Caro "Serafim Vasconcelos", ( os seus heterónimos ultrapassam largamente os do Fernando Pessoa :)
Quando se apresenta um programa, o candidato diz o seguinte:
Vou pegar no vosso dinheiro e vou fazer esta obra, criar esta estrutura, apoiar esta área.
Perante essa proposta o eleitor vota ou não no que lhe é proposto.
O que o meu caro diz é:
Propomos isto, pouco fazemos do que estamos a propor, e como não cumprimos, fazemos outra obra (não proposta) para calar a boca aos nossos eleitores.
Entendo que poderia ser feito DEPOIS de cumprir as promessas.
Se o executivo tem capacidade de criar obra para além do que promete, e sem comprometer a estabilidade financeira do município, óptimo.
Mas, concordará que não foi isso que se passou, e também acredito que se fizer um contrato de trabalho com um empregador, ele lhe prometer que trabalha em Alpiarça, e que ganha 800 euros, é uma coisa.
Se à mesma lhe der trabalho, até lhe paga 900 euros, mas é para trabalhar no Porto, não é a mesma coisa. Pois não?
Espero que com este exemplo simples consiga compreender as diferenças.
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