O retrato foi elaborado pelo Conselho Económico e Social (CES) e alerta
para o facto de oito em cada dez idosos não serem capazes de pagar os
bens de primeira necessidade devido ao reduzido valor das pensões
mensais. O pagamento de contas, alimentação e medicamentos ficam
comprometidos.
O estudo do Conselho Económico e Social (CES) refere-se ao mês de
Março e dá conta da precaridade que a grande maioria dos idosos vive em
Portugal. Oito em dez não têm dinheiro para as contas nem tampouco para
os bens de necessidade, escreve o Jornal de Notícias.
Os
reformados correm sérios riscos de pobreza e as reformas ficam aquém das
necessidades reais, já que oito em cada dez idosos recebem uma pensão
mensal que não chega aos 410 euros.
“Só 12 a 15% dos pensionistas
(…) terão pensões que permitem cobrir as despesas mensais”, alerta o
CES. Deste modo, ficam comprometidos o pagamento das contas, a
alimentação e a aquisição de medicamentos, maior parte das vezes
fundamentais para a sobrevivência dos mais velhos.
«NM»
2 comentários:
Já agora só uma pequena opinião de quem ganha uma invalidez de 80 euros por acidente de trabalho e 190 de reforma, quem são os culpados destas situações? dirão alguns ( OS GOVERNOS) e eu direi apenas " e não só, também quem vota neles e os que se abstém " 50% cada.
Há que separar entre os idosos que nunca tiveram hipótese de fazer descontos e os que podendo descontar para ter uma segurança social optavam por não o fazer.
Alpiarça está cheia de gente que na altura das vacas gordas, com salarios de 1500, 2000, 2500 euros preferia trabalhar sem descontar.
Sempre sobrava mais para os copos e para carros novos...
Poderão esses no futuro reclamar se a pensão for baixa?
Não esquecer que foram os que descontaram e pagaram impostos que estão a pagar aos que nunca quiseram fazer descontos.
Podem esses queixar-se das baixas pensões?
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