Depois de, em 2013, o Fisco ter auditado mais de dois milhões de contribuintes face aos benefícios fiscais concedidos pelo Estado português, cerca de 17.500 empresas e famílias vão 'ficar a perder' este ano, notícia o Diário Económico.
Segundo a mesma publicação, o imposto onde se regista o maior número de cancelamentos neste âmbito será no IRS (Rendimento Social de Inserção), com o cancelamento de deduções de prémios de saúde, de valores aplicados em Planos Poupança Reforma (PPR), atingindo um valor histórico desde 2007, com mais de 5.500 beneficiários a serem atingidos por esta medida.
Explica o Diário Económico que esta situação é sempre precipitada por dívidas ou irregularidades dos contribuintes, sendo que destes a larga maioria são particulares, registando-se 14.170 casos. Relativamente aos benefícios aplicados no Imposto MunicipaI sobre Imóveis (IMI) serão 3.350 o número de cancelamentos.
Os dados agora conhecidos têm por base o relatório de actividades de combate à fraude e evasão fiscal, entregue na Assembleia da República.
Noutro ponto, de destacar também o valor cobrado em IRC ( Imposto Sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas) ao setor bancário registou o seu ponto mais elevado de sempre, chegando aos 30% em 2012, sendo que em 2010 este valor era de apenas 16 pontos percentuais.
Neste particular, também o setor energético registou o seu mais elevado ponto, sendo que a taxa média efetiva de tributação em IRC atingiu os 31%, em 2013, quando em 2010 era de 23 pontos percentuais.
«NM»
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