Alpiarça já não tem a tradição que tinha. A política alpiarcense anda de rastos e os políticos alpiarcense já não se entendem como era tradição.
Quando se zangam levantam as vozes ou cortam o diálogo quando este os devia unir e pouco falta – ou faltou – para andarem à estalada como os “miúdos da escola”.
A política e os políticos estão a caminhar para o descrédito.
Um problema não só local como também nacional.
Já nada é como era.
Tudo mudou e para pior.
Quando deviam zangar-se em privado ou em “sede própria” já se torna público o que se passa por estas bandas.
Já nada será como dantes e nunca mais nada será igual.
O confronto de ideias e palavras ditas por outrem causaram a razão para terminar a fronteira do entendimento e passar-se a vias de facto.
Quando dois adeptos da mesma ideologia politica se confrontam por via das atitudes de terceiras pessoas ao ponto de quase quebrarem a linha do bom senso ou de utilizarem a ofensa física o diálogo caiu por terra.
Já pouco adianta os interesses partidários.
Interessa sim a separação e a estratégia da demolição e também da divisão.
Os olhares cruzar-se-ão cheios de rancor e raiva.
Um pela imposição outro pelo poder que lhe está atribuído.
Quebrar-se-á o elo mais fraco ou aquele que não cederá aos princípios que defende, os da rectidão e não de serviçal do partido, do qual até nem faz parte.
Nada será como dantes!
Tudo será diferente e tudo poderá acontecer.
No encontro da rectaguarda e no confronto das bancadas os olhares cruzar-se-ão de traição e de escapadelas que alimentarão as conversas do dia ou de quem espera pelo cair do pano.
Nas noites que se avizinham, as “rasteiras” e as “ofensas” passarão a ser o alimento das sessões das próximas Assembleias Municipais.
A duplicidade dos cargos e a servidão ao partido contribuirão para o espevitar das chamas que mais tarde ou mais cedo incendiarão a calmaria politica do burgo.
As noites passam a ser de uma espera ou de acordos secretos carregados de falsidades ou negações.
O escrivão e o homem do campo atordoados com a “fuga de informação” como a divulgação do acontecido não perdoarão a quem tudo o que originou e nada nos garante que não se aproxima por aí enormes tempestades ou as “noites das facas longas”.
O caminho da violência politica acaba com ódio que se transforma em vingança mas a vingança não é boa conselheira.
Vamos dar tempo ao tempo e esperar pelos acontecimentos
1 comentário:
entã houve quebra de confiança politica na assembeleia http://www.publicservice.co.uk/dyn_graphics/image-225/broken-handshake-agreement.jpg
»????????????????»
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