Alpiarça recebeu o 1º Cruzeiro Religioso dos Avieiros e do Tejo,
promovido no âmbito da Cultura Avieira a Património Nacional, que
decorre entre 25 de Maio e 01 de Junho, levando a imagem de Nossa
Senhora dos Avieiros e do Tejo, recentemente consagrada, ao contacto com
todas as populações avieiras nas margens do Tejo, desde Constância até à
Trafaria (Seixal).
Este cruzeiro
teve paragem em Alpiarça, no Patacão, no dia 26 pelas 11h 30m sendo a
recepção assegurada pelo grupo de danças e cantares Albandeio e de
seguida a imagem de Nossa Senhora do Avieiros e do Tejo foi transportada
para a Igreja Paroquial de Alpiarça onde permaneceu até às 14h 30m.
Durante a paragem em Alpiarça os peregrinos almoçaram na sede do
Albandeio, na Escola Visconde Barroso, onde tiveram direito a uma
actuação do grupo Albandeio e foram proferidas palavras pelo Dr. João
Arraiolos, Vereador da Câmara Municipal de Alpiarça, e pelo Dr. João
Serrano, em representação do Instituto Politécnico de Santarém,
relacionadas com o cruzeiro religioso e com a importância do Tejo na
vida da nossa região ao longo dos tempos.
Após o almoço os
peregrinos foram transportados novamente para o Patacão para retomar o
cruzeiro rumo a Santarém com a despedida dum grande grupo que acompanhou
a imagem de Nossa Senhora dos Avieiros e do Tejo por todo o areal até
às embarcações.
7 comentários:
É a CDU em todas as frentes, enquanto a baixaria dos pouco independentes continua.
Força, CDU até à vitória em Setembro!
Muitos gostam de colaborar naquilo que dá notícia. Frente à objectiva. No centro das atenções. Precisam de visibilidade pública. Pena que o bairro dos pescadores avieiros do Patacão, depois de votado ao abandono durante trinta anos (!) e de tanto esforço da parte de voluntários para a sua total limpeza, esteja de novo abandonado com os silvedos e figueiras a devorá-lo.
Decorreram dois anos desde a grande limpeza com máquinas e gente anónima que dedicadamente ali trabalhou sem quaisquer objectivos de auto-promoção. Sem pretensões a medalhas ou louvores. Levando de casa ferramentas, carros e camionetas às suas próprias expensas, com o interesse simples de ajudar.
Desde então, ninguém mais quis saber do "património histórico de interesse público". Do "património alpiarcense".
Um dia, quando alguém sensível à degradação, pensar fazer por lá mais alguma coisa e convidar para o evento jornalistas, lá teremos de novo um magote de gente a passear pelo paredão, interessada em ficar na fotografia.
Assino por baixo.
E o que é que poderemos fazer quanto isto? Essa é a questão.
se não fosse o João Serrano, nem a procissão tinha parado no Patacão por falta de transporte.
Estas notícias são interessantes para Alpiarça. Penso mesmo que a população tem obrigação de as conhecer para poder formar um juízo acerca daquilo que realmente se passa na sua terra. Em determinado momento somos informados de um acontecimento, uma iniciativa ou algo do género levado a efeito localmente mas, depois não ouvimos falar mais disso e até julgamos que as coisas estão a ir sobre rodas, quando muitas vezes isso não é verdade.
A informação rigorosa é importante para o cabal esclarecimento de todos aqueles que gostam da verdade.
A maioria da população não soube deste evento.
E a culpa será dos que lá trabalharam desinteressadamente?
Naturalmente que não é.
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