Paulo Sardinheiro |
Paulo Duarte Sardinheiro Permitam-me que participe
participe na discussão. O que o José Carvalho pretende eventualmente será
apreciar business plan que coloca em prática muitas das medidas inscritas no PE
do Movimento TPA. Esse será certamente um outro capitulo que merecerá o interesse
da população e dos demais profissionais que olham com desconfiança para os
modelos de governance do poder local como é o seu caso. Mas voltando à Analise
SWOT realizada ao concelho, ela constitui-se nada mais nada menos como uma
reflexão estratégica sobre o concelho tal como ele é. Consideramos importante
construir uma base comum de entendimento sobre o que temos de bom e o que
devemos aproveitar, mas de forma estruturada e não aleatória como há tendencia
em fazê-lo. Se algumas das coisas presentes na mesma são relativamente obvias
outras nem tanto e de uma discussão rica e participada fez-se o consenso
apresentado. Penso que o turismo é um tema que lhe é sensivel, por conseguinte
saberá apreciar a importancia de um trabalho concertado com um plano
estratégico para o seu desenvolvimento. Se não sabemos para onde estamos e para
onde vamos que tipo de decisões tomamos no presente. Temos casos gritantes a
acontecer em Alpiarça, e pessoalmente dou culpa à ausencia de reflexão
estratégica sobre o concelho e o seu desenvolvimento. Relativamente à Matrix
BCG e teoria dos 5P's deve concordar comigo que não serão as metodologias mais
adequadas à análise macro-encómica de um concelho. Espero ter ajudado a
clarificar o propósito desta Analise SWOT.
José Carvalho |
José
Carvalho Turismo é uma parte importante em todas as localidades. No entanto,
carece da sensibilização dos operadores, intervenientes e da própria população
para o efeito. Além de que necessita de uma planificação relativamente ao
mercado que se pretende atingir e, sobretudo, com que produto se irá lá
chegar. Mas, como já disse anteriormente, uma análise SWOT vale o que vale. Já
é feita há décadas sem as pessoas pensarem no que realmente estavam a fazer...
Mas, por si só, não foi, não é nem nunca será nada se não se lhe der o seu
devido uso. O que eu gostaria de saber é como é que se pretende colmatar os
défices do concelho e potenciar as oportunidades existentes...
Paulo Duarte Sardinheiro A resposta a essa sua pergunta
está 50% respondida no programa eleitoral do TPA, onde constam as medidas que
se pretendem implementar. Os restantes 50% estarão na forma como as vamos
colocar em pratica , ou seja, na operacionalidade destas medidas. E nesse
aspecto volto a frisar que a CMA tem um papel fundamental nesse
desenvolvimento, não só por consegue ir buscar fundos comunitários que os
privados não conseguem , para criar o framework de desenvolvimento, mas também
porque tem já um conjunto de pessoas e infraestruturas que devem ser
canalizadas para o apoio á iniciativa privada e o desenvolvimento de programas
de ... e a titulo de exemplo .... marketing local, eventos, etc . A visão sobre
modelo governativo é de tornar a CMA num dos players e não no único player das
acções de desenvolvimento
André Duarte |
André Duarte Agora sim um debate de ideias
interessante, não sou apologista de extrapolar a vida pessoal de ninguém como
se tem visto até a data, alias tem sido uma situação constante e que acho
repugnante. Só uma ressalva, para que estas mesmas ideias sejam compreendidas
por todos há que as saber colocar ao nível do conhecimento geral de toda a
população, evitar usar termos técnicos ou siglas, que grande parte dos
eleitores desconhece, felizmente eu entendo, a maioria das pessoas que conheço
em Alpiarça, não faz a mínima ideia do que se trata.
José
Carvalho Os fundos comunitários estão sujeitos a regras cada vez mais
apertadas... quer ao nível do QREN e PRODER. Mesmo ao nível dos apoios que a
Câmara Municipal poderá requerer (nomeadamente PAEL), tal são sujeitos a
rigorosos requisitos... E depois há a questão da gestão de toda a mecânica... e
quem o iria fazer? Nunca gostei especialmente de empresas relacionadas a
trabalhar com organismos públicos...
Paulo Duarte
Sardinheiro Concodo parcialmente consigo nesse aspecto. Prefiro acreditar que as
pessoas são curiosas por natureza e quando não compreendem fazem por
compreender perguntando a quem sabe, lendo um pouco mais etc. Não desvalorizo
ninguém só porque nunca leu um livro de gestão. Além do mais, e
relativamente o termo SWOT, se o mesmo faz confusão a quem não domina a
terminologia, rapidamente fica esclarecido quando olha para o quadrante e
respectiva análise. Mas percebo o que diz, pois se me apresentassem uma Analise
FOFA eu também não saberia interpretar nos primeiros segundos de leitura .
Paulo Duarte
Sardinheiro Caro José, se fossemos a pensar que nada poderá ser feito por esta ou
aquela razão, os portugueses nunca teriam partido à descoberta do caminho
maritimo para a India. Também é errado pensar que já levamos de casa o modelo
ideal para aplicar. Se até num trabalho de auditoria às contas de uma
empresa o plano de trabalhos é ajustado em função do problema auditado, muito
menos rigidos teremos nós de ser no que toca ao modelo de gestão. O importante
é sabermos quais a politicas que queremos implementar e os objectivos a
cumprir. A máquina será oleada para trabalhar de acordo com esse plano.
André Duarte Nunca vi nenhum gráfico da que
ilustrasse a o numero de eleitores vs idade vs habilitações, mas ainda assim
acredito pelo que vejo, que Alpiarça tem uma população envelhecida, logo com
menos habilitações, sendo assim, não acredito que essas mesmas pessoas rapidamente
ou mesmo lentamente consigam ficar esclarecidos do que quer que seja se não se
tentar chegar a elas.
José Carvalho, li a tua resposta em relação aos fundos comunitários, é uma verdade que as regras estão cada vez mais apertadas, mas se partirmos do principio que não é algo exequível, então todas as candidaturas tem este problema, certo?
José Carvalho, li a tua resposta em relação aos fundos comunitários, é uma verdade que as regras estão cada vez mais apertadas, mas se partirmos do principio que não é algo exequível, então todas as candidaturas tem este problema, certo?
Paulo Duarte Sardinheiro Como referi, quando há interesse
em saber a pessoa acaba por descobrir por si só. Mas partindo do pressuposto
que sabe ler e percebe o significado de "Ameças",
"Franquezas" , "Oportunidades" e "Forças" penso
que será meio caminho andado para concluir sobre o signifiocado de Analise SWOT
José Carvalho O facto de terem regras apertadas
não quer dizer que não são exequíveis. O que eu quero dizer é que, embora se
possa candidatar... pode não se reunir os requisitos para obter os fundos (logo
o plano de acção estava comprometido). Mas mais importante é a gestão que se
fará desses fundos e que entidades privadas irão colaborar no mesmo...
André Duarte Na minha opinião, mais importante
que o reunir dos requisitos, é a capacidade das pessoas que lideram o projeto
de candidatura e "conhecer" as pessoas certas que podem ajudar a
aprovação do que quer que seja, não nos podemos esquecer que estamos em Portugal,
o que faz com que apenas o reunir dos requisitos não baste. Não sei de que
entidades privadas se fala, mas e falando do caso de Alpiarça, desde que me
conheço que existem entidades privadas a trabalhar paralelamente com a
autarquia, algumas vezes de forma menos clara, por isso pergunto, qual é a
novidade neste caso?
André Duarte Claro que tem de ser corrigido,
mas essa mesma correcção não é sinonimo de a existência dessas mesmas empresas,
ser só por si, um fator menos abonatório a qualquer candidatura, e acho que é
isso que tem estado a acontecer. Alias, e eu vendo as coisas como um outsider,
se é publico a existência dessas tais empresas, mais difícil será, acontecer o
tal favorecimento por parte da autarquia, que penso que será este ponto a que
te referes e temes.
Noticia relacionada:
'TPA': "A ANÁLISE QUE MAIS NINGUÉM FEZ”":
A ortografia está em conformidade como os autores a escreveram
Fonte: Página do Facebook do Jornal Alpiarcense
Textos publicado com autorização dos protagonistas
7 comentários:
A-do-rei. Sem faltas de respeito e sem demagogia. Assim é que eu gosto de ver
Chamo a atenção para esta notícia que hoje está a ser divulgada:
Câmara de Torres Novas começou a pagar calotes anteriores a Dezembro de 2012
As dívidas da Câmara Municipal de Torres Novas a fornecedores, anteriores a Dezembro de 2012 começaram a ser pagas na segunda-feira, 26 de Agosto. A informação foi divulgada pela autarquia no seu site oficial.
"O Município de Torres Novas viu aprovados durante o mês de Agosto a candidatura ao PAEL - Plano de Apoio para a Economia Local e o programa de saneamento financeiro, de que resultam 13 264 707, 41€ disponíveis para serem injectados na economia local e regional através do pagamento de dívidas a empresas, colectividades e juntas de freguesia. Desta forma, todas as dívidas existentes até 28 de Dezembro de 2012 serão pagas, começando os pagamentos a ser efectuados hoje, segunda-feira", pode ler-se
É também anunciado que numa primeira fase serão pagos 70 por cento dos montantes em dívida a empresas, juntas de freguesia e colectividades e os restantes 30% logo que confirmados junto da DGAL (Direcção Geral das Autarquias Locais) os pagamentos relativos à tranche anterior.
Esta notícia nada teria de especial não fosse dar-se o caso da CDU ser bastante criticada por ter recorrido a um plano de saneamento financeiro para pagar milhões de dívidas a fornecedores em atraso. O que se verifica afinal é que afinal a maioria das Câmaras, sejam elas de que côr política forem, querem limpar o nome, recuperar a confiança dos seus fornecedores e injectar dinheiro na economia local e regional. às vezes apetece perguntar depois de tantas e tantas críticas, que faria a oposição de diferente? É o que a malta diz a CDU pode até nem prestar para nada, mas os outros não são melhores
Assim , sim, aumentou e muito a qualidade do JA, acima de tudo parabéns ao Jornal Alpiarcense por promover o diálogo do que é interessante para Alpiarça e para os Alpiarcenses.
28 de Agosto de 2013 às 15:2
finalmente o JA no bom caminho. Já era tempo de iniciarmos um dialogo serio e deixarmos as coscuvilhices para a praça velha
O que o comentador das 15:56, que faz o elogio do Plano de Saneamento da CDU não diz é que a Câmara de Torres Novas e outras que recorreram ao PAEL vão pagar juros muito mais baixos do que pagará Alpiarça, que ficou hipotecada por vinte anos, por um empréstimo que ainda não saiu do período de carência. E também não diz que, afinal, não era inédito uma câmara ter dívidas, como fizeram crer que só aconteceu em Alpiarça. Demagogia barata, chama-se isso.
Uma pergunta sem maldade de quem não percebe nada da politica: Todas as organizações culturais e des+prtivas tem um Conselho Fiscal, is Estado e as Câmaras não tem?
Existe a figura do Tribunal de Contas que tutela todas as contas do estado, e claro a assembleia municipal que é o orgam fiscalizador da actividade do executivo.
Atualmente os governantes são responsabilizados e punidos por lei sempre que se prove gestão danosa para o erário público. Os responsáveis pelas contas do municipio, TOC, são também responsabilizados por más práticas contabilisticas.
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