Uma funcionária da escola de Frade de Baixo, em Alpiarça, foi alvo de uma queixa apresentada por oito pais, em que é acusada de ter agredido alunos na hora de almoço. O motivo terá sido mau comportamento na cantina, ou recusa em terminar a refeição. A denúncia foi apresentada à direcção do Agrupamento de Escolas José Relvas, que a remeteu para a Câmara, pois a visada é trabalhadora da autarquia.
"Já falei informalmente com a funcionária, que desmente as acusações e nega que tenha agredido qualquer criança", disse o presidente da autarquia, Mário Pereira, que recebeu a denúncia na sexta-feira. Uma técnica dos Serviços de Acção Social vai "apurar o que se está a passar e proceder de acordo com a legislação". Mário Pereira adianta que vai marcar uma reunião com os queixosos, uma vez que "a confirmar-se, trata-se de uma situação muito grave, que nunca deveria ocorrer".
Segundo alguns pais, os filhos terão sido repreendidos com "tabefes e bofetadas no refeitório, tanto do jardim-de-infância como do 1º ciclo".
«Correio da Manhã»
8 comentários:
Já não é a primeira vez que ela bate nos miudos até a frente de outros pais
Alguns se calhar são bem merecidos.
Uma palmada dada na hora certa nunca fez mal a ninguém. No mesmo jornal está um vídeo de uma escola de Sintra em que uns meninos mais velhinhos, que deviam ter LEVADO UNS TABEFES nessas idades fazem o que lhe apetece na real gana.
Um deles está suspenso, mas hoje com o "ensino obrigatório" que lhe interessa isso?
Noutros tempos, a saída da escola era sinónimo de ter de ir trabalhar.
Os pais preocupavam-se em dar educação e a escola era um extensão da sua.
Hoje, em muitos casos a educação não é dada em casa, e quando na escola alguém procura dar, o mau passa a ser o professor.
Os avós desses meninos, apanharam alguns tabefes (os que tiveram a sorte de poder ir à escola) e nenhum morreu.
Essa geração continua a ser mais respeitadora e educada que a seguinte, a tal que já não apanhou tabefes.
A diferença é que nessa altura quem se queixasse em casa, ainda levava mais uns tabefes porque se na escola isso tinha acontecido era porque o menino tinha feito "alguma".
Agora, o menino queixa-se, evidentemente ocultando o que deu origem à repreensão, e os papás de tão incomodados que ficam, compram uma playstation ao menino, não vá ele ficar complexado para o resto da vida.
Isto não quer dizer que não haja um ou outro abuso nas escolas.
Há, e haverá sempre.(infelizmente)
Convém é distinguir o que é violência gratuita e consequência de ofensas (físicas ou morais) dos meninos bem comportados.
Quando os meninos chamam p..@s às professoras, lhes dão pontapés e outras coisas piores que lhes acontece em casa?
Nada! Geralmente os nossos meninos são sempre santos e só nós os papás podemos perder a cabeça.
Mas os professores ou funcionários QUE PASSAM MAIS TEMPO com eles, têm de ter a auréola de santos.
Não sou professor, mas ainda há pouco soube dum caso que o menino disse que lhe tinham batido na escola.
Os papás foram fazer escarceu para a escola, para a direcção escolar, e para onde lhes apeteceu.
Isto numa 6ª feira. Passou o fim de semana...
Na 2ª feira seguinte, foram chamados pela responsável da escola e então puseram "a viola no saco" e afinal ninguém tinha batido ao menino.
Não se infira que defendo a violência nas escolas. Nada disso. Mas entendo que antes de partirem para cima da escola ou dos funcionários, primeiro é preciso apurar o que deu origem a certas
atitudes.
A educação começa em casa, a escola ensina e dá instrução!
Não acredito que esta funcionária tenha batido nos miúdos.
E os pais que andaram a escrever cartas, passem menos tempo nos cafés e dêem educação os filhos em casa!
No meu tempo,os pais respeitavam a escola, agora é esta falta de educação!
Vamos lá ver se não foi o miudo que bateu a funcionaria, só já falta dizer isso que todo o resto já esta dito
Em poucas palavras o comentador das 20:08 definiu quase tudo.
Os pais dos meninos queixosos normalmente são da geração pós 25 de Abril a quem tudo foi permitido.
Que privilegiam o ter e exibir, à educação, à cultura e às boas maneiras.
Por isso, também acham que os meninos a tudo têm direito, e que os deveres ficam para a Escola e para os seus funcionários.
Tem de haver bom senso. Nem os meninos são sempre santinhos, nem os educadores têm de suportar todos os desaforos e usar asinhas de anjo.
Pelo que li, se a empregada não obrigasse os meninos a comer, teríamos alguns papás a queixar-se que ninguém ligava aos meninos e que vinham para casa cheios de fome.
Deveria talvez fazer como faz uma boa parte dos empregados deste país; marimbar-se em tudo o que se passa à volta e esperar pelo dia do ordenado.
É para isso que esta sociedade caminha.
O exemplo disso pode ser visto no vídeo passado nas TV's em que a sala de aula está a explodir e a professora continua a dar a aula imperturbável como se nada se passasse.
Acaba por ser muito mais fácil, e dá menos chatice.
As escolas e jardins infantis são depósitos de crianças.
Quantos pais estão de férias, têm folga, estão desempregados, e em vez de aproveitar para passarem um bocadinho de tempo com os filhos, os vão depositar na escola?
Quantos pais e mães estão todo o dia no café, ou a passear e depositam os filhos nos jardins de infância?
Muitos, só os vão buscar quando a escola fecha, ainda que estejam em ATL's (não obrigatório).
Tomara eu notas de 5 euros...
conheço bem a empregada da escola e duvido que ela tenha batido nas crianças e se bateu é porque estava cheia até ao cocoruto da cabeça. espero que o executivo tenha o bom senso de não despedir a senhora mesmo que ela tivesse dados uns tabefes nalguns mal educados. se ela não está bem, meta baixa e fique em casa a descansar, porque por muito menos que isso os professores metem baixa. se ela estiver farta de escola que a mudem de serviço ela é uma pessoa habituada ao trabalho e nunca teve medo de o fazer. lembro-me bem dela a trabalhar nos meloais como um homem.
Boa ideia! meta baixa a funcionária, meta baixa as professoras! Quero ver os miudos em casa quem é que os atura, os pais que lhes deem de comer, que aturem as malcriadices deles a ver se gostam!a ver se continuam a achar que os filhos são uns santos do altar.
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