Por: Anabela Melão |
Nota positiva para Felipe de Espanha que, na sua mensagem de Natal, e apesar da investigação pendente sobre Cristina e Urdangarin, - que diferença do discurso mal alinhavado de Passos! - apelou para “uma profunda regeneração da sua vida colectiva” para que “a corrupção não ganhe raízes”, afirmando que “não deve haver tratamento favorecido para os que ocupam uma posição de responsabilidade pública” e que “desempenhar um cargo público não pode ser um meio para ser aproveitado ou que sirva para enriquecer”. “A luta contra a corrupção é um objectivo irrenunciável”, disse Felipe. Para que “a corrupção não ganhe raízes”, é necessário “um grande impulso moral colectivo”. “É certo que os responsáveis de condutas irregulares estão a responder por elas, essa é uma grande prova de funcionamento do nosso Estado de Direito.”, mas acrescentou: “Os cidadãos têm de ter a certeza de que o dinheiro público se administra para os fins legalmente previstos.”, e, por isso, “devemos cortar pela raiz e sem contemplações a corrupção. A honestidade dos funcionários públicos é um pilar básico da nossa convivência numa Espanha que todos queremos sã, limpa”.
Preocupações de um monarca que, pese embora o marketing político hábil que o rodeia, dá lições à (uma) República [incluindo à dita esquerda do nosso consulado republicano - afinal meus senhores, este tema por cá não tem interesse de maior, pois não?]
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