As taxas de IMI (Imposto Municipal sobre Imóveis)
propostas pela Câmara de Alpiarça, que mantêm os valores máximos, não
foram votadas na sessão da assembleia municipal tendo o ponto sido
retirado da ordem de trabalhos. Tudo porque o presidente da assembleia,
Mário Santiago (independente eleito pela CDU), mostrou “muita”
preocupação com o impacto que estas medidas vão ter nos cidadãos do
concelho.
“Se aplicarmos a taxa máxima
vamos ter que nos confrontar, daqui a um ano, com situações de muitas
pessoas que não vão ter capacidade financeira para pagar os impostos e a
sua casa”, considerou.
3 comentários:
felizmente ainda há quem pareça ter algum discernimento e se preocupe realmente com os alpiarcenses. Assim é que se trabalha, todos unidos pelo bem dos alpiarcenses e pela vossa terra.
O Presidente da Câmara tinha OBRIGAÇÂO de apresentar a sua proposta de aumento do IMI mostrando alguma sensibilidade para o período catastrófico que se avizinha para os contribuintes, que em muitos casos vão pagar mais do que aquilo que recebem de reforma ou vencimento. Mas não, apresentou a proposta dizendo apenas que decorria da lei e do Plano de Saneamento (A QUE ELES NOS AMARRARAM!)e só admitiu pedir pareceres após a indignação do Presidente da Assembleia e da oposição. Infelizmente, só conhecemos as pessoas e a sua dignidade quando convivemos ou trabalhamos próximo delas.
Ou seja, aquilo que o PCP critica ao PSD em relação ao acordo imposto pela Troika foi o que fez em Alpiarça: baixar as calças aos credores.
Nada como ver esta gente com as batatas quentes nas mãos para ver que não são diferentes em nada daqueles que nos têm (des)governado.
Mais uma vez se prova que mandar bocas na oposição é uma maravilha.
Diz-se aquilo que os portugueses gostam de ouvir e não a realidade.
Quando têm de decidir, fazem precisamente o mesmo daqueles que criticam.
E há aqui algo que ainda ninguém falou...
O acordo de renegociação da dívida do município foi escondido aos alpiarcenses.
Nunca disseram que o município perderia autonomia financeira em matéria de impostos municipais.
Daqui a um ano, se forem afastados da câmara, o executivo seguinte vai ter de gerir financeiramente o município conforme o PCP/CDU decidiu e acordou.
Este País está podre! Do poder central aos municípios todos acham que o povo é burro para entender as suas governações.
Escondem, alteram, deturpam, mentem e o povo que se limite a pagar!
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