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quinta-feira, 29 de agosto de 2013

OPINIÃO: Temos três fortes candidatos a presidente da Câmara

Por: António Centeio
Falta exactamente um mês para as eleições autárquicas.

O tempo corre mais depressa que o vento. Já estamos a poucos dias das eleições autárquicas que se vão realizar no próximo dia 29 de Setembro. Destas sairá o futuro presidente da Câmara.
Será eleito aquele a quem os alpiarcenses derem a maioria nas urnas.
Seja ele quem for, sabemos com a devida antecedência, quem reúne as melhores condições para sê-lo.
A diferença é que nem todos temos as mesmas ideias e por via de tal uns entenderão que será Mário Pereira outros Pedro Gaspar ou Francisco Cunha
O primeiro já demonstrou que será um bom presidente em quem podemos confiar e que sabe defender e dignificar a nossa terra.
Tem ideias e acompanha-o um executivo que tem feito trabalho e se não fez mais ou não cumpriu na íntegra o ‘Programa Eleitoral de 2009’ aos executivos anteriores (socialistas) o deve.
Em parte a Mário Pereira se deve a nova ex-libris e as requalificações que custaram milhões de euros.
Um candidato a ter em conta porque é um candidato honesto e que não vende ‘gato por lebre’ com um passado limpo e com  experiência politica.
Talvez tenha falta de experiência politica Pedro Gaspar mas em contra-partida tem elevados conhecimentos empresariais e de gestão que pode ser benéfico para Alpiarça.
Tem em comum com Mário Pereira a seriedade e a ambição para além de ambos quererem o bem de Alpiarça dispensando proveitos próprios.
Dão-nos ambos segurança e confiança.
Se estivéssemos em dia de reflexão, poderia dizer que são estes os dois únicos candidatos que merecem o nosso voto cabendo ao eleitor escolher aquele que pensa ser o melhor para servir os interesses de Alpiarça.
Mas não estamos em ‘dia de reflexão’ mas sim a caminho do dia em que tudo pode mudar em Alpiarça e já faltam poucos dias.
Resta-nos falar num outro candidato que vai concorrer, não como candidato independente mas sim com o apoio de dois partidos: o Partido Social Democrata e o Movimento Partido da Terra que inicialmente muitos alpiarcenses julgaram ser independente quando na verdade de ‘independente’ nada tem porque conta com o apoio dos dois partidos dos quais um contribuiu com sete mil euros para a campanha.
De Francisco Cunha muita tinta já correu neste jornal, muitas verdades foram ditas - algumas nunca desmentidas – e algumas meias verdades foram omitidas porque nem sempre a verdade deve ser tornada publica para não  prejudicar terceiras pessoas.
Sabemos que a candidatura de Francisco Cunha é composta de gente séria e competente.
Pouco me importa esta composição e de maneira alguma coloco em causa a falta de seriedade do Francisco e das suas capacidades como empresário para ao mesmo tempo ter as minhas duvidas porque nunca fui esclarecido da melhor maneira daquilo que queria saber.
E, pouco me importa de quem compões as listas do ‘Todos Por Alpiarça’ porque quando votar – como muitos alpiarcenses vou votar no ‘cabeça de lista’ e não nos seus seguidores mesmo sabendo que estes são importantes.
No desenrolar do tempo em que dura a campanha, que caminha para o fim, muitas dúvidas surgiram que nunca foram esclarecidas por mais ‘apelos que fossem feitos’.
Para mim é falta de transparência, mesmo que pessoalmente nada tenha a apontar a Francisco Cunha que me atormenta e atormentará até ao dia 29 de Setembro.
Mas como não gosto de ter tormentos por causa dos outros e daquilo que deles dizem o meu tormento talvez terminará como começou, ou seja: tenho três possibilidades de acabar com o mesmo.
Dou o meu voto a Mário Pereira ou a Pedro Gaspar e ignoro Francisco Cunha pela simples razão de que não me inspira confiança porque gosto de transparência.
Alegra-me não ser só eu a pensar desta forma e saber que existem centenas de alpiarcenses que pensam como eu.
Um direito que me assiste mas que poderá ser alterado se Francisco Cunha fizer ver que estou errado.
Porque, acima de tudo liga-me uma grande amizade a Francisco Cunha e considero-o um homem inteligente.
 Dou-lhe então  ‘ in extremis´’ o beneficio da dúvida porque Francisco Cunha tornou público que na próxima semana vai colocar “um ponto final neste comportamento anti-democrático, que em nada dignifica Alpiarça" e muito menos a sua candidatura dita inicialmente de ‘independente’
Que me mostre o contrário daquilo e as provas daquilo que não sei mas que gostava de saber.
Francisco Cunha e a sua candidatura ainda tem algum tempo à sua frente para inverter esta ‘onda negativa’ e captar os possíveis votos dos  indecisos.
Seja como for, que seja sempre respeitada a vontade do povo.
Quem este escolher para presidente que seja o nosso presidente porque foi a vontade do povo.

7 comentários:

Anónimo disse...

Bom dia Sr.Centeio

Engraçada a sua opinião, quém se diz imparcial na analise politica da terra e passa a fazer campanha pela CDU, depois começa a opinar sobre a candidatura do Sr, Francisco Cunha e da sua vida profissional duvidosa, fala em comportamento anti-democrático, onde está sua democracia?
sabe que a liberdade dum começa onde termina a do outro.
Já agora, então porque é que os outros candidatos não aceitam um debate de esclarecimento a população, assim já tirariam ilações sobre o Sr, Francisco Cunha e também dos outros candidatos, ou isso não interessa.
Claro que não.

Anónimo disse...

Centeio dou-lhe os meus parabéns por este artigo de opinião. Embora com algumas frases um pouco repetidas, pela velocidade com que escreve, acaba por tirar da boca ou da ponta dos dedos as palavras de muita gente. Francisco Cunha embora possa estar um pouco amuado com o seu jornal poderia ao menos no Facebook responder a muitas e muitas questões que acabaram de ficar sem resposta e tal como diz acusações que nunca foram desmentidas. Diz-se em bom português, quem cala consente. Como sei que é homem que já esteve ligado ao ciclismo, esta atitude de Francisco Cunha faz-me lembrar muito o Lance Armstrong. Tanto foi acusado doping, desmentiu, desmentiu, até que se cansou. Fez uma pausa, e mais tarde acabou por confessar para não arrastar o caso para os tribunais e quemar (ainda mais) outros ciclistas, que tal como ele foram muitos bons, mas com muito doping em cima. Para bom entendedor meia palavra basta e tal como o sr. Centeio estou (ainda) à espera pelaa respostaa do Francisco Cunha, uma vez que está está escrito que seria na próxima semana (esta) que os Homens teriam de mostrar que eram Homens!

Anónimo disse...

Excelente análise. Este texto ilustra bem o que a maioria da população de Alpiarça pensa sobre os candidatos. Todos têm, digamos, legitimidade para concorrer e todos podemos ser amigos deles até, uns mais outros menos. Mas, amizades à parte, há um aspecto que pesará mais nesta balança. Confiança e provas dadas. Quando formos votar, pensamos qual é que nos inspira confiança e já mostrou estar à altura das circunstâncias. E assim não nos restam dúvidas.
Outro aspecto importante é candidato versus equipas. Qual o peso das equipas na hora de decidir o voto? Não são as equipas à imagem do seu lider, pois se estão dispostas a segui-lo?
É minha convicção que há outros dois aspectos que definem o voto dos eleitores para além da confiança e provas dadas de que já falei.
Por um lado o cabeça de lista. Deixemo-nos de tretas, o cabeça de lista é que interessa às pessoas porque é o comandante do navio, é a face visivel da candidatura. Como tal, quanto mais transparente melhor. As equipas o mais que podem fazer é acrescentar alguns votos de familiares próximos, e mesmo assim não são garantidos. Por isso, escolha-se bem em primeiro lugar o cabeça de lista. É meio caminho andado.
Por outro lado, não podemos ignorar a importância dos partidos que estão por trás: no caso de Alpiarça
CDU
PS
PSD.MPT
Com estes elementos (confiança no cabeça de lista, cabeça de lista com o perfil adequado e características de liderança e que transmita idoneidade e trabalho e, por fim, o partido que apoia a candidatura) podemos decidir em consciência.
Eu já decidi. Não valerá a pena dizer qual o meu sentido de voto. Deixo à vossa imaginação... e tenho a certeza que 99% dos leitores saberão qual é. É básico, é racional.
Até 29 de setembro, desejo boas reflexões a todos. Escolham o melhor para a nossa terra!

Anónimo disse...

Concordo que o artigo será um pouco tendencioso e dir-se-ia mesmo que o sr. Centeio já decidiu em quem vai votar. Eu diria que muitos pensarão vale mais um passaro na mão que dois a voar. Estas eleições parecem ser as eleições do tudo ou nada: será como o 2.º mandato do PS em que tiveram quatro mandatos sem estarem à espera e caíram no descalabro incontornável e até membros dos gabinetes de apoio começaram a despedir? Veremos.

António Centeio disse...

Caro comentarista das 13:22: é a minha opinião e o meu ponto de vista sobre os três candidatos.
A imparcialidade do JA continua sólida como uma pedra e esta imparcialidade não isenta que tenha a minha própria opinião.
Mantenho o que escrevi e nada altero.
Quanto à outra questão (os debates) nada tenho a haver com isso e muito menos influenciou a minha opinião que nem sequer mencionei os debates
São coisas distintas.
Quanto ao candidato Francisco Cunha também é o que penso (e escrevi) sobre o mesmo para além de amizade que me liga ao candidato.
É a ele que compete fazer com que altere aquilo que escrevi sobre a sua candidatura cuja ‘nota final’ ficará para o ‘dia de reflexão’ dia que faço questão de dar a minha última opinião que será justa, curta e objectiva e aconselharei o voto em quem achar o mais indicado para ser presidente da minha terra mas com toda a imparcialidade.
Não tenha duvidas que assim será.
É um direito que me assiste de opinar mas fá-lo-ei com justiça porque sei a influência da mesma.
O ‘julgamento final apenas ao eleitor compete.
Se o caro comentarista que talvez seja visado no artigo de opinião publicado, (estarei enganado?) não gostar do que opinei é um direito que lhe assiste como me assiste respeitar o seu comentário.
Era o que faltava de dar a minha opinião só para agradar a A ou B.

‘Conhaque é Conhaque’ e trabalho é trabalho (citação de um candidato do TPA).

Anónimo disse...

Debaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaatesssss.

Há já não sei quantos meses pensei em ir com um amigo assistir a uma assembleia municipal. Vi por lá o meu amigo e sportinguista Xico Cunha e ouvi-o anunciar ali de viva voz que seria candidato independente à Câmara e logo ali desafiou o presidente da câmara para um debate, ainda nem o PS tinha escolhido candidato, nem tampouco se pensaria que o Xico viria a ser apoiado pelo PSD e pelo MPT. Achei até que ele se confundiu um pouco e até pensava que estaria na assembleia geral do 'Aguias' (como ele gosta de dizer) tanto que duas ou três vezes falou enquanto o presidente da câmara lhe respondia. Nunca mais fui a outras assembleias mas já li aqui neste jornal que o agora candidato oficial do PSD/MPT tem ido a outras assembleias desafiar os outros dois candidatos para debates. Mas já respondeu o candidato ao menos ao candidato do PS sobre as 4 ou 5 perguntas que lhe foram feitas?

o Rodrigues da clandestinidade disse...

Só uma rectificação a CDU não é nenhum partido politico.Mas sim uma coligação com INDEPENDENTES, os verdes e o partido comunista português. informa-se antes de escrever seja o que for sobre a CDU: COLIGAÇÃO DEMOCRÁTICA UNITÁRIA.