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terça-feira, 2 de julho de 2013

É de um presidente assim que Alpiarça precisa para sair do marasmo

Francisco Cunha não se incompatibilizou com os partidos, nem poderia.
O que li foi que estava aberto a apoio de qualquer partido, desde que não colocasse em causa a independência do movimento que criou.
Se conseguiu dar a "volta" a uma lei anti-democrática, sem violar qualquer outra, é uma prova da sua capacidade para levar esta terra em frente.
Se lhe puserem um muro igual ao dos Patudos à frente e quiser chegar ao outro lado, tem três hipóteses.
Uma é demoli-lo e conseguir passar para o outro lado, gastando energias e um tempo infinito.
A segunda é contorná-lo, ainda que lhe custe andar bastante até encontrar o caminho correcto.
A terceira seria esperar que o muro caia de velho e assim poder passar.
O que o caro comentarista sugere é que pretendia que o Cunha ficasse à espera que o muro caísse por si.
Ora o Francisco Cunha pelo que conheço não é pessoa para esperar pela terceira opção, e a primeira é pouco viável.
A segunda atinge o fim de passar para o outro lado, embora tendo um caminho mais longo (apoio do MPT e PSD).
Se há que fazer algo, é preciso atingir o objectivo removendo os escolhos e armadilhas que lhe plantam no caminho.
Não tenho dúvidas que é de um presidente assim que Alpiarça precisa para sair do marasmo.
Lembro-me há anos do deputado CDS que ficou conhecido pelo "queijo Limiano". Engoliu um sapo, fez um acordo com o diabo, mas cumpriu o objectivo delegado pelos seus concidadãos. O progresso de Ponte de Lima.
Na perspectiva do partido, foi um traidor, na do povo um herói.
Outros, ficam agarrados às estratégias partidárias, votam "encarneirados" ao partido, na maioria das vezes prejudicando o progresso da sua terra.
O que Alpiarça precisa é de alguém que dê a volta ao marasmo em que este concelho se tornou.
A criatividade da sua equipa faz-me ac
reditar que com boas ideias e, gastando pouco, é possível fazer muitas e boas coisas.
Noticia relacionada:
 "A bipolarização PS- CDU terminou":

3 comentários:

Anónimo disse...

Tenho notado 2 situações na pessoas do PS:
1º - O Pedro Gaspar anda triste, algo não está conforme ele sempre desejou.
2º - O presidente da concelhia nunca esta presente com os seus camaradas, onde andará ele? Já me disseram que ele está demissionario, mas que o major do casalinho o ameaçou, será verdade? não acredito que nos dias de hoje ainda há pessoas com essa pestura.

Anónimo disse...

O Francisco Cunha apresentou-se como independente dos partidos, mas isso não é verdade, é dependente e muito. Se não fossem os partidos ele não era candidato. Não é ele que, com toda a confiança, diz que vai ganhar? Então qual é o problema de arranjar cerca de 500 assinaturas?
Sr. Francisco Cunha o senhor é candidato a CMA pelo PSD, pode dizer o que quizer, mas é.

Anónimo disse...

Ainda não ficou clara a questão das 500 assinaturas? Quando a CDU, o PS, o PSD o BE, o POUS, o PAN, o , +o, +o.... recolherem a cada eleição local as assinaturas que querem impor aos outros, a democracia funciona a um nível de igualdade.
Democraticamente eleições passadas não deveriam ter qualquer peso em eleições actuais, e TODOS deviam partir em igualdade de circunstâncias.
Isso é a VERDADEIRA DEMOCRACIA.
Em números por baixo, e seguindo o mesmo critério, seriam necessárias mais de 200.000 assinaturas por cada partido que se quisesse apresentar nos 308 municípios.
Só os partidos com representação parlamentar teriam de arranjar mais de 1 MILHÃO de assinaturas seguindo o mesmo critério. 1 Milhão, significa que um em cada 6 eleitores proporia um partido.
Como ex votante PS e CDU estou-me a marimbar se o sr. Cunha se apresenta pelo PSD, pelo CDS ou pelo MRPP.
Eu não tenho medo da candidatura do sr. Cunha nem de nenhum outro candidato a nível local.
Não me aumenta o IRS, não me corta o salário ou a pensão. Pode-me aumentar o IMI, mas isso é mais para outros lados.
Assim sendo, só me preocupa a capacidade de cada pessoa em fazer progredir Alpiarça.
Já experimentei (e votei) noutros. Cabe-me agora dar uma oportunidade à equipa autárquica que considero sem qualquer dúvida a melhor.