou seja, num mundo imperfeito, com políticos imperfeitos, com politicas imperfeitas, com erros de casting, a escolha será feita pelo que fizer menor estragos.
O caso da Grécia é assustador na medida em que pode abrir uma brecha na Comunidade Europeia e ser o primeiro país a sair da zona euro. Pouco provável eu sei, mas não é impossível. Com Portugal na fila de espera a probabilidade de sermos os próximos é demasiado grande para me deixar tranquilo.
Infelizmente os debates não me elucidaram para a melhor escolha. Ambos os líderes partidários são pragmáticos nas suas argumentações e encontram sempre um contra-argumento. As campanhas têm-se pautado pela euforia partidária dos grandes comícios e por alguma fantochada à mistura como foi o caso do PPC que subiu a uma árvore para responder aos jornalistas (2 minutos de TV rural) ou mesmo o caso do Paulo Portas que se congratula com a sua auto-nomeação para o cargo de ministro da agricultura ( mais 2 minutos de ....agricultura 2.0).
Há quem peça um Salazar e há quem espere ainda por D. Sebastião, mas o que é certo é que no dia 5 de Junho vamos todos às urnas escolher entre os males que aí vêm o menor deles. Pois, não há ilusões, o que vem aí irá ser muito diferente, apesar de ninguém falar nisso.
A escolha deverá ser consciente e representativa dos nossos pensamentos mais sensatos e não da cor politica ou da cor do desespero que a muitos assalta nestes tempos difíceis.
Na minha opinião votar nos partidos periféricos é puro desperdício pois, ao assumirem posições radicais de não-ajuda, não-colaboração, não-solução colocaram-se à margem e não no centro de quem os tem no sítio para dar a cara nos momentos difíceis. A meu ver com as ultimas posições condenaram-se a si próprios a desaparecer do mapa politico relevante.
Como se costuma dizer - o que não nos mata torna-nos mais fortes, portanto, venham lá essas medidas que a historia está repleta de heróis e nós não iremos deixar de marcar a nossa história.

Não deve haver concelho do tamanho do nosso que tenha tanta escolha em termos de instalações Culturais, de Desporto e Lazer

A falta de ilustrações para venda e a falta de espectadores aos eventos não pode ser assacada ao conservador actual que está lá há um mês ou dois e a meio tempo. Portanto o mal vem muito de trás.
Penso que o azar do dia do cinema foi coincidir com a procissão das velas. Mas também quando os da «cor» não aparecem que esperar dos outros?
Talvez a autarquia tenha de repensar a forma de convocação das pessoas para os eventos culturais e desportivos, mas também ninguém se pode queixar da autarquia alpiarcense não promover este tipo de eventos, basta estar atento ao que tem sido noticiado.
Infelizmente por Alpiarça as pessoas queixam-se é de BARRIGA CHEIA. Não sei se haverá concelho do tamanho do nosso que tenha tanta escolha em termos de instalações Culturais, de Desporto e Lazer.
Parece incrível.
Quando se sabe que há pessoas que nascem e morrem cá em Alpiarça sem visitarem um dos melhores museus particulares do país - A Casa dos Patudos, Museu de Alpiarça e na sua terra, que dizer?
De um comentarista
Noticia relacionada:
Alpiarça continua “pobre” ou uma “desgraça” em ter...

Sónia Sanfona tem ideias muito próprias quanto à regionalização

Sónia Sanfona (foto) continua adepta da regionalização do país
A Governadora, pensa que se «estivéssemos melhor organizados, com um país regionalizado estaríamos bem melhor, com ganhos para o país» acrescentando ainda que é «adepta das cinco regiões plano com as duas áreas metropolitanas» o que não «justificaria termos 18 governos civis, mas sete representantes do governo, a exemplo aliás do que acontece em Espanha, onde esses delegados asseguram um diálogo permanente do governo com as regiões».
Fonte: «O Ribatejo»

domingo, 29 de maio de 2011

Jerónimo de Sousa em Alpiarça

Miguel Arraiolos representou Portugal

Maria Areosa, do Olímpico de Oeiras, terminou este domingo a Taça da Europa de Triatlo de Brasschaat, na Bélgica, em 10.º lugar, o melhor resultado da comitiva portuguesa.
Maria Areosa concluiu a prova belga em 2,00.16 horas, gastando 20,35 minutos na natação, 1,01.25 horas no troço de ciclismo, e 36,47 minutos no ciclismo, numa competição ganha pela alemã Rebecca Robish (1,58.38 horas).
Também no sector feminino competiu a atleta Anais Moniz, do Benfica, que se classificou no 20.º lugar, com 2,02.55 horas.
Em masculinos, Portugal esteve representado por Miguel Arraiolos, com o atleta do Águias de Alpiarça a terminar na 43.ª posição, com 1,49.01 horas, num setor ganho pelo sul-africano Richard Murray (1,44.22).
http://www.record.xl.pt/Modalidades/Triatlo/interior.aspx?content_id=699840

Mil camaradas à mesa de Jerónimo no maior almoço de campanha da CDU

A campanha da CDU vingou-se hoje do “jejum” de refeições de campanha com mil pessoas à mesa em Alpiarça e uma quantidade de feijoada que espantou até os cozinheiros.
“Esperavam-se 700 e apareceram mil! Aqui não há figurantes contratados nem refeições oferecidas para participar nas iniciativas da CDU”, anunciava orgulhoso o mandatário distrital da CDU no distrito de Santarém, Valdemar Henriques.
Recebido com palmas e gritos de “CDU! CDU!” à chegada ao pavilhão do Águias de Alpiarça, o secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, ainda não tinha estado com tanta gente debaixo do mesmo teto nesta campanha.
No restaurante da feira de Alpiarça, dois cozinheiros atarefavam-se a preparar a refeição, que começou a ser servida com hora e meia de atraso.
“Já chegaram dois tachos e uma panela e ainda devem vir mais umas três panelas. Este atraso é porque faltam bicos...tem que se estar a passar as panelas de um bico para outro”, dizia João Teodoro, um dos voluntários que ofereceu a sua carrinha de caixa aberta para transportar um enorme tacho, que precisa de ser levantado por “quatro pessoas, pelo menos”.
É que “200, 300” era até hoje o recorde de pessoas à mesa. Para mil, os cozinheiros nunca tinham feito. “Nunca tinham visto feijoada para tanta gente”, confessava João Teodoro.
No recinto do almoço, a seguir aos aplausos a Jerónimo, seguiram-se os aplausos às terrinas. Trazidas por dezenas de voluntários em corrupio pela sala, fumegavam à passagem.
“Vai chegar, vai, até vai sobrar, se tiverem trazido um 'tupperware'”, dizia confiante uma das voluntárias que com uma enorme concha tirava do panelão e enchia terrinas em segundos com a refeição que começou a ser preparada às 05:30 da manhã.
Com um pão rústico mas macio, – as tradicionais “caralhotas” -, a feijoada fez sucesso. Orelha de porco, morcela, farinheira, batata e couve num caldo apurado tiraram de misérias a barriga da campanha comunista, que tem apostado pouco em refeições com apoiantes: esta foi apenas a terceira desde o início da campanha, mas de longe a maior.
Apesar de haver vinho branco e tinto com fartura, um militante numa mesa fez questão de trazer o seu: numa garrafa decorada com cordel onde sobressaía a foice e o martelo, afixou um cartaz que dizia que o “povo humilhado e explorado prefere desta bebida”.
Porque “não tem micróbios”, garantia.
Nos bastidores, mais de cem variedades de bolos e sobremesas estavam preparadas para começar a servir: farófias, bolo de noz, bolo de coco, pastel de nata, salame de chocolate, entre muitas outras contribuições que os militantes comunistas trouxeram de casa.
No fim, palmas aos voluntários e Valdemar Henriques, de novo ao microfone, pedia a colaboração dos comensais na arrumação das mesas e cadeiras e numa frase resumia o almoço, a campanha e a expectativa da CDU para o resultado eleitoral de 05 de junho:
“Não é difícil se a malta colaborar"
«Lusa»

"Tem que haver culpados" por os portugueses estarem mais pobres

O empresário diz que "alguém foi responsável por todos os portugueses estarem 30 a 40% mais pobres".
Questionado sobre a possibilidade Portugal ter uma investigação formal para apurar quem esteve na origem do elevado endividamento do Estado, Belmiro de Azevedo considerou que "é preciso saber porquê", acrescentando que "tem que haver culpados nomeadamente aqueles que foram responsáveis pela gestão do país".
Em declarações à Lusa, o presidente da Sonae Capital afirmou que "alguém foi responsável por todos os portugueses e muitas empresas neste período mais recente estarem 30 a 40% mais pobres".
O membro do Banco Central da Islândia Gylfi Zoega defendeu que Portugal deve investigar quem está na origem do elevado endividamento do Estado e bancos, e porque o fez.
"Temos de ir aos incentivos. Quem ganhou com isto? No meu país eu sei quem puxou os cordelinhos, porque o fizeram e o que fizeram, e Portugal precisa de fazer o mesmo. De analisar porque alguém teve esse incentivo, no Governo e nos bancos, para pedirem tanto emprestado e como se pode solucionar esse problema no futuro", disse.
Também o presidente da Comissão de Inquérito à Crise Financeira (FCIC, na sigla inglesa) do Estados Unidos, Phil Angelides, aconselhou uma investigação semelhanteem Portugal e na Europa, como forma de apurar os factos que levaram à actual crise.
Em entrevista à agência Lusa, Phil Angelides considerou que a decisão de realizar a investigação sobre as causas da crise portuguesa teria utilidade para determinar com rigor a história e as responsabilidades na crise e para estimular o debate informado.
Criar uma comissão de investigação "é uma decisão que cabe ao povo e aos líderes portugueses, mas deixe-me dizer que este estudo foi muito valioso para os Estados Unidos, provocou um grande debate. O relato histórico rigoroso, a discussão e o debate são vitais para sair da crise porque, em geral, as pessoas que a causaram, nos Estados Unidos - reguladores que não fizeram o trabalho, Wall Street, que foi imprudente - não querem esse debate vigoroso", afirmou Angelides.
«JN»

Associação de empresas de trabalho temporário condenam fuga ao fisco

A Associação Portuguesa das Empresas do Sector Privado de Emprego (APESPE) condenou a prática de fuga ao fisco por parte de algumas empresas de trabalho temporário e defendeu a sua erradicação do mercado.
"A APESPE defende as empresas estruturadas e a livre e saudável concorrência, que não se compagina com as práticas operacionais destas empresas, por isso defendemos que é muito importante para as empresas que cumprem as suas obrigações que as outras sejam erradicadas do mercado", disse à agência Lusa o presidente da APESPE, Marcelino Pena Costa.
O Ministério das Finanças revelou que as autoridades competentes fizeram buscas em diversas empresas de trabalho temporário no âmbito da operação "ET- Evasão Temporária" por suspeita de fraude fiscal no valor de 15 milhões euros, através da falsificação das declarações periódicas de IVA.
Para o Presidente da APESPE este tipo de comportamento integra uma prática de concorrência desleal.
Pena Costa assegurou que a empresa de que se tem falado, a New Time, não é associada na APESPE e disse que pediu a todas as empresas de trabalho temporário que integram a associação (um total de 50) informação sobre eventuais investigações fiscais, mas todas garantiram que não tinham vistoriadas pelas autoridades.
O dirigente da APESPE manifestou ainda surpresa por empresas com contabilidade organizada conseguirem fugir ao fisco, neste caso ao IVA.
«JN»

Chamusquenses defensores de uma eventual fusão do município de Alpiarça no concelho da Chamusca

O semanário regional “O Mirante” levou a efeito algumas entrevistas para saber a opinião dos entrevistados sobre uma eventual fusão entre os municípios vizinhos quando da suposta reorganização administrativa.
Curiosamente «Alpiarça recolhe mais votos mas a Golegã e Constância também são hipóteses encaradas com naturalidade».
As respostas foram as seguintes:
Joel Marques:
«Em relação à fusão concelhos defende que, pela sua importância do concelho da Chamusca, não vê forma de esta se unir a qualquer outro concelho vizinho. “Também não faz sentido que outro concelho se junte à Chamusca. As coisas devem manter-se como estão».
Duarte Neto:
«Se a Chamusca tiver que unir-se a algum concelho, considera que deve ser a Alpiarça embora realce que deve ser aquele concelho, por ser mais pequeno, a ser absorvido pela Chamusca. “Alpiarça está perto de Almeirim que é um concelho muito bem organizado”. Seria muito bom para o nosso desenvolvimento».
Luís Vieira:
«Em relação ao debate lançado por políticos sobre a extinção/fusão de município, acha que a Chamusca deveria juntar-se ao município da Constância. É o que faz mais sentido. Estamos mais ligados ao concelho da Constância do que à Golegã ou Alpiarça».
Joaquim Castelo:
«Questionado sobre a fusão de concelhos, recusa-se a pronunciar sobre o assunto justificando que a sua opinião fica apenas para si».
Filipe Barreira:
«Se o processo de fusão de municípios avançar, defende que a Chamusca deve unir-se à Golegã. Eles têm um pólo de turismo muito bom e podia-se aproveitar o facto de ambos os concelhos terem muitos criadores de cavalos unindo esforços para desenvolverem s promoverem esta área».
Eduardo Garcia:
A Chamusca é um concelho tão vasto que não devia juntar-se a nenhum outro concelho. Mas a ter o que fazer defende que o seu concelho deveria anexar o concelho de Alpiarça por ser o mais próximo. A Chamusca nunca pode integrar outro concelho porque é dos maiores a nível nacional».
Leia mais em:

http://www.omirante.pt/

A cultura dependente

Pedro Passos Coelho anunciou que, caso venha a ser eleito, acabará com o Ministério da Cultura, passando a Cultura a ficar na «dependência directa do primeiro-ministro».
A expressão «dependência directa» diz tudo: recusa-se a esta pasta a dignidade de uma acção autónoma. A Cultura passará a ser o passatempo das horas vagas do primeiro-ministro. A rapariga com a qual se vai dar uma voltinha antes de se regressar a casa, ao conforto da família e à tranquilidade das coisas sérias. O prazerzinho clandestino que ajuda a aguentar a dura realidade. A flor no ego: só um primeiro-ministro cheio de força vital consegue aviar a Cultura nos intervalos da chefia do Governo de um país de pantanas.
Vasco Graça Moura acrescentou que este modelo é o mais adequado «à salvaguarda do património material e imaterial» e que esta é a «orgânica que permite um mínimo de despesas e um máximo de economia e eficácia». Sem casa própria nem estratégia de vida – a não ser a de esperar pela disponibilidade do primeiro-ministro – crê-se que a Cultura sairá mais barata.
Esta visão da Cultura como mero ‘património’ a encadernar ‘eficazmente’ para fazer boa figura é habitualmente descrita como ‘de direita’, por contraponto à visão dita ‘de esquerda’, centrada na criatividade.
Manda a lucidez dizer que a esquerda levou tão longe a ideia da ‘necessidade de apoio à criatividade’ que acabou por gerar no cidadão comum uma irritação contra ‘os artistas’ e ‘os subsídios’.
O paternalismo é apenas e só o reverso do liberalismo desenfreado: duas faces da mesma moeda de arrogância e discriminação. Ora, se é verdade que muito do que hoje (sob a vasta e condescendente burka do ’multiculturalismo’) se descreve como ‘arte’ não é mais do que demagogia espertalhona, não é menos verdade que a Cultura do ‘património’ é a dos que são incapazes de reconhecer a capacidade inovadora e transfiguradora das artes contemporâneas.
Dos que apenas estão interessados em proteger os seus direitos adquiridos: o privilégio das suas velhas bibliotecas (porque as novas não lhes interessam, não vá o povo ficar a saber tanto como eles), o fulgor dos seus cânones herdados.
A cultura é a raiz da mudança – e é um investimento rentável.
Por isso, a esmagadora maioria dos países europeus tem um Ministério para esta área. Em pouco mais de um ano, o Ministério dirigido por Gabriela Canavilhas criou o Sistema Nacional de Conservação para o Património Imóvel, lançou quatro novas bibliotecas públicas ( da extraordinária rede de bibliotecas que, nas últimas duas décadas, provocou um aumento exponencial da leitura em Portugal) , estabeleceu importantíssimas parcerias nacionais e internacionais que permitiram aumentar as verbas disponíveis e apoiar novos projectos, e legislou intensa e eficientemente em áreas tão centrais como os direitos de autor, o cinema, a dança ( criando o estatuto do bailarino) , as orquestras, os trabalhos arqueológicos e a exportação temporária de bens culturais.
É triste que o primeiro-ministro ainda em funções nunca se lembre de falar de Cultura e elencar o muito que, desde Outubro de 2009, tem sido feito.
As indústrias culturais desenvolvem novos postos de trabalho, produtos de exportação, turismo. E fazem nascer as ideias novas que sempre salvaram o mundo. Não pode ser uma protegida do senhor primeiro-ministro; para esse modelo já demos.
O respeitinho é mais do que muito bonito – é mesmo a primeira prova de cultura.
«inespedrosa.sol»

CDU cada vez mais distante de PS visita "bastião"

A CDU está hoje em campanha no "bastião" de Alpiarça e em Évora, quando está cada vez mais distante e crítica do PS, que o secretário-geral comunista diz que "abre a porta" do governo à direita.
O PS, que "veio outra vez com o perigo da direita", está "disposto a tudo e a ceder a tudo para se manter no poder", afirmou Jerónimo de Sousa no sábado num comício em Setúbal.
Jerónimo de Sousa disse que, apesar de falar no perigo da direita, o governo socialista demissionário liderado por José Sócrates "dirige-se insistentemente à direita, abrindo a porta à sua entrada no governo".
O principal ponto de discórdia nesta campanha eleitoral é o memorando de ajuda financeira externa com que o PS concordou em conjunto com o PSD e o CDS-PP.
"Os senhores do mando na Europa, com a conivência do governo, já prescindem de informar os subscritores [do acordo com a 'troika' do FMI, BCE e Comissão Europeia] das alterações que introduziram no memorando inicial", afirmou, a propósito da existência de duas versões do acordo, a mais recente das quais encurta prazos para aplicação de algumas medidas pelo governo português que saia das eleições de junho.
Ao PS, PSD e CDS-PP "tratam como meros executantes das suas orientações e ordens e ao país, com tais dirigentes, como uma mera colónia".
Hoje, Jerónimo de Sousa almoça com apoiantes em Alpiarça, câmara que os comunistas recuperaram nas últimas eleições autárquicas, em 2009.
À tarde, a caravana regressa ao Alentejo, terminando o dia de campanha com um comício no teatro Garcia de Resende, em Évora
«Lusa»

Alpiarça continua “pobre” ou uma “desgraça” em termos culturais

Podemos dizer que as actividades sócio-culturais levadas a efeito em Alpiarça não têm tido os resultados esperados, quer por parte  dos responsáveis querem pela afluência de público.
Talvez por serem de “fraca qualidade” ou a “mensagem não passar” para a população ou ainda por outras razões, politicas, quem sabe,  o certo é que  a cultura local não atravessa bons momento.
 O certo é que não há afluência de público e quando este comparece é «sempre o mesmo». Os poucos realizados  tem contado com uma fraca mobilização das pessoas o que demonstra que existe  carência de articulação entre quem  faz e quem deve participar ou assistir.
No entanto merece algum realce o relativo interesse e preocupação da autarquia para com os objectivos que tem presenteado a população, salientando-se o último evento “Semanas Italianas” mas que não foi o desejado e muito menos o esperado.
Deve existir uma falta de descoordenação por parte do “Pelouro da Cultura” que não consegue «mobilizar as pessoas» ou então em termos culturais Alpiarça «está em franca crise».
Basta para o efeito e segundo o relato e testemunho de alguns leitores o «fracasso que foi a projecção de um dos filmes onde praticamente não apareceram quase munícipes nenhuns» e onde a ausência de participantes foi um «desastre» para algumas pessoas considerarem um “fiasco” e «uma monumental vergonha»
Depois de toda esta descoordenação ou inaptidão de alguém não se compreende que a “ex-líbris” de Alpiarça não tenha uma modesta “ilustração para ser vendida ou oferecida a quem visita a “Casa Museu dos Patudos” ( “INACREDITÁVEL E CARICATO” MAS É A VERDADE! O MUSEU DOS PATUDOS NEM UMA REVISTA TEM PARA VENDER AOS VISITANTES).
Ainda recentemente a Autarquia admitiu um conservador (que merece a confiança politica do executivo) para “zelar” pelo património da Casa Museu dos Patudos.
“Conservador” este que é o principal, para não dizer o único, que tem a responsabilidade de tomar e levar a efeito medidas para que a “Casa Museu” funcione da melhor forma onde não deve faltar qualquer tipo de informação
(publicidade) a quem a visita o museu porque possibilita uma “má”  imagem que levam apenas serve para denegrir ou criticar no “negativo” a nossa “ex-líbris” como se pode ler na parte final de: http://choosearoyal.blogspot.com/2011/05/snapshots-da-casa-dos-patudos.html, onde deixa bem vincado que não existe para venda (ou oferecer) qualquer “publicação que  ilustre” que publicite o interior do Museu.
Se um “licenciado” foi nomeado para ser “conservador” de um dos melhores museus do país e permite situações como esta, o melhor que há a fazer é ser substituído mesmo que faça parte ou seja militante do “partido dos eleitos”.
Como disse um grande político: «Primeiro o país (neste caso Alpiarça/Museu) e só depois o partido».
Todas estes “pequenos acontecimentos” acabam por se tornar em “grandes tormentos” quando não há necessidade para o contrário acabar num “fiasco”.
Basta o responsável do “Pelouro da Cultura” rodear-se de pessoas competentes e conhecedoras ou colocar em actividade a “Comissão da Cultura”.
Para apoiar e desenvolver a cultura é a sua razão legal de existir.
Caso não pretendam assim, que convidem pessoas que já tivessem demonstrado “trabalho” e com alguma sensibilidade cultural, que reconhecemos não ser fácil.
Sem nos queremos armar em “conselheiros culturais” lembramo-nos neste momento da ex-vereadora Gabriela Coutinho, uma grande admiradora do actual presidente da Câmara que talvez estivesse disposta a colaborar com a “Cultura Alpiarcense”.
Quando Vereadora, deixou bem presente a sua marca.
Não é “vergonha” alguma convidar-se pessoas competentes para colaborar no que for preciso para bem de Alpiarça., mesmo que não seja de «confiança do partido».
“Vergonha” é haver responsáveis pelo museu e acontecerem situações como as mencionadas.
Foto de:

Médicos vão começar a ser avaliados já em 2012

À semelhança dos restantes trabalhadores da administração pública, os médicos vão passar a ser avaliados pelo SIADAP já no próximo ano.
Uma portaria publicada em Diário da República estabelece o regime de avaliação de desempenho dos médicos.
As regras da portaria aplicam-se apenas aos clínicos não sindicalizados, ou seja, que não estão abrangidos pelo acordo colectivo de trabalho assinado recentemente entre o Governo e os dois sindicatos dos médicos (SIM e FNAM). Contudo, os médicos inscritos nestes sindicatos também serão abrangidos pelas mesmas regras de avaliação. É que no âmbito do acordo colectivo de trabalho foram igualmente negociadas as condições da avaliação de desempenho, condições essas que o Governo agora entendeu estender a todos os clínicos.
Até agora os médicos não tinham um sistema comum de avaliação de desempenho. Ou seja, cada instituição de saúde aplicava o seu próprio modelo. Mas já a partir de 2012, tanto o sector público administrativo como os hospitais empresa (EPE) terão de adoptar o mesmo sistema de avaliação.
Para a nota final anual dos médicos contará a qualidade, a produção e a atitude profissional. Acções de formação e investigação são outros dos parâmetros tidos em conta para a avaliação final.
«JN»

sábado, 28 de maio de 2011

Lavagem de dinheiro em Portugal é preocupante

Relatório do Departamento de Estado norte-americano considera Portugal como um país preocupante ao nível do crime de "lavagem de dinheiro".
Portugal está entre os 70 países com grau "preocupante" de ameaça de lavagem de dinheiro, avança o "Diário de Notícias", que cita um relatório elaborado pelo Gabinete para o Controlo Internacional de Narcóticos.
De acordo com o documento, concluído em março, o crime da lavagem de dinheiro está ligado ao tráfico de droga e ao terrorismo, sendo a inflexibilidade do sigilo bancário, a existência de offshores e a falta de legislação eficaz os principais responsáveis pelo crime nestes países.
Além de Portugal, integra o grupo de países com nível "preocupante" deste crime a Bélgica, a Bulgária, a Irlanda ou a República Checa.
Entre as nações com nível máximo de preocupação estão o Afeganistão, a Alemanha, a Áustria, a Colômbia, a Espanha, os EUA, a França, a Grécia, Guiné-Bissau, a Holanda, a Inglaterra, o Iraque, o Japão, o Liechenstein e o Luxemburgo.
O Governo dos EUA aconselha que os países mais vulneráveis a este crime devem criar sistemas de combate à lavagem de capitais, de acordo com as leis internacionais.
«Expresso»

No País que vota

É preciso deixar o ar condicionado da redação, sair da malha urbana lisboeta em direção ao país real, para tomar o verdadeiro pulso à campanha. Depois de atravessar algumas ruas e parar nuns quantos cafés de província, regressei à secretária com a convicção de que o PSD ganhará as eleições. Com uma margem curta mas suficiente para poder coligar-se com o CDS e formar um Governo maioritário. Antes desta incursão no terreno, apostava num empate, o que significa que uns dias achava que Sócrates ainda conseguiria dar a volta por cima e noutros inclinava-me mais para a hipótese de Passos Coelho ser primeiro-ministro.
Mas a verdade é que os portugueses - e passei por sítios que nada têm de laranjinha - estão desejosos por uma mudança. Não quer dizem que amem Passos Coelho, mas também não o odeiam. Encaram-no como um mal menor. Não tem experiência governativa, o que é para uns é um handicap, mas parece simpático, atencioso, tranquilo e transparente. É bonzinho, no que isso tem de bom e de mau. Não convence toda a gente, mas a necessária para ficar à frente do PS. Se conseguirá ou não levar o mandato a termo é outra questão, mas que terá de ser analisada noutro momento.
Para já fico-me pela certeza (e admito poder estar absolutamente errada) de que o eleitorado vai provocar a alternância democrática. Pouco interessa se o futuro executivo vai cair mais para a direita e menos para a esquerda - ao contrário do que pensam as cúpulas de Lisboa, parece-me que a fatia de eleitores que vota por convicções ideológicas é residual - interessa mesmo é que qualquer coisa seja feita de forma diferente e pode ser só uma questão de estilo.
Incrivelmente, toda esta dinâmica foi criada depois do debate final que opôs Sócrates a Passos Coelho. Para mim, não foi óbvio quem ganhou ou perdeu o frente a frente. Mas há empatias que se criam e laços que se quebram quando menos se espera.
http://aeiou.visao.pt/no-pais-que-vota=f604512

Programa da "troika" para Portugal é "muito violento e difícil de cumprir"



O presidente do conselho de administração do Montepio, António Tomás Correia, afirmou, quarta-feira, que o memorando de entendimento entre a "troika"e o governo português é um programa "muito violento e difícil de cumprir".
António Tomás Correia falava na abertura da V Conferência sobre "Crianças Desaparecidas e Exploradas Sexualmente", que decorreu nas instalações do Montepio, em Lisboa.
Este memorando, adiantou, incorpora "de uma forma brutal" um conjunto de medidas, numa prática que "não é muito comum em Portugal", na medida em que "diagnostica, anuncia um conjunto de medidas, quantifica-as e calendariza-as".
Para António Tomás Correia, este programa -- que classificou de "muito violento e difícil de cumprir" - vai ter consequências ao nível da pobreza e da exclusão".
"Temos 20% dos portugueses a viverem no limiar da pobreza, seriam 42% sem as ajudas do Estado, e esta percentagem vai crescer neste quadro de dificuldades em que nos encontramos", disse
«JN»

Estradas de Portugal vai renovar sinais de trânsito

A Estradas de Portugal lançou um concurso público para a renovação e adequação da sinalização vertical em todo o país, num investimento base de cerca de 6,7 milhões de euros.
A Estradas de Portugal (EP) afirma em comunicado que esta iniciativa insere-se na política de empresa de "incremento constante da segurança rodoviária para todos os utilizadores da Rede Rodoviária sob sua jurisdição".
"A EP tem realizado diversas intervenções no âmbito da Segurança Rodoviária, incidindo nomeadamente na marcação horizontal, na eliminação dos "pontos negros" e de outras zonas de acumulação de acidentes", lê-se no documento.
A Estradas de Portugal sublinha que essas intervenções "têm tido reflexo na tendência decrescente verificada, relativamente ao número de acidentes com vítimas e numa estabilização nos últimos três anos do número de vítimas mortais e feridos graves".
O concurso público que a EP lançou foi publicado em "Diário da República" no dia 20 de Maio.
«JN»

A barbárie no seu melhor!

 Mandasse eu neste País e a caça acabaria quase na sua totalidade.
Que direito terá essa gente de matar aquilo que é património colectivo?
"Matem" com câmaras fotográficas e exibam os seus troféus perante os seus amigos.
É tão fácil, barato e civilizado.
Ahhh!.. e as mentirolas de caçador acabam.
Que direito tem essa classe de assassinos legalizados de me privarem a mim, aos meus filhos e netos de admirarem uma perdiz com a sua ninhada de perdigotos? Ou a bela raposa caçando coelhos? Ou de ver um coelho ou uma lebre em liberdade? Ou ainda o voo do milhafre.
Dizem eles que têm o direito a caçar.
E eu não tenho a admirar a natureza?
Gostaria de ver, tal como na Alemanha, ou em outros países europeus, os coelhos a brincar nos jardins públicos sem qualquer medo.
Haja vontade política de acabar com o assassinato da natureza.
De um comentarista
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