A participação portuguesa em competições internacionais no passado fim de semana foi extremamente positiva: três atletas conseguiram a entrada na Lista de Pontos da Federação Internacional de Triatlo (ITU) e outros subiram vários lugares no importante ranking, a partir da qual depende o acesso a provas internacionais de maior nível e consequentes qualificações para as competições de topo.
Laginha Palma (na foto) e Pedro Gaspar foram os dois atletas masculinos a assegurar a entrada na Lista de Pontos da ITU com a sua participação na Taça da Europa de Kiev, na Ucrânia. Palma (321º) venceu a competição e Gaspar (424º) foi 10º lugar, o correspondente a 200 e a 99,15 pontos respetivamente.
Também Andreia Ferrum foi 10ª classificada na prova de Elite feminina na Ucrânia, acedendo à Lista de Pontos da ITU com os mesmos 99,15 pontos de Pedro Gaspar.
Quanto a subidas no ranking, a maior foi a de Filipe Azevedo, cujo 7º lugar na Ucrânia permitiu-lhe subir 169 postos na tabela, ocupando agora a 341ª posição da lista, com 185.47 pontos.
Para o cálculo dos pontos contabilizam os seis melhores resultados das últimas 52 semanas, que se designa como período atual, mais 1/3 dos seis melhores resultados do período anterior, que compreende os dias entre a 53ª e a 104ª semana anteriores à data de atualização da Lista de Pontos.
Miguel Arraiolos escalou 24 lugares ao terminar a etapa de Chicago do Campeonato do Mundo WTS em 12º. É agora 53º classificado da Lista de Pontos da ITU. E Pedro Mendes subiu 19, na sequência da medalha de bronze conquistada no Campeonato de Europa de Sub-23, em Penza na Rússia.
João Pereira, cuja prata em Chicago, permitiu-lhe tornar-se, a nível provisório, o 5º melhor triatleta do mundo, de acordo com o ranking WTS, também é o atleta português melhor classificado na Lista de Pontos ITU, na 10ª posição, mais três do que na publicação anterior.
O período de qualificação olímpica começou a 15 de maio último e vai prolongar-se por 24 meses. Ou seja, ainda há muitas provas pela frente quer para os atletas amealharem pontos que lhes permitam aceder a provas mais valiosas, quer para os países garantirem o seu número de vagas nos Rio 2016.
O máximo são três atletas masculinos e três atletas femininos por país. Sendo que apenas 8 países, em cada um dos géneros, poderão assegurar este número de vagas. Portugal, após as prestações dos atletas nacionais em Chicago, é o terceiro país a incluir 3 homens na lista de qualificação olímpica, logo atrás de países como a Grã-Bretanha e a Espanha.
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