Por: Anabela Melão |
A ideia peregrina de se impedirem os reformados de trabalhar pro bono, sob risco de perder o direito à sua pensão, é tão má, mas mesmo tão má, que, o caso mais estapafúrdio é o das universidades, onde, seguindo essa ideia, nenhum professor jubilado pode dar uma aula ou dar uma conferência gratuitamente, já levou a que o Governo reponderasse o imponderável. E, assim sendo, afinal, o trabalho 'pro bono' de reformados não vai levar à perda de pensão. Ou seja, o Governo vai "clarificar" e "emendar" a mão numa lei que foi publicada há quatro meses. Bagão Félix, ex-ministro das Finanças, contesta a lei e diz que é "uma espécie de eutanásia profissional". Os tontos do Ministério das Finanças preferem defender-se com aquilo que, segundo os patetas legisladores, não passou de uma interpretação errada da lei. Assim nos pudéssemos nós livrar destes tipos tão depressa e de forma tão expedita e airosa como os próprios se livram da sua incompetência!
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