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Tenho-me
vindo a questionar do porquê de alguns alpiarcenses terem acreditado piamente
no Francisco Cunha de que ele lhes daria emprego se fosse eleito presidente.
Em primeiro lugar porque há regras (embora haja quem pense que não e por isso é que de vez em quando lá vem mais um processo em tribunal e uma condenação!) e, como diz o outro, isto não é a República das Bananas.
Em segundo lugar, porque todo o discurso desse candidato girou à volta do excesso de trabalhadores na Câmara e a necessidade de reestruturação dos serviços e demais.
Agora eu pergunto e ao mesmo tempo dou um exemplo. O caso do Carlos Coutinho. (foto) É trabalhador do Município de Alpiarça, ocupa um lugar do quadro, disseram-me. No entanto, tem vindo a desempenhar, com as influências do PSD, diversos cargos noutras instituições e não discuto que tenha competência para os mesmos. Não é isso que está em causa.
A minha pergunta é: O Francisco Cunha e os apoiantes, incluindo o próprio Carlos Coutinho e a sua mãe, que tanto criticam a gestão do pessoal na câmara, concordariam com a extinção desse lugar no quadro de pessoal? É que se for para rentabilizar, tendo-me sido dito que existe ainda esse lugar e não é ocupado há anos, para que serve? Não pode a CDU extingui-lo?
Porque, como já li aqui, isto de ter a fama sem ter o proveito, tem que se lhe diga.
Deixo esta reflexão, que serve tanto ao visado como ao próprio executivo. Talvez seja hora de dar o exemplo. É que uma pessoa que não tem nada a dizer do actual executivo tendo em conta a sua situação profissional e vai apoiar um condenado a prisão (é a verdade!), não entendo.
Em primeiro lugar porque há regras (embora haja quem pense que não e por isso é que de vez em quando lá vem mais um processo em tribunal e uma condenação!) e, como diz o outro, isto não é a República das Bananas.
Em segundo lugar, porque todo o discurso desse candidato girou à volta do excesso de trabalhadores na Câmara e a necessidade de reestruturação dos serviços e demais.
Agora eu pergunto e ao mesmo tempo dou um exemplo. O caso do Carlos Coutinho. (foto) É trabalhador do Município de Alpiarça, ocupa um lugar do quadro, disseram-me. No entanto, tem vindo a desempenhar, com as influências do PSD, diversos cargos noutras instituições e não discuto que tenha competência para os mesmos. Não é isso que está em causa.
A minha pergunta é: O Francisco Cunha e os apoiantes, incluindo o próprio Carlos Coutinho e a sua mãe, que tanto criticam a gestão do pessoal na câmara, concordariam com a extinção desse lugar no quadro de pessoal? É que se for para rentabilizar, tendo-me sido dito que existe ainda esse lugar e não é ocupado há anos, para que serve? Não pode a CDU extingui-lo?
Porque, como já li aqui, isto de ter a fama sem ter o proveito, tem que se lhe diga.
Deixo esta reflexão, que serve tanto ao visado como ao próprio executivo. Talvez seja hora de dar o exemplo. É que uma pessoa que não tem nada a dizer do actual executivo tendo em conta a sua situação profissional e vai apoiar um condenado a prisão (é a verdade!), não entendo.
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12 comentários:
Segundo ouvi, o Francisco Cunha prometeu foi criar empregos através da iniciativa privada, não na câmara.
Uma política contrária à da CDU, que cria emprego para a sua clientela à conta do erário público.
Está à vista na informação oficial que Alpiarça na gestão CDU passou a ser o 8º (!!!) município a nível nacional com maior peso de pessoal no orçamento.
Não é o Francisco Cunha que o diz, são estudos oficiais!
Começa aí a primeira mentira.
É verdade que há regras. Coruche demonstrou que havia, especialmente quando toca a dinheiros públicos.
Por cá, parece que ainda não chegaram. Se assim fosse não tinham sido utilizados meios públicos ao serviço de campanhas partidárias.
Em relação ao Carlos Coutinho, a sensação com que ficamos é que deve estar algum boy comunista perfilado para ocupar o seu lugar.
Desempenhando funções noutros organismos, não custa um cêntimo ao município de Alpiarça.
Ou será que pela mesma teoria devem ser extintos os lugares do professor Mário Fernando na Educação, do João Osório nas Finanças e dos outros vereadores nos seus empregos anteriores?
Então vamos todos dar o exemplo?
Pode reflectir nisto...
Um boy para ocupar o lugar??? Mas o autor do post defende a EXTINÇÃO do lugar!!!
Quanto ao caso do professor Mário Pereira, o lugar dele é necessário, tanto que deve estar alguém a sustitui-lo na escola. O mesmo se deve passar nas Finanças, a não ser que o partido do governo, o seu PSD, extinga a repartição de finanças. Já no caso do Carlos Coutinho é um lugar que está desocupado, logo não faz falta nenhuma. Estou certo ou estou errado?
Ó gentinha do maldizer e da desinformação, até parece que ninguém sabe que todo o PESSOAL NÃO DOCENTE das escolas(que era pago pelo ministério da educação) passou a ser pago pela camara, daí o aumento das despesas com pessoal, mas para dizer mal e criticar quando não há argumentos credíveis, nem se importam de passar por burros, informem-se antes de dizer asneiras
JL
Quantos funcionários não estão a desempenhar os seus lugares na autarquia e a ganhar brutos ordenados como se tivessem a despenhar a referida função? Esses sim deviam (com seriedade e confiança)ir para o olho da rua:-)
Rica ideia esta! Espero que o executivo da CDU reflicta sobre isto... Basta de serem "bonzinhos" para depois haver quem não dê valor nenhum a isso!
E não esquecer que os bombeiros são municipais(e quantos são?), logo também tem de se pagar os seus ordenados, os carros o combustível, os seguros, as revisões e o Imposto circulação.
JL
"Camarada" das 11:51, desinformação é o seu argumento.
O pessoal não docente passou para a esfera da câmara,mas tem as transferencias de verbas do Ministério da educação.
Se o quadro se mantiver, a 100000 euros de salários corresponderá 100000 euros de transferências centrais e não haveria qualquer alteração no rácio vencimentos vs. orçamento.
Se aumentaram o número de funcionários, desiquilibraram as contas.
Já agora, essa alteração terá sido exclusivo de Alpiarça?
Parece que não. Todos os municípios passaram a gerir o pessoal não docente ea reflectir os seus vencimentos nas contas municipais, pelo que o ranking de municipios foi feito com os mesmos pressupostos.
Recomendava-lhe que não medisse toda a gente pela sua bitola. Há burros que sabem fazer contas, e não é com qualquer justificação estapafúrdia que são convencidos.
Sobre o PCP/CDU também não admira que possa cantar “vitória” neste processo eleitoral. Era esperado - e não era, convenhamos, muito difícil. Um partido que se encontra fora do arco da governação, a partir do mundo do trabalho e de uma oposição à troika e às suas medidas de austeridade, cobra agora resultados eleitorais da imensa maioria dos trabalhadores que se opõem à direita e à destruição de uma vida digna para quem trabalha.
Mas não é uma vitória tão expressiva como vão cantar de galo. Senão vejamos. Uma apreciação mais fina dos números mostra-nos que, em 2009, a CDU já tinha obtido, a nível nacional 9,75% dos votos e agora sobe para 11,06% (cerca de 11.000 votos no total). Convenhamos que com o ódio que Passos e Portas provocam não é uma subida por aí além. Não se nega o seu crescimento e vitória eleitoral, mas o envelhecimento desta força política mantém-se, pois, num terreno super favorável (eleições autárquicas que requerem uma enraizamento local que o PCP tem), este partido não cresce de forma qualitativa.
Se o JA colocasse uma sondagem sobre a extinção deste posto de trabalho do Tito que não está preenchido e pelos vistos também ninguém sente a falta, eu votava a favor. Eu e muitos alpiarcenses.
A direita tem que sentir na pele as medidas que tanto defende, como se isso nunca lhes batesse à porta. Ainda por cima o Tito andou a apoiar um candidato como o Francisco Cunha contra este executivo actual que até lhe mantém o posto de trabalho. E ter um posto de trabalho é muito importante, porque a influência do PSD pode acabar ou a importância da pessoa dentro do partido pode diminuir.
Por isso eu achava muito bem que a CDU abrisse os olhos a estas situações e as corrigisse. Podem ser boas pessoas o presidente e os vereadores e isso é verdade, mas não devem ser "panconas".
Podemos enquadrar a extinção do posto de trabalho do Tito na mesma legislação aplicável aos membros da CDU que exercem funções na câmara.
Também eles deixaram lugares a que terão direito um dia que abandonem a CMA, se não seguirem outros caminhos.
Chama-se comissão de serviço.
Além disso, a CDU não têm de ser ou não "panconas". Tem de respeitar a lei e os princípios que regulam o serviço público.
Entendeu? Ou as suas motivações serão outras?
Acho que era bom ouvir a opinião do novo presidente da camara deste assunto.
Eu cá não estava para pagar um lugar de uma pessoa que nunca teve na camara e nem está em Alpiarça.
segunda via deste meu comentário.
Amigo das 14;56, o pais e a europa ou talvez 80% do mundo estão em crise não é pelo que os trabalhadores ganham, mas sim pelo que o capital ganha. NINGUÉM É CAPAZ DE TIRAR UM LITRO DE SANGUE DE UMA FORMIGA, pois não? Admite-se ganhos 90% mais do que um trabalhador com o salário mínimo?
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