Estas contas estão feitas bastante por baixo, porque para além do vencimento os partidos também recebem um X por cada deputado e por cada voto. No entanto eu penso que TODOS os pequenos partidos desde o BE, ao CDS, passando pela CDU e os Verdes são todos necessários à nossa Democracia.
Os pequenos partidos são necessários e não nos podemos dar ao "luxo" de ter apenas DEMOCRATAS e REPUBLICANOS como nos EUA, seria redutor e não representaria todo o nosso povo.
Claro que 230 deputados são muita gente e 180 chegam e sobram, mas há que arranjar maneira de dar representação às minorias, como isso seria feito não sei, não sou político.
Relativamente ao que se está a passar em Portugal podemos todos ir-nos preparando para o pior. Privatizar em tempo de vacas magras é dar o ouro ao bandido. Sócrates só não privatizou mais porque alguns à sua esquerda não deixaram, mas isso não desculpabiliza a sua tremenda má governação.
Deixaram-nos à beira do abismo entregues à nossa sorte. Os Abutres pairam sobre a nossa cabeça e só esperam que fiquemos (ainda mais) moribundos para nos rasgarem a carne com as suas unhas e bicos, entretanto vêm os Vampiros que "chupam o sangue fresco da manada" e vem-nos à memória aquela frase batida "Este é o primeiro dia do resto da tua vida" ou então "Eles comem tudo... eles comem tudo e não deixam nada..."
Por: SommerNoticia relacionada:
É tão giro lançar pedras para o telhado do vizinho...
1 comentário:
Caro Sommer,
A representatividade dos pequenos partidos pode ser inclusivamente aumentada com a redução para 180 deputados.
Basta apenas que deixem de haver círculos distritais que nada representam e passem a haver círculos nacionais.
O método de Hondt aplicado aos círculos distritais só favorecem os grandes partidos.
Circula um mail na net com uma grelha que demonstra que todos os pequenos partidos subiriam o numero de deputados, e o MRPP e o PAN obteriam deputados.
O método é fácil: "X" eleitores, a dividir por 180 deputados dá "Y" votos necessários para eleger cada deputado.
Sempre entendi que 10 mil deputados no norte, no centro e no sul (30000 eleitores) merecem tanto um representante como os 30000 centralizados em Lisboa ou Porto.
Isso é que é a verdadeira representatividade democrática e não a actual palhaçada em que partidos com 50000 votos dispersos não têm um representante, e outros elegem deputados com 15 mil votos.
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