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quinta-feira, 4 de julho de 2013

O porquê dos ataques diários do PS e CDU ao movimento Todos por Alpiarça



Antes de mais, não represento o movimento, mas esse facto não me impede de estar atento aos ataques e à tentativa de sob todos os pretextos tentarem afastar, e sob a mais variada argumentação, um conjunto de pessoas válidas que não se candidatam para cumprir estratégias partidárias, mas simplesmente para que Alpiarça saia do marasmo a que foi votada durante quase quatro décadas.
A CDU gosta de passar pelo partido dos pobres e que luta contra o capitalismo.
Tudo seria credível se hoje em dia as pessoas mais informadas não tivessem felizmente acesso as contas partidárias.
Os "terríveis capitalistas", e empresários alvos de constantes ataques dúvido que possuam em 31-12-2012, e conforme pode ser visto AQUI (http://www.tribunalconstitucional.pt/tc/file/PCP-Anuais2012.pdf?src=1&mid=2130&bid=1480 ), TRÊS MILHÕES, SEISCENTOS E TRINTA E SETE MIL, DUZENTOS E OITENTA E DOIS EUROS E OITENTA E SETE CÊNTIMOS em "caixa e depósitos bancários".
Não sei quantas empresas em Portugal e numa altura de grave crise económica se pode dar a esse luxo.
Poderíamos pensar que essa verba era um caso isolado, e que se devia a uma situação pontual.
Podia, mas não é! No ano anterior (2011) o saldo ainda era mais elevado.
E, para um partido que fala em investimento, e em marxismo, é estranho que aceitem receber 83.790,88 € de "juros e rendimentos similares obtidos".
É isto que faz mover todos os partidos: DINHEIRO.
Quando leio gente iludida, diabolizando a direita e defendendo a esquerda, questiono-me qual é a diferença.
São todos iguais, e a única coisa que difere é a aparência com que as coisas são apresentadas.
No fundo, no fundo, estão-se todos marimbando para as pessoas, e as lágrimas que choram fariam a inveja aos crocodilos do Nilo.
Com este texto não quero dizer que a CDU é pior que os outros partidos. Não!
O que afirmo é que são todos iguais e a única diferença são as pessoas.
Há pessoas boas e válidas no PCP, no PS, no PSD ou no CDS, mas também as há, e provavelmente em maior número nos movimentos independentes, ou naquelas pessoas que não têm partidos.
Faço notar apenas que isto não são contas inventadas. Estes números foram fornecidos pelo PCP ao Tribunal de Contas.
Perdoem-me a similaridade, mas faz-me lembrar algumas igrejas que passam a vida a apelar à doação dos fiéis, mas os seus dirigentes vivem no luxo e na opulência.
Perante este artigo, ainda valerá a pena discutir se os apoios são do PSD, do PCP, do PS ou de qualquer outro?
Qual e a diferença? Do palavreado?
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3 comentários:

Anónimo disse...

Ao autor do post, que reconheço muito bem, que se passou da esquerda para a direita e agora tem que argumentar com o que encontra mais à mão para ele próprio enfrentar a vergonha que tem da cambalhota que deu.

Anónimo disse...

Argumentos? Argumentos usam-se quando há algo que seja discutível. O que se trata aqui são de factos públicos, indesmentíveis e oficiais.



Anónimo disse...

É normal quem está em desvantagem tende a atacar os que vão á frente e todos sentimos que o Cunha é quem tem mais probabilidades de ganhar as eleições.