Um motorista da CARRIS recusa-se a usar gravata no trabalho. A empresa levantou-lhe um processo disciplinar (SIC).
O PCP vai levar o assunto à Assembleia da República porque não foi respeitado o «direito do trabalhador».
Por este andar qualquer dia ainda vamos ver na Assembleia da República algum partido a apresentar uma proposta para saber se os ministros andam de cuecas diariamente ou se as suas secretárias andam de “fio dental”
Se a politica anda tão desacreditada os políticos ainda contribuem para que a politica nos pareça mais uma palhaçada, como se: levar este caso à Assembleia da República, seja considerado um problema grave e de interesse nacional, quando há problemas mais sérios por resolver.
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2 comentários:
Sara Jofre Eu continuo a afirmar que existem regras. Se a carris tem por regra que os condutores usem gravatas, essa regra tem de ser respeitada. Se as pessoas não querem usar gravatas têm bom remédio, não se candidatem a empregos onde isso seja obrig...atório. Eu ando sempre de ténis, não me dá jeito nenhum andar de sapatinhos. Gosto da calça de ganga e da t-shirt. Mas um dia trabalhei como empregada de balcão e a regra era o sapato de salto alto e uma roupinha arranjadinha. Eu cumpri. Não gostava, mas cumpria. Quando saía do emprego vestia-me como queria. Nunca achei que isso fosse abuso patronal, eram as regras e eu soube delas quando me candidatei ao emprego. Acho que hoje em dia se vêem direitos onde eles não existem e isso abandalha completamente a sociedade.
(da nossa página do Facebook)
O que está em causa é se as empresas pagam a imagem ou se pretendem que a imagem da empresa seja suportada pelos trabalhadores.
Qualquer dia uma pode exigir que os seus trabalhadores se vistam onde se vestia o ex-1º Ministro José Sócrates e lá teremos de hipotecar a casa para trabalhar para um fatinho Armani.
Se exigirem e pagarem a "farda"...(como dizia um ex-colega)até podem dar-me as cuecas e as peúgas da empresa que eu visto-as.
Há outra questão ainda.
Provavelmente quando esse trabalhador foi admitido na empresa o contrato de trabalho não previa qualquer roupa especial.
Quando passarmos a achar "tudo normal", qualquer dia acordamos e o horário de trabalho são 15 horas, os filhos ficam entregues ao Estado e só podem ser vistos ao Domingo à tarde, férias não existem, etc..etc...
Ou seja, o capitalismo selvagem para tentar sobreviver a qualquer custo empurra os cidadãos para os tempos do feudalismo.
Passa a haver novamente a nobreza e o povo! (o clero também já teve melhores dias.
É preciso muito cuidado e bom senso com as exigências...
Receber o salário mínimo e exigirem que use uma indumentária que custe 200 ou 300 euros, que sentido faz?
Pagar para trabalhar? Não, obrigado!
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