INTERVENÇÃO DE RECUPERAÇÃO E MANUTENÇÃO DA RUA JOSÉ RELVAS / EN118
Trabalhos de recuperação e manutenção do piso da Rua José Relvas / EN118, no concelho de Alpiarça, pela IP.
«CMA»
1 comentário:
Anónimo
disse...
Talvez valha a pena reflectir sobre a forma como os trabalhos se desenvolvem. Havia uma metodologia antiga de fazer estas obras. Primeiro vinham umas máquinas e arrancavam o betuminoso todo. O que estava a necessitar de ser substituído e o que estava bom. E aqueles grandes rasgões ali ficavam umas semanas (meses?), com as tampas de visita da rede de esgoto sobressaídas. Surgia então no horizonte o equipamento para aplicação do betuminoso. O trabalho prosseguia, ficando para trás uma fita negra sem marcações, com os veículos tentando não sair da estrada apalpando a valeta com os rodados. Passados uns meses lá vinha a máquina dos riscos brancos. Muitos empreiteiros, muitos orçamentos, tudo reconstruído, o que estava bom e o que estava mau, muito dinheiro por aqui e por ali e sei lá mais por onde. Era um fartar vilaneza.
Agora assistimos a uma "força tarefa" que repara só o que precisa de ser reparado, e que repara tudo de seguida. Uma linha de montagem. À frente arranca o tapete e atrás pinta os riscos no novo tapete. A obra vai avançando e atrás fica tudo acabado. Tudo não, porque as tampas de esgoto são de outra Entidade.
É pena que daqui a uns meses, volte tudo ao antigamente. Ja passaram uns quatro anos, mas ainda nos lembramos. E vão ser rigorosamente os mesmos. Grandes obras, grandes contractos, muito dinheiro, muitos empreiteiros, enfim, uma festa para mais uns quatro anitos.
1 comentário:
Talvez valha a pena reflectir sobre a forma como os trabalhos se desenvolvem.
Havia uma metodologia antiga de fazer estas obras. Primeiro vinham umas máquinas e arrancavam o betuminoso todo. O que estava a necessitar de ser substituído e o que estava bom. E aqueles grandes rasgões ali ficavam umas semanas (meses?), com as tampas de visita da rede de esgoto sobressaídas. Surgia então no horizonte o equipamento para aplicação do betuminoso. O trabalho prosseguia, ficando para trás uma fita negra sem marcações, com os veículos tentando não sair da estrada apalpando a valeta com os rodados. Passados uns meses lá vinha a máquina dos riscos brancos.
Muitos empreiteiros, muitos orçamentos, tudo reconstruído, o que estava bom e o que estava mau, muito dinheiro por aqui e por ali e sei lá mais por onde. Era um fartar vilaneza.
Agora assistimos a uma "força tarefa" que repara só o que precisa de ser reparado, e que repara tudo de seguida. Uma linha de montagem. À frente arranca o tapete e atrás pinta os riscos no novo tapete. A obra vai avançando e atrás fica tudo acabado. Tudo não, porque as tampas de esgoto são de outra Entidade.
É pena que daqui a uns meses, volte tudo ao antigamente. Ja passaram uns quatro anos, mas ainda nos lembramos. E vão ser rigorosamente os mesmos. Grandes obras, grandes contractos, muito dinheiro, muitos empreiteiros, enfim, uma festa para mais uns quatro anitos.
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