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quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Concordar ou não?


Mas o autor não leu o texto do memorando de entendimento entre a Troika e o Governo Português liderado por José Sócrates?
Se não leu sugiro que vá ao site do Ministério das Finanças e encontra!
A respeito dos municípios e freguesias o acordo é taxativo quando diz" redução significativa do numero destas entidades, municípios e freguesias" que deve estar pronta em 2012 porque em 2013 ocorrerão eleições para estes órgãos e o Governo tem que cumprir senão não haverá o tão ansiado cheque que nos vai permitindo sobreviver.
Mas voltemos ao texto e vale a pena comentar alguns excertos a saber
"Alpiarça não vai perder nenhum freguesia porque só tem uma mas está sujeita a passar para freguesia de outro concelho vizinho" mas qual é a duvida isto está há muito " escrito nas estrelas" e já foi ventilado há algum tempo atrás, senão vejamos um só concelho, uma só freguesia situada a poucos quilómetros de 2 cidades sendo uma apenas a capital de distrito!
Com a sua extinção evitavam-se duplicação de órgãos autárquicos e de serviços o que em época de contenção fala muito alto.
2º Uma "reforma que valha a pena e que não resulte de uma imposição às populações" ora bem que candura, parecida com o Cândido de Voltaire, mas quem advoga uma posição de ingenuidade porque dizer que valha a pena quando se sabe que o valer a pena é o critério de gastar menos e dar disso sinal a quem nos empresta o dinheiro e depois senão for por imposição nada se fará!
3º Para Madeira Lopes a reforma não pode ser feita de régua e esquadro em gabinetes, completamente de acordo mas é o que vai acontecer se gastarmos o tempo em negociações infrutíferas e depois quando estivermos entre a espada e a parede vai ser sem régua nem esquadro, de qualquer maneira porque o ordenado do funcionalismo publico se vai sobrepor ao municipalismo!
"Todo este contexto é bem revelador de que o objectivo é atacar a democracia local", mas o Presidente da Câmara de Benavente não vive em Portugal?
Não sabe que assim que Portugal pediu assistência financeira a democracia tanto a nível nacional como local ficou hipotecada aos cheques da Troika e que quando se trata de dinheiro a democracia é algo que não interessa.
De um leitor
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