Para
além das Câmaras de Almeirim Cartaxo, Chamusca, Santarém e Rio Maior que estão
a dar uma certa atenção à criação de ‘hortas sociais” também conhecidas
como ‘Hortas Comunitárias’ agora aparece a Câmara de Tomar.
Para
o efeito a autarquia tomarense vai assinar um “protocolo de gestão e
conservação da Quinta de Marmelais”, com a Direção Regional
de Agricultura e Pescas de Lisboa e Vale do Tejo (DRAPLVT) para a criação
de ‘Hortas
Sociais’”.
Numa vasta
“propriedade
com a área de 52.480 m2 e excelentes condições agrícolas” a autarquia pretende “expandir
a sua intervenção na mesma área, nomeadamente promovendo hortas sociais e
atividades pedagógicas, entre outras, bem como outros projectos ligados à
agricultura”.
Em Almeirim, a
iniciativa é recente e já tem actualmente mais de 150 pessoas que estão
envolvidas no cultivo.
No concelho do Cartaxo,
por iniciativa da Eco Cartaxo – Movimento Alternativo Ecologista, começaram a
ser cultivados na Quinta das Pratas, inicialmente, 14 talhões. Os valores do
campo foram redescobertos e a adesão dos habitantes foi uma boa surpresa para
os seus empreendedores. Rapidamente, foram preenchidos os 22 espaços
disponíveis, atingindo-se os 100% de ocupação. Estima-se que estejam envolvidas
nesta iniciativa entre 50 a 60 pessoas, que perfazem um grupo heterogéneo
englobando diferentes níveis sociais, de formação e faixas etárias, à
semelhança do que acontece nas restantes hortas da região. O fim primordial dos
alimentos é o consumo familiar, apesar de ser permitida a comercialização
dos produtos.
Em Rio Maior, a iniciativa avançou com a distribuição de 31
talhões, dos 44 disponíveis. O terreno com cerca de 1.800m2 dispõe de
abastecimento de água, uma zona de compostagem e arrumos.
A antiga Escola Prática de Cavalaria, em Santarém, foi o primeiro
local a receber um projecto desta natureza. Levado a cabo pela Casa Solidária
das Artes e Ofícios, o projecto, na altura pioneiro, data de 2011. Ao
contrário dos exemplos anteriores, as hortas foram criada
estritamente numa prespectiva de apoio social a famílias afectadas pelo
desemprego ou em situação de carência socioeconómica. Aqui encontraram uma
ocupação que ajuda a manter hábitos de trabalho e proporciona a aquisição de
competências profissionais, no âmbito da agricultura tradicional.
As hortas comunitárias são uma realidade um pouco por todo o país
e chegaram ao Ribatejo para promover uma alimentação saudável e um novo
conceito de comunidade, baseado no estreitamento de laços entre habitantes e na
optimização da qualidade de vida nos centros urbanos.
O espírito comunitário que se vive entre os horticultores
estende-se à manutenção, feita de forma participada, e à aprendizagem conjunta,
usufruindo da sabedoria dos mais experientes. Cultivam e consomem os frutos do
próprio trabalho numa experiência que será, no mínimo, enriquecedora.
A obtenção dos lotes não está dependente de qualquer pagamento e
os critérios de seleção baseiam-se na ordem de chegada das inscrições e na
proximidade da residência ao local das hortas. Contudo, os materiais necessários
são da responsabilidade do horticultor que, caso não os possua, terá de os
adquirir.
Será a proposta do ‘TPA/PSD/MPT’ um caso a estudar?
«Fontes: ‘A Folha’ e o ‘Ribatejo’»
7 comentários:
Então? Ninguém faz um comentário a favor ou contra? Ou só se manifestam quando é para atacar os homens do TPA?
Com os preços da água vai ser difícil fazer hortas em Alpiarça, pois pelo consumo de água para regar as hortas estamos a pagar, taxas de toda a ordem (esgotos e lixo), assim certamente não dá.
É pena pois quem tem mais dificuldades, nunca poderá sequer pensar em ter uma horta....
Sem água, só mesmo em terrenos de cultivo, tipo sequeiro. Isto é, que só produzem em época de chuvas.
Isto é muito giro, mas e pergunto eu a estes iluminados, se são eles que vão pagar a conta da água, se pagam o furo e a respectiva conta da luz para por a bomba a tirar água, e neste caso não esquecer da taxa do audiovisual, ou também está incluido no vosso projecto uma turtúlia onde se pode ver tv enquanto rega a horta? Será assim tão fácil?
Depende do local das hortas, se for como antigamente se fazia, pela beira da vala ou do tejo, perto da corrente da água não vejo que se faça muita despesa, mas não esquecer que uma horta é como uma ( BELA MULHER) quer ser tratada com carinho e não desprezada.Ou então outra hipótese um furo para cada cinco hortas, porque se forem mais acaba tudo à briga.Mas há sempre quem comece, mas contem que só metade chegam ao fim.
Mas quem é que suporta todos esses custos? É só isso que pretendo saber, será assim tão difícil de dizer, se têm este dito projeto provavelmente diz lá quem suporta as despesas, ou não acautelaram esse facto que é o mais importante, ou não interessa divulgar, vá lá não sejam assim e informem tudo.
O senhor vereador propôs a criação de hortas ? não compreendi quais, onde,e para quê?
Estou entusiasmado com a ideia fala-se em sociais, como é ? É social à maneira da politica do seu partido?Comunitária? é tudo em comum? enfim estou esperando o projecto e que o apresentem com o projecto de actividades, despesa e para quém é dirigidas estas hortas.
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