Assunção Cristas, ministra da Agricultura, esteve presente e participou num “colóquio” sobre agricultura na “Alpiagra” que terminou no passado domingo, em Alpiarça.
Vários temas foram debatidos e alguns esclarecimentos foram prestados pela responsável pelo Ministério da Agricultura.
Nenhum dos participantes e muito menos Mário Pereira, presidente da Câmara de Alpiarça perguntou à ministra quais os planos do actual governo PSD/CDS em relação ao edifício do antigo Instituto da Vinha e do Vinho (IVV) que dia após dia se vai degradando.
Uma boa oportunidade para ter sido perguntado à principal responsável sobre a situação do “mamarracho”.
Talvez, pela “inconveniência” da pergunta ou pelo momento “não ser oportuno” ninguém se atreveu a perguntar o quer que seja sobre o dito “monstro” que teima em ir caindo aos “bocados”.
Pelos vistos também não deve incomodar os autarcas!
7 comentários:
Esse é um problema do país e não de Alpiarça. São dezenas ou mesmo centenas de adegas e depósitos de vinho que se estão a degradar por esse país fora. Agora não é o momento. Ninguém pensa nisso. Agora é o "BURACO" da madeira que está a dar...
O nosso Presidente Mário Pereira e restante equipa já se habituaram a mamarrachos e predios degradados que já nem ligam ao assunto.
Também era uma boa oportunidade para perguntar ao Sr. Celestino Brasileiro que anda ai pela rua se não repara nas coisas que faltam fazer.
O mais grave destes "mamarrachos" é o seu estado de abandono.
O Estado que é tão cumpridor quando toca a multar cidadãos que têm as suas casas e campos abandonados e mal tratados, devia olhar para ele próprio.
O ITV de Alpiarça está um completo matagal e ninguém da Câmara ou da Junta fez nada.
P.A.E
O problema dos inúmeros imóveis que existem a degradar-se pelo País, para o Estado e para os autarcas, não é considerado um problema.
Enquanto o particular tenta manter o seu património, para o Estado e para os seus "gestores" isso é um problema menor.
Recuperar e gerir património, não dá votos!
Apenas dá dinheiro em luvas aquando da sua construção...
Assim vamos assistindo a centenas ou milhares de milhões de euros gastos em imobiliário que apenas serviu às empresas a quem foi adjudicada a obra, e em alguns casos aos adjudicantes.
Não é preciso ir mais longe...
Em Alpiarça existem inúmeros casos de património subaproveitado.
Ainda há dias foi focado o caso do Mercado Municipal, um edifício público com contornos nebulosos.
O 1º andar está às moscas há anos e há esquemas difíceis de explicar.
Audite-se um contrato de aluguer que existe e verifique-se se o clausulado está a ser cumprido.
Por "mero acaso", um espaço com cerca de 150 m2 está há anos vazio, alugado a um particular por uma renda hilariante (se não fosse património público).
Que espera a Câmara para tomar posse do espaço? Enfim...
Depois, quer-se construir quartel novo para a GNR quando existem espaços enormes, centrais, e com possibilidade de serem recuperados.
Mas já sabemos que quando toca a fazer obras novas, o Estado é rico!
Basta fazer mais uma colecta coerciva sobre os seus cidadãos e o dinheiro aparece.
Outro exemplo...
A casota que serve de "sede" da Alpiagra justifica que apenas sirva uma semana por ano?
Não haverá um clube, uma instituição, uma associação que lhe dê uso em 365 dias (-8 da Alpiagra) do ano?
Não há um clube, uma associação que se disponha a pagar uma renda mesmo simbólica?
São apenas exemplos da forma de gerir os imóveis públicos.
Multiplique-se isso por 308 concelhos e veja-se que a crise é uma falácia!
Somos um País tão rico que temos milhões de m2 de construção, às moscas e a degradar-se.
É Portugal no seu melhor...
falta imaginação aos nossos autarcas. Só vêm o que está debaixo do seu nariz. falta-lhes capacidade para ver mais além
Ora bem , do meu ponto de vista , de uma forma ou de outra , todos tem razäo. Sim é verdade que todos esses mamarrachos estäo num estado lastimoso e que se deveria fazer alguma coisa , mas... estes mesmos mamarrachos , ´só estäo abandonados de há dois anos para cá ?? pergunto eu ?? toda a gente sabe que näo , e por certo mesmo no tempo da outra senhora , se calhar até tiveram vontade e ideias para demolir ou recuperar esses mamarrachos , mas o problema é que nem ela nem os actuais autacarcas tem dinheira para restaurar nada nem nenhum !!E por isso mesmo , eu näo acredito que seija falta de vontade ou de ideias ou iniciativas , é agora e como sempre foi , uma grande falta de Dinheiro .porque se houve-se dinheiro , tenho a firma certeza que tudo se fazia .
Tou certo ou tou errado ??
Zeca Diabo
Houve apenas dinheiro para fazer um parque de estacionamento subterrâneo, se assim puder ser chamado.
Uma má língua diria que se fosse à superfície as verbas envolvidas seriam menores, e, era capaz de não "interessar"
Para uma biblioteca de fachada que privilegiou a arquitectura em relação aos livros técnicos, didácticos e do conhecimento geral.
Claro que para recuperar espaços degradados, demolições, etc, não sobrou nada.
Andamos há 37 anos a "Troikar" obras que interessam à população por obras que interessam aos políticos e aos partidos onde se acoitam.
Toda a gente acusa o folião da Madeira, mas 7000 milhões comparados com 120.000 milhões que o País tem para pagar leva-nos a pensar uma coisa.
Há um responsável conhecido por uma parte do déficit. E quem são os responsáveis pelos 113.000 milhões?
Ainda há pouco numa peça da TV o acusavam (e bem!) de desbaratar 5 milhões no Jornal da Madeira. Alguém sabe quanto nos custa o Diário de Notícias? É que não vejo ninguém a comprá-lo há anos. Mas fecharam tantos e o DN mantém-se.
Sejamos sérios! Coloquemos o "bicho da madeira" a par com outras pragas que atormentam o País há décadas.
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