Um total de 26 941 portugueses esperava, a 31 de Dezembro de 2008, por uma operação às cataratas, apesar do investimento realizado pelo Governo, que gastou 28 milhões de euros para reduzir, em seis meses, o número de doentes a operar.
Apesar do elevado número de pessoas em lista de espera, o primeiro-ministro, José Sócrates, e a ministra da Saúde, Ana Jorge, classificam os resultados do Programa de Intervenção em Oftalmologia (PIO), apresentado ontem em Coimbra, como "um êxito". "
Tínhamos um problema e resolveu-se com o Serviço Nacional de Saúde. Isto envergonhava o País", disse José Sócrates, referindo-se às 83 255 operações realizadas em 2008, mais do que as 56 458 registadas em 2007. O tempo médio de espera está em dois meses e meio.
Satisfeito com o facto de o Governo pôr os médicos a operar mais e a fazer mais consultas, evitando que mais portugueses se desloquem a Cuba, está o presidente da Câmara de Santarém, Moita Flores. "Quando enviámos 12 doentes a Cuba, Santarém foi o epicentro de um sismo com lóbis a castigarem-nos e a insultarem-nos. Fico feliz porque a nossa provocação fez o Governo reagir e o resultado são os números agora divulgados".
Satisfeito com o facto de o Governo pôr os médicos a operar mais e a fazer mais consultas, evitando que mais portugueses se desloquem a Cuba, está o presidente da Câmara de Santarém, Moita Flores. "Quando enviámos 12 doentes a Cuba, Santarém foi o epicentro de um sismo com lóbis a castigarem-nos e a insultarem-nos. Fico feliz porque a nossa provocação fez o Governo reagir e o resultado são os números agora divulgados".
«CM»
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