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terça-feira, 8 de novembro de 2011

O PCP continua sem saber em que século ou em que Mundo vive

O PCP exige tudo gratuito porque é fácil, é barato, e colhe dividendos junto de gente que pensa que o dinheiro é feito numa rotativa a belo prazer do Estado. Não explica é quem vai suprir a falta dessas verbas. Serei mais uma vez eu com os meus impostos, ou será que o PCP vai finalmente aceitar a redução do nº de deputados, de Municípios, a junção de inúmeras freguesias? Não diz que muitos meninos que não querem pagar propinas (alguns até filhos de militantes PCP) são os mesmos que vão para a Universidade de carro novo, que gastam 20 ou 30 euros numa noitada de copos, ou com ténis de 120 euros . Que moral tem o PCP para exigir tudo à borla, se as suas gestões empresariais são ruinosas? Que cooperativas agrícolas conseguiram manter abertas e em equilíbrio financeiro? Enfim, continua a conversa fácil: fim das propinas, saúde gratuita, ensino gratuito, transportes grátis, água, luz, combustíveis baratos, etc, etc... Só não explicam é porque os modelos ditos socialistas FALIRAM, e o que ainda se mantém, utiliza os prazeres do capitalismo (turismo) para se conseguir manter. Não é por acaso que Cuba fala em fazer despedimentos em massa nos seus funcionários públicos. O PCP continua sem saber em que século ou em que Mundo vive. Continua a achar que vive num regime de cortina de ferro em que pode decidir toda a vida dos cidadãos e que os movimentos offshore não existem. Gostaria que o PCP ou o BE me explicassem de uma vez como pensam conseguir cobrar impostos sobre capitais nesses paraísos fiscais. Invadirá as Caymann ou o Luxemburgo com o Exército Vermelho, ou impedirá os computadores desses paraísos fiscais de fazerem transacções ao segundo inundando-os de vírus? Deixem-se de demagogia. No estado em que o País está não é possível continuar a meter a cabeça na areia. Podemos fazer propostas, mas temos de explicar donde virão as receitas compensatórias. Os Bancos como é sabido estão (ao seu nível) tão ou mais endividados que o Estado e os portugueses. As grandes empresas, em pouco mais de uma semana deslocalizam as suas sedes para países que lhes dão melhores condições. Outras têm endividamentos monstruosos que só sobrevivem com fugas para a frente. Os credores, por muito que nos custe, fecharam a torneira como qualquer um de nós faria a um mau pagador. Faz sentido continuar na mesma lenga-lenga?
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1 comentário:

Anónimo disse...

Este coment é em especial dirigido a um certo menino que do lado de lá do Tejo vestia um sobretudo verde escuro à Freitas do Amaral e cá em Alpiarça vestia o blusão de ganga com um emblema de Lenine na lapela e que foi oferecer os seus préstimos de bancário ao Joaquim Luís na primeira reunião pós comunismo da assembleia municipal.

O que é triste é que aqueles que defendiam e fingem ainda defender acerrimamente o comunismo, o colectivismo, a igualdade, a equidade, o associativismo, a distribuição de riqueza e todas estas coisas bonitas de que se fala neste post, ostentam afinal sinais de ostentação (perdoem-me o pleonasmo) ao nível de verdadeiros pequenos capitalistas, de uma nova burguesia que enricou à custa dos bons empregos, tapados com uma capa de democratas e comunistas que afinal, tudo mentira, não são. Não se coibem de ostentar as suas vivendas, as suas motos Harley, as suas motos BM'S, os seus Mercedes, para eles, para mulheres e até para filhos. Nós que éramos jovens e que ouvimos discursar os Abaladas e os Álvaros estávamos convencidos que as pessoas que militavam no PCP/CDU/MDP/CDE eram pessoas, quase deuses, com uma visão realmente diferente da sociedade em que se inseriam e que pugnavam por uma sociedade mais justa, mais igualitária, sem ostentações e sinais exteriores de riqueza. Afinal não! Como diz o outro, a malta do "Partido" são gente de carne e osso, vinho do mesmo casco, com os mesmos vícios pequeno burgueses de novos ricos que tanto criticavam os outros há apenas 20 ou 25 anos atrás. Quem os ouvir falar ninguém os leva presos!