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domingo, 3 de fevereiro de 2013

ELEIÇÕES: "A famosa dívida em 2009 não é muito diferente da herdada da CDU ao tempo"

O maior partido de Alpiarça em 2009...
Sabe informar-nos qual foi a votação da CDU nas eleições anteriores?
Acha que só o PS beneficia dos independentes e que o eleitorado que votou em 2009 é fixo CDU?
A maioria dos eleitores são os que decidem as eleições e ora votam CDU, ora votam PS e até poderão votar em massa na lista de independentes.
Quem sabe o que acontecerá daqui a uns meses?
Pelo menos o meu voto não pertence a ninguém e tenho votado de acordo com a minha consciência.
Umas vezes PS, outras CDU, outras nem voto...
A famosa dívida em 2009 não é muito diferente da herdada da CDU ao tempo.
Ou já ninguém se lembra da dívida ao FFH que também essa precisou de ser renegociada?
O que a CDU fez foi simplesmente renegociar uma dívida a curto prazo para longo prazo, e que pelos vistos e pelos números ontem noticiados neste jornal, está novamente a aumentar.
Quando as receitas são menores que a despesa, TEMOS UM GRANDE PROBLEMA!
Em Alpiarça ou em qualquer parte do mundo.
As grandes obras "CDU", foram quase todas lançadas e feitas as candidaturas durante o governo PS.
Os alpiarcences não têm memória de peixe, mas também estão fartos de demagogia barata.
Ninguém se ilude com obras eleitoralistas e de fachada que nada acrescentam à vida da maioria dos Alpiarcenses.
Não foi por se fazer um centro escolar que melhoraram os rankings educativos. Antes pelo contrário...
Essa é que é a verdade. Nenhuma das obras referidas era prioritária e apenas aumentarão os impostos que no futuro o povo pagará.
Queríamos era investimentos produtivos, empregos, etc...
Noticia relacionada:
PRAÇA PÚBLICA: "Os Alpiarcenses não têm memória de...":

1 comentário:

Anónimo disse...



A nova «sopa dos pobres»
«A primeira onda da automatização (da revolução industrial) teve o seu maior impacto sobre os operários; a nova revolução em curso está começando a ameaçar os escalões médios da comunidade corporativa ou seja, a estabilidade e a segurança do grupo político mais importante do mundo ocidental – a classe média» (Manuel Castells, «A encruzilhada do futuro»).

«A classe média é uma camada social presente no capitalismo moderno. Convencionou-se defini-la como possuidora de certo poder aquisitivo e de um padrão de vida e de consumo razoáveis, de forma a suprir, não apenas as suas necessidades de sobrevivência como, também, expressões variadas de lazer e de cultura, embora sem chegar aos padrões de consumo das classes superiores. A classe média surgiu como consequência da consolidação do capitalismo» Wilkipédia, «Classe média»).

«A concentração da riqueza num pólo desencadeia simultaneamente a acumulação da miséria, o sofrimento no trabalho, a escravidão, a ignorância brutal, a degradação mental, isto no sentido oposto ao visado, ou seja, na própria classe que gera o seu produto sob a forma de capital» (Karl Marx, “O Capital”, Volume I).

O que actualmente se passa em Portugal bem pode generalizar-se a todos os outros estados capitalistas. O que é diferente entre uns e outros é o volume das reservas financeiras de que dispõem e os graus de convicção da resistência oposta ao poder político pelas massas populares organizadas. Quanto ao plano de ataque do grande capital às conquistas democráticas, ele mantém-se igual a si próprio. Agravamento da pobreza, do fosso entre ricos e pobres, dos escândalos fraudulentos, do desvio de verba orçamentais para a banca privada, da transferência de poderes políticos para o poder financeiro, etc. Os centros de decisão estatais vão sendo entregues, deliberadamente, nas mãos do estrangeiro, da banca mundial e da Igreja.