Talvez valha a pena reflectir sobre a forma como os trabalhos se
desenvolvem.
Havia uma metodologia antiga de fazer estas obras ("INTERVENÇÃO
DE RECUPERAÇÃO E MANUTENÇÃO DA RUA JOS...": ). Primeiro vinham umas máquinas e arrancavam o betuminoso
todo. O que estava a necessitar de ser substituído e o que estava
bom. E aqueles grandes rasgões ali ficavam umas semanas (meses?), com as tampas
de visita da rede de esgoto sobressaídas. Surgia então no horizonte o
equipamento para aplicação do betuminoso. O trabalho prosseguia, ficando para
trás uma fita negra sem marcações, com os veículos tentando não sair da estrada
apalpando a valeta com os rodados. Passados uns meses lá vinha a máquina dos
riscos brancos. Muitos empreiteiros, muitos orçamentos, tudo
reconstruído, o que estava bom e o que estava mau, muito dinheiro por aqui e
por ali e sei lá mais por onde. Era um fartar vilaneza.
Agora assistimos
a uma "força tarefa" que repara só o que precisa de ser reparado, e
que repara tudo de seguida. Uma linha de montagem. À frente arranca o tapete e
atrás pinta os riscos no novo tapete. A obra vai avançando e atrás fica tudo
acabado. Tudo não, porque as tampas de esgoto são de outra Entidade.
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