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segunda-feira, 9 de junho de 2014

SEGURO EXIGE AÇÃO


O Secretário-Geral do PS apelou ontem ao Presidente da República para que “deixe as palavras de circunstância que podem ser ditas em qualquer altura” e passe à ação, nomeadamente convocando “todos os partidos com assento parlamentar para uma reunião” bem como o próprio Conselho de Estado. António José Seguro justifica este apelo com a situação de “afronta” do Governo à Constituição e com as declarações do Primeiro-Ministro sobre a forma como são escolhidos dos Juízes do Tribunal Constitucional, declarações que considera “não aceitáveis em democracia”.
O líder socialista alertou também para a “situação de emergência” que o País atravessa, bem como para a existência de uma carta do governo português ao FMI que “foi feita nas costas dos portugueses, cujo conteúdo não se conhece” e que” pode esconder novas medidas de austeridade”, nomeadamente “mais cortes contratados". Para António José Seguro, "é inaceitável que em democracia existem documentos que vinculam o Estado português e sejam considerados secretos".
Além das criticar o Governo por sistematicamente tentar governar contra a Constituição, Seguro acrescentou: "Sabem o que penso há três anos. A estratégia de empobrecimento não resolve os problemas do país. Continuaremos a apresentar propostas para colocar o país na prioridade do crescimento económico. Por isso, apresentamos um plano de reindustrialização do País, onde um dos eixos é a agricultura e o subsolo português". Esta foi a resposta à pergunta sobre se o PS está preparado para eleições antecipadas.
O Secretário-Geral socialista aproveitou a visita à Feira Nacional de Agricultura para sublinhar a necessidade de “um novo desígnio, a criação de riqueza e de emprego”, pedindo aos portugueses para que apostem no consumo de produtos nacionais, promovendo o equilíbrio da balança alimentar e a preservação de recursos e de postos de trabalho. 

«De: Federação Distrital PS Santarém»

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