.

.

.

.

segunda-feira, 16 de junho de 2014

Nova austeridade até 2019 com tesourada de sete mil milhões


O Banco de Portugal (BdP) pronunciou-se  sobre o pós-troika que se avizinha mas as previsões não são de todo as melhores. No Boletim Económico do verão, a entidade alerta para a eminência de mais austeridade até 2019: são necessários cerca de sete mil milhões de euros em cortes e impostos, montante que sairá, claramente, do sítio do costume, o bolso dos portugueses.
São sete mil milhões de euros que devem entrar nos cofres do Estado nos próximos cinco anos. Esta é a previsão do Banco de Portugal (BdP) que, no seu Boletim Económico do verão, traçou mais uma longa linha de austeridade em Portugal.
De acordo com a imprensa económica desta quinta-feira, as medidas de austeridade irão manter-se até 2019, data em que os ditos sete mil milhões de euros em cortes e impostos devem já ter sido amealhados pelo Estado. Ao que o BdP indica, são necessárias medidas avaliadas em 4% do PIB nacional e até 2019 os juros da dívida pública passarão a custar 1,4 mil milhões de euros por ano.
Destes sete mil milhões de euros, apenas 25% do total será obtido por via de medidas substitutivas, o que implica 5.250 milhões de euros alcançados por via direta dos bolsos dos portugueses. Além disso, 76% desta nova austeridade será paga em novos juros.
O ajustamento nos próximos cinco anos deverá ser feito na sua maioria pela próxima legislatura, mas é já previsível um aumento do custo de vida no país, que vai subir mais 0,8 pontos do PIB até 2019.
«NM»

Sem comentários: