Escola Militar de Electromecânica |
Esses técnicos, como a maioria das pessoas dessa época recordarão, eram
formados nas escolas comerciais e industriais, nas escolas de formação
profissional acelerada, na Escola Militar de Electromecânica (Paço
d´Arcos)etc. Eram jovens que normalmente conheciam as dificuldades da
vida na altura, as dificuldades dos seus pais e avós e, tinham noção de
que ali poderia estar o seu futuro. Por isso, davam o seu melhor,
cumpriam metas e objectivos com dedicação e responsabilidade. Os
"baldas" ficavam pelo caminho, entregues à preguiça, tendo que optar por
outro modo de vida.
Assim nasceu um punhado de jovens técnicos, com habilitações na indústria, comércio e serviços, capazes de ombrear com qualquer outro trabalhador credenciado, em qualquer parte do mundo.
Isto dará certamente resposta ao que está implícito no texto do colaborador "Português.pt" quando diz : " Dávamos cartas em todas as frentes...".
Perguntar-se-á: então e hoje, não temos essa mais valia? De acordo com os indicadores temos ainda muitos jovens ambiciosos, trabalhadores e competentes nomeadamente ao nível académico superior que, estarão na sua maioria a emigrar.
Quer dizer, Portugal gastou na sua formação e o estrangeiro vai colher os dividendos.
E não se pense que o jovem que hoje emigra para outras paragens, vai amealhar, passar as "passas do algarve" e colocar as poupanças num banco português para investir cá, como os seus antecessores.
Os tempos mudaram e com eles mudaram as mentalidades.
Ninguém tenha ilusões, incluindo o governo que aconselha a emigração, possivelmente a pensar no retorno, sinónimo de entrada de divisas, como no passado.
O passado, já lá vai.
A galinha dos ovos de ouro da emigração já foi chão que deu uvas.
Os bancos engordaram com o esquema entretanto montado, não só da "Conta Emigrante" como da simples conta de residente, pelos vistos sem qualquer control.
O resultado está à vista. Milhões que se evaporaram sem deixar rasto.
Quem vai pagar?
Os mesmos de sempre, como é óbvio.
Quem vai beneficiar?
Os mesmos de sempre, naturalmente.
Parafraseando o Mestre "português.pt":Assim nasceu um punhado de jovens técnicos, com habilitações na indústria, comércio e serviços, capazes de ombrear com qualquer outro trabalhador credenciado, em qualquer parte do mundo.
Isto dará certamente resposta ao que está implícito no texto do colaborador "Português.pt" quando diz : " Dávamos cartas em todas as frentes...".
Perguntar-se-á: então e hoje, não temos essa mais valia? De acordo com os indicadores temos ainda muitos jovens ambiciosos, trabalhadores e competentes nomeadamente ao nível académico superior que, estarão na sua maioria a emigrar.
Quer dizer, Portugal gastou na sua formação e o estrangeiro vai colher os dividendos.
E não se pense que o jovem que hoje emigra para outras paragens, vai amealhar, passar as "passas do algarve" e colocar as poupanças num banco português para investir cá, como os seus antecessores.
Os tempos mudaram e com eles mudaram as mentalidades.
Ninguém tenha ilusões, incluindo o governo que aconselha a emigração, possivelmente a pensar no retorno, sinónimo de entrada de divisas, como no passado.
O passado, já lá vai.
A galinha dos ovos de ouro da emigração já foi chão que deu uvas.
Os bancos engordaram com o esquema entretanto montado, não só da "Conta Emigrante" como da simples conta de residente, pelos vistos sem qualquer control.
O resultado está à vista. Milhões que se evaporaram sem deixar rasto.
Quem vai pagar?
Os mesmos de sempre, como é óbvio.
Quem vai beneficiar?
Os mesmos de sempre, naturalmente.
"...não me perguntem porquê que já não tenho pachorra para explicar"!
Por: A.M.Vieira
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2 comentários:
Parabéns ao Tónho Manél. Boa malha!
Nestes tempos a juventude bebia umas "girafas" na Portugália quando queria dar uma de afirmação...hoje bebe uns "shots" e abana o capacete em clima de milhares de watts e muitos decibeis.
É uma maneira diferente de afirmação com consequências futuras emprevisíveis para esta geração.
Seria muito interessante um estudo sobre o porquê deste comportamento e o reflexo que isso terá no desenvolvimento físico, intelectual e profissional dos jovens de hoje.
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