Seis meses depois da assinatura do Programa de Apoio à Economia Local
(PAEL), apenas as candidaturas de 71 autarquias estarão aprovadas, o que
representa 40% do total das dívidas a fornecedores.
O ritmo não
satisfaz os sectores da construção e dos transportes: “Tememos que, se
for mantido o ritmo de regularização de dívidas, nem em 2015 estarão
pagas as do ano passado”.
“Este programa, que é bem intencionado, acaba, portanto, por não surtir qualquer efeito”, afirma à Renascença o presidente da Confederação da Construção e Imobiliário, Reis Campos.
As
empresas de construção queixam-se ainda da burocracia, tal como a
Associação Nacional de Transportes Rodoviários Pesados de Passageiros
(Antrop), a quem as autarquias devem cerca de 60 milhões de euros.
“É
um processo que demora o seu tempo a ser concretizado. Tem um caminho
que passa pelo Tribunal de Contas”, afirma Cabaço Martins.
«RR»
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