Jornal Alpiarcense foi
contactado por um responsável da Câmara Municipal para nos informar de que toda a “documentação solicitada pelo Vereador
do TPA, Francisco Cunha" já lhe foi entregue incluindo a “conta corrente
do parque de campismo” que pode também ser
confirmado no vídeo da última reunião de Câmara (ver entre: 02.06.06
e as 02.23.00 do vídeo)
No
entanto, segundo nos adiantou o mesmo responsável, a única documentação
que “não lhe foi entregue”, nem será, são “os documentos das AEC: porque estou certo de que há um conflito de
interesses, porque ele pretende defender o interesse particular, de uma empresa
que é dele e da familia, contra o interesse municipal, ainda para mais num
processo que decorre em tribunal por iniciativa da empresa e dele” porque está em causa a boa transparência do ”interesse privado (empresa da família Cunha) e o “interesse municipal” (Câmara Municipal).
O
responsável ainda nos garantiu de que o executivo da CDU está disposto a facultar
os “documentos da AEC” a
qualquer munícipe, desde que seja solicitado porque os eleitos da CDU “não tem nada a esconder” e
toda a documentação é pública.
Assim
quem estiver interessado em ler os documentos deve contactar directamente os Serviços Administrativos da Câmara para poder ter acesso aos mesmos.
6 comentários:
INFORMAÇÃO AOS LEITORES
Jornal Alpiarcense dá por encerrado o assunto da “documentação”.
A “confusão” já é tal que começamos a não saber de que lado está a razão e onde estão as “bases” para noticiarmos o que deve ser noticiado.
O caso já requer um estudo ou uma averiguação profunda.
Também não estamos dispostos a perder “semanas” para podermos ouvir todos os vídeos porque o “contraditório” começou a ser uma constante e daqui a dificuldade em conseguirmos apurar onde está a verdade ou se este “caso” não passa de mais um caso politico levando a que haja interesses na sua continuação para que possa haver interpelações continua por ambos os lados em cada reunião
Não podemos nem devemos alimentar polémicas, muito menos quando não sabemos de que lado está a verdade, tal é a confusão que já reina.
No entanto, no nosso ponto de vista, tudo isto seria desnecessário se existisse um “Livro de Protocolo” onde fosse comprovado e fotocopiado o que foi entregue e o que foi recebido.
Ouvindo as afirmações do presidente da Câmara somos levados a acreditar que tudo é como tem sido noticiado e afirmado pelo presidente;
Ouvindo a convicção do vereador Francisco Cunha somos também levados a acreditar que fala a verdade, só que: a parte dos documentos que pediu não lhes foi entregue mas sim entregues “suplementos” que não são claros levando-o então a afirmar que “aquilo que pediu” não é “aquilo que lhe foi entregue"
Concordo, sr. Centeio. Este assunto já chateia. Alem disso, os documentos que o presidente assume que não foram dados (AEC), o próprio diz que dá a qualquer municipe, menos ao vereador porque este tem interesse pessoal, quem sabe até contra os interesses da câmara. Não foi ele que pôs a câmara em tribunal. Há ali muita confusão, muitos conflitos de interesse...
Caro António Centeio, sendo eu avesso a "politiquices baratas" e fugas à responsabilidade, assino por baixo do seu texto sem qualquer hesitação. No entanto, é minha convicção, ouvindo as partes com toda a atenção, de que do lado da Câmara Municipal, há gato escondido com rabo de fora. Isto é, alguém na Câmara Municipal está a esconder documentação ao vereador Francisco Cunha, indo contra a recomendação do CADA. Esta lengalenga de que todos os documentos lhe foram entregues, não passa de pura manobra de diversão e escusa. Afinal todos estávamos à espera de ver hoje aqui a prova provada, preto no branco, de que efetivamente o vereador recebeu os documentos que solicitou. De que o vereador tem andado a fabricar factos políticos para com isso tirar dividendos. E o que é que vimos? Nada! Ou tudo como dantes no quartel de Abrantes. Nada foi justificado. Nada é transparente.
A verdade objetiva, sai mais uma vez ferida de morte.
O cidadão não pode estar de modo algum, tranquilo.
Uma Câmara Municipal, como órgão de administração pública, não pode agir desta forma. Não pode deixar dúvidas desta natureza, nos seus munícipes. O cidadão exige rigor e transparência nos atos públicos. Doa a quem doer.
J. Antunes
Ainda bem que há pessoas com distanciamento político, que vêem as coisas por outro prisma.
Sai assim valorizado o Jornal Alpiarcense que muitos dizem detestar e ser até um blogue pouco ético, incómodo e sem importância. Se calhar lá terão as suas próprias razões. Só que não se pode ter a pretensão de agradar a toda a gente da política, quando se dá voz a todos eles.
O recado é também para aqueles lobos, que por vezes vestem a pele de simples cordeiros.
Ninguém deve estar imune à crítica política. Cada um que assuma os seus actos e responsabilidades.
O JA existe para noticiar e para que todos tenham voz e digam de sua justiça. O resto, não nos cabe a nós julgar.
R.Y
Caro António Centeio também acho que este assunto da documentação já cheira mal, não por culpa do JA como é evidente que se desdobra a publicar comentários e opiniões para ver de onde afinal sai a verdade.
Isto pode até ser prejudicial ao jornal, em termos de quebra de leitores.
Mas uma coisa é certa: mesmo que falte algum documento ao vereador, serão assim coisas de tão grave importância que levem o presidente a perder o mandato?
Sinceramente custa-me a crer. Tenho para mim que o presidente da câmara de Alpiarça é pessoa de bem, quanto ao seu antagonista, não sei se poderemos dizer o mesmo...
E por aqui me fico!
Este termo do "cheira mal" já é nosso conhecido nestas páginas e, deve partir da mesma pessoa que, quando o assunto não lhe convém diz que "a coisa já começa a cheirar mal!" Pudera! Começa a ficar um fedor autêntico para ele.
Depois, repare-se nesta análise, feita ingenuamente ou não, para amedrontar o responsável do JA:
"Caro António Centeio também acho que este assunto da documentação já cheira mal, não por culpa do JA como é evidente que se desdobra a publicar comentários e opiniões para ver de onde afinal sai a verdade.
Isto pode até ser prejudicial ao jornal, em termos de quebra de leitores."
Claro que esta pessoa não tem a mínima noção daquilo que está a dizer. Compara um jornal a uma mercearia de bairro ou coisa parecida, em que as notícias negativas da loja, afastam a clientela. Uma verdadeira imbecilidade em termos de lógica de comunicação.
Em suma, para além do "mau cheiro" que estes assuntos lhe trazem, não está nada preocupado em saber de que lado é que está a RAZÃO e a VERDADE.
Mesmo que falte entregar uns "papelitos" ao vereador da oposição, no seu ingénuo entender, o importante é que o presidente não perca o mandato que lhe foi conferido pelo voto da maioria.
Finaliza, como não podia deixar de ser, com um pontapé rodopiante e pouco certeiro, no vereador Cunha, um agora "antagonista" de estimação, que não constava nos planos do baluarte comunista de Alpiarça.
Na verdade, é preciso muita pachorra para aturar estes “melros”!
E esta hein!
X. Frade
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