Défice piora
um milhão de euros em relação aos resultados já negativos da Santa Sé em 2013.
O Vaticano
deu a conhecer esta quinta-feira que o défice do ano passado ascendeu a 25,6
milhões de euros, mais 1,1 milhões de euros quando comparado com 2013.
De acordo
com o cardeal George Pell, responsável pela Economia do estado católico, este
retrato das contas conjuntas da Santa Sé e a administração do Estado do
Vaticano é o mais completo e fiel até à data, segundo o jornal The Wall Street
Journal.
Só em salários
dos 2.280 empregados, o Vaticano aplicou 126,6 milhões de euros. E o Papa já
avisou que não vai haver despedimentos. "O Santo Padre disse que não quer
nenhum trabalhador despedido e eles não serão despedidos", garantiu o
cardeal. No entanto, há um grupo de trabalho a estudar formas mais eficientes
de organização interna.
Contudo, se
não fosse a melhoria do retorno dos investimentos no ano passado, o défice
seria ainda maior - 37,2 milhões de euros -, notam as autoridades
eclesiásticas, que admitem a necessidade de uma estratégia
"sofisticada" de investimento para proteger o património da Igreja do
"mundo económico exterior".
Ainda assim,
a cidade-estado do Vaticano registou um excedente de 63,5 milhões de euros,
quase o dobro do registado em 2013.
Este balanço
- feito em 2014 pela primeira vez de acordo com as normas contabilísticas
internacionais, tal como está a acontecer este ano - prepara ainda as contas
daquele Estado para uma transição para novas "políticas".
«E»
Sem comentários:
Enviar um comentário