Eleitos de Almeirim consideram fundamental o investimento de 10 ME realizado pela ÁGUAS DO RIBATEJO no concelho
Abastecimento de Água e saneamento com “elevada” qualidade nas quatro freguesias e com uma cobertura superior a 90% da população
Os eleitos do Município de Almeirim reconhecem que o investimento de 10 ME realizado pela Águas do Ribatejo nas obras em fase de conclusão é uma mais valia para as populações e que o Município por si não teria capacidade para realizar estas obras.
Sem estes investimentos, a curto prazo, estaria comprometida a qualidade no abastecimento de água e no tratamento de esgotos. “Almeirim tomou a melhor opção e basta comparar com o que está a acontecer nos concelhos que seguiram outro caminho para verificar que este é o melhor modelo”, referiu o Presidente da Câmara Municipal de Almeirim, Pedro Ribeiro, no final duma visita de trabalho aos principais equipamentos construídos e requalificados nas quatro freguesias, na tarde de sábado, 15 de fevereiro.
As novas estações de tratamento de água de Almeirim e Benfica; os novos reservatórios de Fazendas de Almeirim, Benfica e Almeirim; as ETAR para tratamento de esgotos em Paço dos Negros e Raposa foram alguns dos equipamentos visitados por cerca de quatro dezenas de autarcas.
Moura de Campos, Diretor-Geral da ÁGUAS DO RIBATEJO, destacou a imponência da ETAR intermunicipal Almeirim/Alpiarça, implementada num terreno de 18 ha, junto ao Paul da Goucha, com lagoas gigantes a céu aberto onde o esgoto é tratado de forma natural e com reduzidos custos de energia. A ETAR, seis estações elevatórias e quase 20 km de condutas nos municípios de Almeirim e Alpiarça, custaram 5,3 ME.
Durante a visita , os eleitos observaram bandos de aves que nidificam na ETAR e várias espécies numa flora abundante. Para surpresa de alguns, o cheiro a esgoto só apareceu na fase final do tratamento, apesar da estação estar em pleno funcionamento recebendo os esgotos de Almeirim e Alpiarça. “Antes destas obras, os esgotos corriam diretamente para a linha de água e para a Vala de Alpiarça. Hoje temos parâmetros de elevada qualidade no tratamento”, referiu o Diretor-Geral.
Moura de Campos explicou que este equipamento, com um excelente enquadramento paisagístico, é amigo do ambiente porque tem impactos ambientais “muito reduzidos” e um baixo consumo de energia. “Temos essa preocupação na aquisição dos equipamentos.
Os custos reduzidos de energia e de manutenção são fundamentais para garantir a sustentabilidade do projeto”, sublinhou, referindo que o custo da energia tem um peso muito significativo na produção de água e no tratamento de esgoto.
O Presidente do Município, Pedro Ribeiro realçou que com a conclusão das obras que estão em curso no concelho, fica garantida uma cobertura superior a 95% a nível do abastecimento de água com reservas para cerca de 48 horas em caso de avaria no sistema, e a 90% no saneamento. Almeirim fica ao melhor nível da União Europeia e com equipamentos preparados para um horizonte temporal superior a 20 anos.
Os investimentos realizados foram financiados pela União Europeia, mas a AR assegura o financiamento da sua comparticipação recorrendo à banca com pagamento de 3ME em juros e amortizações em 2013. “Este valor é pago com a receita das faturas, são todos vocês consumidores que pagam porque a empresa não tem outras receitas e os municípios estão impedidos de colocar dinheiro na AR”, referiu o Diretor-Geral Moura de Campos, sublinhando que por decisão de todos os presidentes, os resultados líquidos apurados são canalisados para investimento em obras e infraestruturas e para atenuar as atualizações no tarifário.
O Presidente da Câmara Municipal de Almeirim explicou que apesar dos consumidores pagarem mais pelos serviços do que pagavam quando a gestão era municipal, estão a pagar um valor justo e “muito inferior” ao dos outros sistemas da região. “Se verificarem o quadro comparativo dos tarifários, entendem porque esta é a melhor opção para todos nós”, realçou.
Moura de Campos explicou ainda a responsabilidade social que assegura redução na fatura para famílias de menores recursos económicos, famílias numerosas, instituições sem fins lucrativos e autarquias.
Entidade Gestora
|
5 m3
|
10 m3
| ||
Valor
|
%
|
Valor
|
%
| |
Águas Ribatejo (2014)
|
7,86 €
|
13,79 €
| ||
Águas Santarém (2014)
|
10,12 €
|
28,71%
|
16,51 €
|
19,69%
|
SMA Abrantes (2014)
|
12,01 €
|
52,64%
|
18,73 €
|
35,84%
|
Águas de Alenquer (2013)
|
17,83 €
|
126,66%
|
29,76 €
|
115,81%
|
Cartágua (2013)
|
9,80 €
|
24,55%
|
19,05 €
|
38,11%
|
Águas Azambuja (2013)
|
10,17 €
|
29,31%
|
18,60 €
|
34,85%
|
SMAS Tomar (2013)
|
16,29 €
|
107,08%
|
24,11 €
|
74,86%
|
CM Entroncamento (2013)
|
9,35 €
|
18,92%
|
17,23 €
|
24,94%
|
CM Golegã (2013)
|
4,18 €
|
-46,83%
|
7,18 €
|
-47,91%
|
Ourém (2013)
|
8,34 €
|
6,07%
|
13,97 €
|
1,29%
|
Sem comentários:
Enviar um comentário