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sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Alpiarça completamente transfigurada


Subimos a Rua Dr. Queiroz Vaz Guedes. As duas ruas que se nos apresentam pela esquerda estão “minadas” de magotes de romenos.

Grupos de adultos brincam, saltam e até dançam no passeio. As mulheres, do alto da janela ou encostadas à porta, assistem passivamente ao desenrolar das cenas que incomodam quem circula.

No passeio não são eles que deixam o passeio para dar passagem a quem pelo mesmo circula mas sim os peões que tem que ir para a rua porque tais “saltimbancos” não querem ou não podem interromper as suas danças tradicionais.

A “barulheira” que fazem ou os transtornos que criam para com os vizinhos ou estabelecimentos comerciais pouco lhes importa e pouco lhes diz respeito.

Nomeadamente na primeira rua do lado esquerdo, mais parece um “gueto” como aqueles que existiram no tempo do “Holocausto”.

Qualquer dia pouco nos falta para necessitarmos de um “salvo-conduto” para nela circular.

Do nosso lado direito, em pleno jardim, grupos de romenos ocupam os poucos bancos por ali existem.

Uns fumam, outros falam ao telemóvel e as mulheres, na grande maioria grávidas olham desconfiadamente para quem olha para elas.

Se estacionarmos o carro no “parque de estacionamento” do jardim de frente para estes grupos de romenos ficamos na dúvida se somos nós que estamos mal ou se são eles que estão a mais ou se desconfiam de nós tais são os seus olhares persistentes para quem estaciona a viatura mostrando olhares de uma profunda desconfiança.

Destas cenas, habituais nesta rua, algo nos chama a atenção: parece-nos que a vida lhes sorri e pouco se devem preocupar em saber se tem ou não o ordenado ao fim do mês ou se o emprego continua garantido.

Alguém lhes há-de pagar e sustentar!

Claro que os mesmos não trabalham e muito menos estão preocupados se tem “trabalho” ou muito menos em procurá-lo.

Não temem que o “patrão Estado” lhes deixe de pagar a ajuda social no final de cada mês.

Olhando este tipo de gente que a nossa sociedade tem que sustentar a questão que se apresenta é: se são eles que são “estrangeiros” em terra estranha ou se somos nós alpiarcenses que passamos a ser “estrangeiros” na nossa terra?

Alpiarça está completamente transfigurada ao ponto de já termos receio de estar ou andar por certas ruas tal são os grupos que por ali andam para continuarmos a não saber como se sustentam e muito menos do que vivem.

Mas o curioso é que nenhuma entidade ou autoridade se preocupa em saber de que vivem este tipo de gente.

4 comentários:

Barão de Troia disse...

Barão Tróia: Aqui por Almeirim, estamos na mesma, com a agravante de a esses se juntarem os da mesma laia itinerante mas que são supostamente portugueses, apesar de insistirem em viver num mundo próprio com leis próprias arrepiando qualquer laivo de respeito pela vida em sociedade, a isto chamase "multiculturalidade", que muita gente defende, eu por mim sem olhar a cores e credos chama-lho simples bandalheira, estamos reduzidos a um país de bandalhos!
(Obtido na nossa página do Facebook)

Barão de Troia disse...

Barão Tróia: Aqui por Almeirim, estamos na mesma, com a agravante de a esses se juntarem os da mesma laia itinerante mas que são supostamente portugueses, apesar de insistirem em viver num mundo próprio com leis próprias arrepiando qualquer laivo de respeito pela vida em sociedade, a isto chamase "multiculturalidade", que muita gente defende, eu por mim sem olhar a cores e credos chama-lho simples bandalheira, estamos reduzidos a um país de bandalhos!
(Obtido na nossa página do Facebook)

Maria Silva disse...

A proposito dos Romenos, alguem me disse que procurou saber a razão de terem rendimento minimo muito elevado (são vistos a levantar grandes quantias nos correios). O dito senhor diz que a justificação que lhe deram é a seguinte: N a Alemanha há muitos ciganos romenos, não querem lá mais, por isso preferem pagar a Portugal e Espanha para que cá estejam tem lógica. Não sei o nome do senhor de Almeirim nem quem lhe disse.
(Do Facebook)

Anónimo disse...

Agora o executivo CDU já pode propalar aos sete ventos que inverteu a tendência de redução de habitantes no concelho.
Trocou-se cidadãos produtivos, trabalhadores e respeitadores da lei por gente desqualificada, subsídio-dependentes e com propensão à marginalidade.
Não tardará muito e veremos à entrada da vila as placas dizendo " Village Alpiarça", a tradução de vila de Alpiarça para romeno (by Google).
Daqui a uns anos teremos o fenómeno que se passa em Lisboa e península de Setúbal em que os filhos dos emigrantes, já de nacionalidade portuguesa, usam TODOS os direitos que lhe dá a cidadania portuguesa, e os DEVERES ficam para os mesmos de sempre: quem trabalha no duro e paga impostos.
Xenofobia ou racismo é isto? Não me parece!
Exigir que TODOS, independentemente da etnia, cor da pele, credo religioso contribuam para o viver comum, a que se designou chamar de sociedade não é isso.
Como mente livre admito que exista quem queira viver à margem da sociedade.
Sempre houve! Hippies, eremitas (malteses), minorias étnicas, etc...
A diferença é que essa gente vivia na "sua". Por ser contra o "sistema" não o usava, não o parasitava e era-lhe hostil.
Tentavam ser auto suficientes e viver à margem.
"Estes" não. São contra as OBRIGAÇÕES, mas estão sempre a exigir os "seus" DIREITOS.
Por isso, venha quem vier por bem, disposto a trabalhar, integrar-se, criar uma vida.
Todos os outros...dispenso-os!