Evidentemente que não se deve fazer a separação de ninguém pela
militância política. Então quando isso é transposto para o desporto
jovem, muito menos.
Como diz e muito bem o comentador " sempre se
viveu da carolice de um grupo de pessoas que se dispunham a trabalhar
gratuitamente" e é pena que se tenha perdido o hábito de trabalhar como
amadores do desporto e não como profissão.
Aí é que começam as
discordâncias e o que interessa debater é se tem mais interesse afectar a
maior parte de recursos a uma só modalidade semi-profissional, ou por outro lado distribuir, como se costuma dizer, o mal pelas aldeias.
É meritório e assim deve continuar que se arranjem patrocínios privados, alguns ao abrigo da lei do mecenato.
Pelo facto de ser uma modalidade semi profissional não se deve fechar as portas à atribuição de subsídios camarários.
A
câmara e o município ao apoiarem a modalidade colhem benefícios
publicitários quando "Alpiarça" é nomeado nos meios de comunicação
social.
Agora, o lençol é curto. Quando se atribuem verbas significativas para uma modalidade, outras haverá que serão prejudicadas.
Por exemplo, está por demonstrar, e apenas a título de exemplo, se o retorno do triatlo é maior do que o do ciclo turismo.
Está
por demonstrar se a primeira modalidade tem mais praticantes que a
segunda. E está por demonstrar que não existam por exemplo alpiarcences
interessados a nível sénior em participar nos campeonatos de futebol do
Inatel, ou de veteranos, e só não o fazem porque hoje em dia as
deslocações custam uma fortuna.
Para finalizar pergunto se a câmara
estará disposta a apoiar na mesma ordem de grandeza outros desportos de
elite: karting, surf, motociclismo, golf, tenis, motonáutica, vela,
etc.
Parece-me que não, excepto se for com umas taças, ou 400 ou 500 euros (no máximo).
O que desejo é que o tal "lençol" tape todos os desportistas, e não só alguns.
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