“ Jornal Alpiarcense” oferece aos seus leitores um documentário de curta duração (36,07) feito em 1928 pelo realizador Abel Pratas.
No documentário podemos ver como eram as ruas de Alpiarça; como as pessoas circulavam; as “juntas de bois” nas vindimas; as mulheres a lavarem na Vala; as casas seguras por estacas por causa das inundações; a presença de um lobo na “charneca”; os pastores; o pastar do gado bravo; os poucos automóveis, a entrega da bandeira; a indústria das passas; a beleza e pobreza dos pescadores do Patacão, etc.
Neste filme também podemos ver como era Alpiarça no inicio do século passado e como é hoje.
Muita coisa mudou, e de que maneira.
Como “memória" o link do mesmo ficará guardado nos arquivos deste jornal para além de ficar disponível (na coluna do lado direito) para que o leitor possa, sempre que quiser, ver as imagens do passado alpiarcense.
Um passado que nos deve orgulhar porque faz parte da história alpiarcense e que um colaborador deste jornal teve a amabilidade de nos enviar.
Para ver o filme basta carregar em:
http://www.cinemateca.pt/Cinemateca-Digital/Ficha.aspx?obraid=4569&type=Video
17 comentários:
Espectacular. Adorei ver a minha terra em tempos idos e as suas tradições.
Como és bela Alpiarça
Parabéns pela excelente recolha. Basta ver a actividade que Alpiarça tinha e a que tem hoje e vê-se o porquê de Alpiarça ser hoje uma terra pobre.
Isabel Figueiredo: Adorei ver este filme. Excelente!
(Do Facebook)
Daniel Coelho: Verdadeiramente fantastico!!!! Por estas reliquias é que eu amo a minha terra!
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Manuel Coelho: Filme muito interessante e digno de ser visto, para se ter ainda melhor a noção do que era então o Ribatejo
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Alexandre Gama: Registo fantástico! Lamento somente que ao caminhar por Alpiarça assista cada vez mais à degradação de inúmeros imóveis de particulares que são verdadeira relíquias arquitectónicas e que tanto diferenciam Alpiarça! Algumas delas como profissional de fotografia e vídeo desejava fotografá-las e registá-las ....
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Teo Ribeiro: obrigada adorei ver como era a vila vizinha de almeirim penso que nesse tempo pertencia ao concelho de almeirim, ou nao?
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Joao Castelao Almeida Santo: Lembrem-me por favor onde e esta casa? Conheco mas nao me lembro grrrrrrr :) obrigado
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Bruno Silva, Débora Cunha, Susana Ferreira e 4 outras pessoas gostam disto..
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Alpiarça minha querida terra. Quando vi este filme as lágrimas correram-me pela cara. Alpiarçe terra das minhas raizes, dos meus antepassados, como tenho saudades de ti e de pisar a tua terra.
Obrigado JA
Emília de Abreu, Fábio Schleck, Vanda Luciano e 12 outras pessoas gostam disto..
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Ria van Leur, Emília de Abreu, Fábio Schleck e 13 outras pessoas gostam disto
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Fernanda Vicência, Paulo Duarte Sardinheiro e Ilda Cordeiro gostam disto..
Em tempos disseram-me e agora acredito depois de ver este filme que nos anos 30 e 40 Alpiarça nada devia a Almeirim, a sua pujança, o seu povo laborioso, as suas gentes trabalhadoras engrandeceram-na e daí que tenha sido "arrancada" ao concelho de Almeirim como freguesia e tenha passado a concelho. Pena talvez que como se refere no filme "Vale da Cavalos" não tenha continuado como freguesia integrante de Alpiarça porque os Valcavaleiros sempre cá trabalharam nos campos e oficinas e até praticavam os mesmos horários e jornas. Foi pena que em determinada altura Alpiarça não tivesse tido aquele empurrãozinho industrial que tiveram outros concelhos eminentemente agrícolas para fazer o equilíbrio. Mas mesmo só dependente da agricultura Alpiarça já foi próspera antes da malfadada PEC (política agrícola comum) nos ter mandado destruir a agricultura e as pescas e grande parte do tecido industrial). Agora outras razões se levantam e a ministra da agricultura, já clama que precisamos de mais e melhor agricultura, que precisamos de cultivar os nossos campos e que não devemos estar tão dependentes dos estrangeiros. Mas muito cuidado com a liberalização dos preços e a tal lei da oferta e da procura e a subjugação dos agricultores às grandes redes de distribuição que compram os produtos aos agricultores por "tuta e meia" evendem-nos multiplicando os preços 3, 4 e 5 vezes.
Não precisamos de teorias marxistas, nem fascistas, nem economicistas, nem de coisa nenhuma o que nós precisamos é de governantes que pensem mais em quem produz e em quem trabalha e que castiguem quem mais ganha e quem enriquece roubando e fazendo falcatruas.
Processos como o Face Oculta, caso BPN, caso Dias Loureiro e agora Duarte Lima são uma pequena amostra do que este "galifões" roubaram a este país e que agora querem que todos paguemos.
Para terminar VIVA ALPIARÇA!
Nuno Peixinho obrigado pelo legado
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Kathy Centeio Fantástico!
Que magnifica...
Pode ser que com esta divulgação cheguemos mais longe... :)
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Talvez este vídeo relembre as pessoas que a nossa vila já o é há muitos anos e muitos, nasceram, viveram e morreram aqui. Talvez fosse bom a PRESERVAÇÃO da vila como ela sempre foi e é pena que a câmara construa verdadeiros atentados arquitectónicos que em nada ajudam a conservar a nossa história... até existem prédios em altura como nas cidades! Porém fico contente de alguma iniciativa particular neste aspecto que reconstrói a vila e vai tendo algum sentido de património. Obrigada.
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