O setor da Saúde em Portugal foi
dos mais atingidos pela política de austeridade. Segundo a Síntese Estatística
do Emprego Público (SIEP), em três anos saíram da Função pública 3528
funcionários, 959 médicos, 2107 enfermeiros, 448 técnicos de diagnóstico e
terapêutica e 14 técnicos de saúde.
A análise aos números do SIEP
revela um panorama idêntico em quase todas as áreas sociais. Da Justiça, por
exemplo, saíram 1218 profissionais entre 2011 e 2014: há menos 45 magistrados,
923 oficiais de justiça, 80 agentes da PJ e 170 guardas prisionais.
A Educação foi também muito
castigada, com uma queda de 24 626 funcionários, 451 de investigação
científica, 289 docentes universitários, 797 docentes do ensino politécnico e
23 089 educadores de infância e docentes do ensino secundário. No total, a
Função Pública perdeu 71 365 funcionários em três anos, a maioria devido a
reformas, mas que não foram substituídos.
«CM»
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