O secretário-geral do PS afirmou que irá votar contra o orçamento rectificativo, considerando que este é "mais do mesmo".
"Não
será surpresa para ninguém que assim será", disse Seguro, quando
questionado pelos jornalistas sobre a orientação do voto do PS.
Seguro,
que falava durante uma visita às festas populares do Senhor de
Matosinhos, afirmou que "este orçamento é mais do mesmo, mais
austeridade, mas sobretudo reflecte o resultado das políticas erradas
deste Governo" e "uma quebra brutal nas receitas fiscais".
"Isto
demonstra que esta política de austeridade está a destruir a nossa
economia e não está a equilibrar sequer as nossas contas públicas",
afirmou, defendendo a via do crescimento económico e não a via do
crescimento da austeridade.
O socialista disse ainda que o PS está
a estudar o documento, mas que de uma "primeira análise" conclui que "o
Governo não muda a sua trajectória e continua a insistir numa política
de austeridade".
"O país necessita neste momento de ter condições
para mudar de política (...) e de um novo governo que coloque o país
numa rota de crescimento, afirmou.
Seguro compreende razões que motivam a greve geral
Seguro
disse, ainda, compreender as razões que motivam a greve geral marcada
para 27 de junho e a adesão dos trabalhadores portugueses que "estão a
sofrer na pele" as consequências da austeridade.
"Tenho um grande
respeito pela independência do movimento sindical e portanto não me meto
nas formas de luta que os sindicatos e as centrais sindicais entendem
por bem realizar", salientou o secretário-geral socialista.
"Agora,
há uma coisa que eu quero dizer, eu compreendo muito as razões que
motivam a luta dos trabalhadores portugueses porque eles estão a sofrer
na pele muito, muito as consequências destas políticas negativas de
austeridade, que nada resolvem e que conduzem o país a uma situação de
empobrecimento", acrescentou.
«DE»
Sem comentários:
Enviar um comentário