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| Mário Santiago |
Acabo de ler o mensário local VOZ DE ALPIARÇA (VA), edição de Novembro de 2013.
Não fosse ter sido eu na qualidade de Presidente da Assembleia Municipal (não foi a CDU, nem o PS ou o PSD), numa das últimas assembleias do anterior mandato, a propor um Voto de Louvor ao jornal pelo papel que este teve ao longo de mais de meio século de existência junto dos Alpiarcenses, até poderia ter-me remetido ao silêncio.
Nem quero perder muito tempo a descrever os critérios de “imparcialidade politica do jornal”:
a) desde dois dos seus mais activos colaboradores (Júlio Pratas e Ricardo Hipólito) serem no actual mandato autárquico, eleitos na Assembleia Municipal e Junta de Freguesia;
b) desde a maioria dos conteúdos desta edição se relacionar com Politica Local;
c) desde a notícia relativa à tomada de posse dos novos eleitos fazer um resumo dos discursos dos representantes das 3 forças politicas e em que a CDU teve direito a 40 linhas de texto, o PS a 23 linhas e o TODOS POR ALPIARÇA a apenas 18 linhas.
Mas há uma coisa que não posso deixar de referir e sublinhar:
A falta de respeito que o VOZ DE ALPIARÇA teve por todos os Alpiarcenses que nestas eleições autárquicas acreditaram num grupo de pessoas livres de amarras partidárias e de ideologias e que se juntaram num MOVIMENTO INDEPENDENTE designado por TODOS POR ALPIARÇA.
Essas pessoas, os tais que votaram em nós, mereciam outra conduta do VA, até porque a menção que fazem repetidamente ao PPD/PSD.MPT (coligação que nos apoiou) e a ausência à designação do nosso movimento (TODOS POR ALPIARÇA) não passa disso mesmo. De uma provocação atabalhoada, recorrente e patética de quem deixa escapar uma manifesta falta de argumentos que pudessem pôr em causa o valor desta equipa.
Não fosse eu um descrente em relação à simbologia bíblica (desculpem ser tão politicamente incorrecto), até poderia pensar esta edição nº 666 do VA poderia ter alguma influência maligna. Mas não: Infelizmente, o nível a que teimam em colocar a política alpiarcense é semelhante a uma encenação de uma trupe circense de malabaristas...
«De: Mário Santiago/Internet»
