Os candidatos a presidente de câmara, em certa medida,
prescindem o direito a terem a vida a recato de indiscrições.
Ao colocarem-se a sufrágio dão direito a todos os eleitores
de conhecerem particularidades da sua vida, nomeadamente da sua vida financeira.
Não é por
acaso que a lei prevê que quem se encontrar insolvente, ou seja deva mais do
que o que tem, não possa concorrer a uma câmara.
È certo
que não se conhece ao Sr. Francisco Cunha qualquer activo, nem quotas em
sociedades, nem emprego, nem propriedades.
O
candidato Francisco Cunha tem o dever e a obrigação de informar a população da
sua situação económica para que possamos fazer um juízo fundado sobre as
condições de ser eleito presidente da nossa Terra.
Não é
nada de extraordinário, os titulares de cargos públicos são obrigados a
declararem no Tribunal Constitucional todos os teres e interesses
económicos.
Aliás os outros candidatos deveriam desde já fazê-lo.
A hipotética recusa em prestar esclarecimentos só pode
traduzir o facto de se querer esconder algo - quem não deve não teme.
O Sr. Cunha podia não ser candidato mas ao querer sê-lo deu
lugar a que seja legitimo perguntar quais os meios da sua subsistência, que
actividades desenvolve, o que deve e o que tem.
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