Senhor Xico Frade, é sempre com muito interesse que leio os seus artigos
de opinião mas, não será que está a exagerar um pouco nas suas
afirmações desta vez?
Então a câmara tem dois pesos e duas medidas a avaliar por aquilo que diz e ninguém apresenta queixa ao organismo que superintende as autarquias?
Há já alguns anos fiz uma obra de poucos metros quadrados no quintal de minha casa, como se costuma dizer à sucapa. Dias depois era visitado pelo fiscal camarário que elaborou um auto de notícia que me viria a dar uma carga de chatices. Resultado, paguei uma coima de quinhentos e tal euros e tive de imediatamente mandar fazer uma planta e requerer a legalização de uma coisita de pouca importância. E, pelo que o senhor conta e afirma, há pessoas que fazem meia dúzia de obras não autorizadas, chamadas ilegais e pagam apenas uma coima referente à infracção, possivelmente pelo valor mínimo? E depois vão tendo as coisas sem pagar um avo porque as obras estão lá mas não existem sob o ponto de vista legal? Que grande confusão para a cabeça de um cidadão com uma cultura mediana como eu. Isso realmente não deixa de ser estranho e, quanto mim, necessita ser investigado por quem de direito.
Pelos vistos para alguns responsáveis camarários existem portugueses de 1ª e portugueses de segunda e, no meio destes, uma cambada de palermas?
Então como é?
Haja moralidade ou então há que denunciar este casos nas instâncias próprias.
Mas esta gente não tem vergonha?
E não serão as raposas velhas, funcionários mais antigos e até superiores, de carreira, que dominam alguns departamentos, com vícios adquiridos ao longo de anos, que são os verdadeiros responsáveis por estas "trapalhadas"? É que muitas vezes os presidentes e vereadores que apenas estão de passagem por um ou dois mandatos, não dominando a área técnica são obrigados a confiar nas ditas "raposas" e depois é o que se vê!
Por: Pedro C. Então a câmara tem dois pesos e duas medidas a avaliar por aquilo que diz e ninguém apresenta queixa ao organismo que superintende as autarquias?
Há já alguns anos fiz uma obra de poucos metros quadrados no quintal de minha casa, como se costuma dizer à sucapa. Dias depois era visitado pelo fiscal camarário que elaborou um auto de notícia que me viria a dar uma carga de chatices. Resultado, paguei uma coima de quinhentos e tal euros e tive de imediatamente mandar fazer uma planta e requerer a legalização de uma coisita de pouca importância. E, pelo que o senhor conta e afirma, há pessoas que fazem meia dúzia de obras não autorizadas, chamadas ilegais e pagam apenas uma coima referente à infracção, possivelmente pelo valor mínimo? E depois vão tendo as coisas sem pagar um avo porque as obras estão lá mas não existem sob o ponto de vista legal? Que grande confusão para a cabeça de um cidadão com uma cultura mediana como eu. Isso realmente não deixa de ser estranho e, quanto mim, necessita ser investigado por quem de direito.
Pelos vistos para alguns responsáveis camarários existem portugueses de 1ª e portugueses de segunda e, no meio destes, uma cambada de palermas?
Então como é?
Haja moralidade ou então há que denunciar este casos nas instâncias próprias.
Mas esta gente não tem vergonha?
E não serão as raposas velhas, funcionários mais antigos e até superiores, de carreira, que dominam alguns departamentos, com vícios adquiridos ao longo de anos, que são os verdadeiros responsáveis por estas "trapalhadas"? É que muitas vezes os presidentes e vereadores que apenas estão de passagem por um ou dois mandatos, não dominando a área técnica são obrigados a confiar nas ditas "raposas" e depois é o que se vê!
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3 comentários:
Mas alguém duvida que enquanto certas pessoas da câmara lá continuarem o sistema de trabalho é sempre o mesmo, com prejuizo dos municipes alpiarcenses?
Até gostava de saber o que fazem atualmente na câmara os engenheiros e os arquitectos.
Ainda se resolvessem os problemas que se arrastam há anos...
Ah pois o Facebook tem de se manter atualizado.
A maior parte das "trapalhadas" tantas vezes denunciadas publicamente e atribuidas às autarquias, devem-se sobretudo às "velhas raposas" que como funcionários públicos continuam a fazer tudo o que entendem, inclusivamente asneiras, sem que ninguém os responsabilize. Depois quando são apertados e a verdade começa a vir à tona, há que esconder, há que protelar, há que descartar responsabilidades, há que vencer quem protesta, há que fazer com que o reclamante desista quanto mais não seja pelo cansaço.
A isto chamam habilidades do "sistema".
Os eleitos políticos, presidentes e vereadores, fazem apenas algumas "comissões" ao serviço da câmara. Pouco tempo para conhecer o que vai no convento.
Daí estarem totalmente dependentes dos pareceres técnicos de quem conhece os meandros burocráticos dos serviços camarários. A velhice é um posto, como se diz em gíria militar e, isso parece justificar tudo.
Justifica até a força interna e externa destas "raposas".
O resto, já é por demais conhecido.
Ó senhor Pedro mas olhe que há em Alpiarça gente que fez muito mais do que o senhor, caso de águas-furtadas,anexos etc.sem dar cavaco a ninguém. Houve participação aos serviços da câmara pela parte do fiscal mas,o processo morreu em águas de bacalhau. Sabia disto?Quer dizer, não pagaram coimas pela infracção, não pagam IMI e continuam a gozar dos bens e ao mesmo tempo a gozar com os contribuintes que pagam, com a conivência de quem?.
Não se impressione porque esta é uma verdade nua e crua!
No fim de contas de quem é a culpa?
Dirão alguns:" Pois é, a culpa é do SISTEMA.
Mas também há quem diga, que o SISTEMA somos todos nós.
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