O Instituto de Segurança Social pretende dispensar quase 500 pessoas enviando-as para a requalificação. No entanto, revela o Jornal de Negócios, a entidade tem em regime de outsourcing mais pessoas a trabalhar do que as que pretende dispensar.
No entanto, em regime de outsourcing, aquela entidade pública emprega 812 pessoas, um número muito superior aquele que o Estado pretende dispensar.
Destes 812 funcionários, 692 estão responsáveis pela limpeza e 120 pertencem ao grupo de vigilância e segurança. “Todas estas funções podiam ser desempenhadas pelos assistentes operacionais”, garante ao Negócios Luís Pesca, da CGTP.
A mesma publicação refere que estes números foram enviados pelo Conselho Diretivo do Instituto de Segurança Social ao Tribunal Administrativo do Círculo de Lisboa, entidade que tinha dado razão à Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais que argumentava que este tipo de informação era essencial no âmbito do processo de requalificação em curso.
«NM»
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