Os sindicatos da Função Pública querem o mesmo tratamento dos
professores no que respeita a mobilidade especial e o horário de
trabalho.
De acordo com o Diário Económico, a Frente Sindical da
Administração Pública (Fesap) vai exigir ao Governo abertura para mudar
as propostas referentes à mobilidade especial e ao horário de trabalho
para os trabalhadores das carreiras gerais e especiais, tal como
aconteceu com os professores.
"Congratulamo-nos com as cedências
do Governo na negociação com os sindicatos dos professores, mas
esperamos igual abertura para tratar os trabalhadores do regime geral e
das restantes carreiras especiais da mesma forma", adiantou ao jornal
José Abraão, da Fesap.
"Vamos exigir abertura para que o sistema
de requalificação seja aplicado também a partir de 2015, como ficou
estipulado para os professores", frisou o mesmo responsável,
acrescentando que, no que respeita o horário de trabalho das 40 horas,
"o Governo terá de abrir espaço para negociar horários de menor duração a
nível sectorial", acrescentou José Abraão.
As negociações do Governo com os sindicatos da Função Pública sobre estas matérias arrancam dia 2 de Julho. Ontem,
depois de uma maratona de dois dias de negociações, Ministério da
Educação e sindicato dos professores chegaram a entendimento que
permitiu a suspensão da greve dos docentes às avaliações. O ministério
de Nuno Crato assegurou que a mobilidade especial só vai ser aplicada
aos professores a partir de 2015, garantindo também que o aumento do
horário de trabalho, das actuais 35 para as 40 horas semanais, só vai
ter efeitos na componente não lectiva.
«DE»
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